Parte 1
O Fluxo da Abundância
Somos todos intrinsecamente
abundantes. No entanto isto passa muitas vezes totalmente despercebido, podendo
traduzir-se em bem estar ou aflição, tudo depende do que estamos a criar.
Como grande parte dos seres
humanos que fazem parte das sociedades ditas modernas passam uma boa parte das
suas vidas atordoados no estado geral de hipnose que dita o que é certo,
errado, o que se deve temer, amar, fazer, ter, ser, etc, é difícil darmo-nos
conta que somos criadores da nossa própria “realidade” - ou, seja, do nosso
próprio mundo (cada um tem o seu).
Da mesma forma, buscamos
constantemente abundância daquilo que julgamos que nos faz falta e fugimos ou
lutamos contra a abundância daquilo que julgamos não ser bom – ambos sendo
processos de escassez. E ainda, contraditoriamente, na prática o que produzimos
é mais daquilo que dizemos não querer... e em quantidades absolutamente
avassaladoras!
Na verdade, em qualquer dos
casos, não estamos nem a fluir, nem presentes nas nossas vidas.
É que para nos sentirmos
abundantes e fluidos, é preciso estarmos no nosso corpo, no momento do Agora,
não divagando algures nas “bisbilhotices” do passado ou nas expetativas do
futuro, ou até na alienação de outros reinos e dimensões supostamente melhores
que esta.
Serve-nos de entretenimento
mantermos sempre o que julgamos necessitar fora do nosso alcance. Assim temos
sempre um “objetivo” rumo ao qual esbracejar. Por outro lado o “vício da
adrenalina” é algo tão sedutor que nos mantém presos pelos colarinhos,
arrastando-nos constantemente para o “drama”, para o supostamente “difícil”,
mau, desagradável, etc...
Usamos energia sob as mais
variadas formas para materializarmos as nossas vidas. Não somos energia –
usamo-la. Somos Consciência, vivendo num corpo de matéria energética e usando
Energia para se experienciar no plano físico. A Energia é infinitamente
abundante, pois pode ser sempre produzida a custo zero (quando eficiente), e é
completamente plástica – assume a forma que lhe dermos. Só que, quando é posta
em marcha ela busca sempre resolução – por outras palavras - assume qualquer forma
que seja, direcionada ou não. Não pode ser contida indefinidamente (por exemplo
raivas, mágoas contidas mais tarde ou mais cedo explodem, quer literalmente
quer no corpo físico) e quando seres de Consciência, que é o que somos, a usam
sem consciência disso, dispersam e desperdiçam muitíssima Energia – não há um
uso eficiente. As nossas crenças sobre a vida e o que é possível e o que não é,
o que é bom, mau, as ditas “Leis da Vida”, também limitam a forma como gerimos
o uso da Energia – e posto isto, o uso do nosso Tempo, do nosso Espaço, do
nosso Dinheiro, de todos os nossos recursos – tudo isto é nada mais que a
Energia que nela colocamos – fluida e consciente, ou limitada e inconsciente?
Pois bem, assim se tolhe o
fluxo abundante daquilo que queremos mesmo experienciar.
A boa notícia é que há
soluções, muitas, mas não cabem todas aqui, por isso vamos aos primeiros
passos.
1. Tomar Consciência – Afinal como
estou a viver a minha vida, é isto que eu quero?
2. Aterrar no meu Corpo e na minha
Vida – Estou presente no Agora ou ausente pensando sobre o que fiz (ou o que os
outros fizeram, disseram...), ou sobre o que tenho para fazer, ou ainda saindo
constantemente do meu “centro” para ir fora de mim receber apreço,
reconhecimento, aceitação, tentando ser o que não sou, esforçando-me por ser o
que os outros esperam de mim? O que é que eu quero para mim?
3. Re-inventar-me – Tudo aquilo
que me disseram, ou que eu ouvi dizer serve-me, é a minha “Lei”, ou a minha
verdade interna diz-me que há mais para além do que eu vim a acreditar ser
“normal” sobre a forma como vivo a vida?
4. Escolher – Escolho claramente o
que realmente quero ou deixo que a vida me aconteça aleatoriamente? Esta
escolha não é algo apenas mental, é uma escolha do “sentir” que é mesmo isto
que eu quero experienciar, uma escolha do coração.
5. Confiar – Confio em mim, nas
minhas capacidades, ou a dúvida assola constantemente as minhas escolhas?
6. Receber – Sinto-me merecedor
daquilo que realmente quero, ou sinto que não sou suficientemente “bom” para
recebê-lo? Permito-me receber?
7. Redescobrir a Paixão – A minha
Vida é um tédio, ou uma correria impensada, à qual dou pouca atenção real? Amo
viver? O Que é que me faz ou faria amar viver?
8. Amar-se – O Fluxo da Abundância
começa dentro de cada um de nós. É aí que se flui ou se está bloqueado. Como é
que me trato? Dou-me tempo, carinho? Ouço o meu sentir? É que quem não se ama
não sabe o que é o Amor e por isso não sabe Amar. “Amai-vos uns aos outros como
a vós mesmos” - já ouvi/li isto nalgum lado...
9. Simplificar – sem palavras:-)
Coisas simples que mudam a
nossa perspetiva. Convido-te a experimentar...Agora. Tens aqui um Manual
inteirinho dedicado ao tema. Aproveita-o bem.
Exercícios de Reflexão:
1. Afinal como estou a viver a
minha vida, é isto que eu quero?
2. Estou presente no Agora ou
ausente pensando sobre o que fiz (ou o que os outros fizeram, disseram...), ou
sobre o que tenho para fazer, ou ainda saindo constantemente do meu “centro”
para ir fora de mim receber apreço, reconhecimento, aceitação, tentando ser o
que não sou, esforçando-me por ser o que os outros esperam de mim? O que é que
eu quero para mim?
3. Tudo aquilo que me disseram, ou
que eu ouvi dizer serve-me, é a minha “Lei”, ou a minha verdade interna diz-me
que há mais para além do que eu vim a acreditar ser “normal” sobre a forma como
vivo a vida?
4. Escolho claramente o que
realmente quero ou deixo que a vida me aconteça aleatoriamente?
5. Confio em mim, nas minhas
capacidades, ou a dúvida assola constantemente as minhas escolhas?
6. Sinto-me merecedor daquilo que realmente
quero, ou sinto que não sou suficientemente “bom” para recebê-lo? Permito-me
receber?
7. A minha Vida é um tédio, ou uma
correria impensada, à qual dou pouca atenção real? Amo viver? O Que é que me
faz ou faria amar viver?
8. Como é que me trato? Dou-me
tempo, carinho? Ouço o meu sentir?
Nota: Escreve as respostas num bloco/caderno pessoal, que será útil ao longo de todo o Manual, pois todo ele tem exercícios práticos de introspeção.
A SEGUIR
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