Conclusão
A tua mente vai
dizer-te que só podes estar louco/a! Vai dizer-te que não percebe nada desta
forma de criar. Aliás, que não percebe nada deste Manual. Vai perguntar-te
como, afinal, é que se põe isto tudo em prática. Vai desafiar-te a provares que
isto funciona. A tua mente vai sentir-se baralhada e de certa forma posta de
parte, porque esta forma simples de criar não é mental, é intuitiva. É do
coração, não da cabeça.
À medida que vais
silenciando a mente com a prática de Respiração Consciente / Meditação, ela
vai-se sentindo posta de parte. De repente já não precisas dela como
precisavas. De repente não é ela que manda, és tu que escolhes. De repente os
seus avisos não te movem e os seus medos não te assustam. De repente ela fala
mas tu pedes-lhe que se silencie, ela aconselha mas tu não lhe dás ouvidos.
A mente fica
preocupada. Como vais viver sem que ela te guie?
Convida-a. Convida-a
a expressar-se, sem no entanto lhe dares conversa, mas ouve-a. E depois
convida-a a viver de uma forma nova, a ser-te útil de uma forma nova, que é na
verdade a forma que preenche o seu propósito. Organizar, fazer listas, fazer
contas, aprender conceitos teóricos que servem alguma aplicação prática na
vida, recordar o que é essencial, tabelar, arquivar… Ela é e será sempre muito
útil, quando posta ao teu serviço – tu, o/a criador/a da tua vida. Não a
menosprezes, nem rejeites. Aceita-a e convida-a a participar deste novo TU que
nasce à medida que fores pondo em prática todos os exercícios aqui sugeridos.
As mudanças vão ocorrendo naturalmente, fruto da tua tomada de consciência, à
medida que te vais questionando sobre o que te serve e não te serve mais e tudo
o resto que aqui se propõe. A tua vida vai mudando por si mesma à medida que te
vais observando e vais observando a tua realidade, fazendo escolhas
conscientes.
É um processo de
mudança natural e tão simples quanto permitires que seja.
É assim que acontece.
É assim que este Manual “acontece” na tua vida.
Repito: diverte-te! J Não há como errar porque está sempre
tudo certo, mesmo quando parece errado. É a vida a acontecer de ziliões de
maneiras diferentes. Celebra a sua diversidade.
Outra coisa:
recorda-te sempre que as escolhas que fazes são só para ti. Não podes escolher
pelos outros. Eles são os seus próprios Mestres, ou serão, se e quando se
sentirem impelidos a reconhecer-se.
Mesmo assim, e
sabendo que vivemos no mundo uns com os outros, como é que as pessoas que estão
em sintonia contigo se mantêm ou entram na tua vida e as que não estão saem? É
muito simples. Tu escolhes o que queres para ti, e tudo o resto se acomoda por
si só, de acordo com a tua escolha. Por exemplo, se escolhes vivenciar
serenidade, depois de teres olhado para dentro de ti e visto e transformado o
que te removia a serenidade, tudo na tua realidade estará de acordo com essa
escolha: as situações, as pessoas, os lugares. É mesmo assim tão simples.
Em relação à
interação com os outros, podes até escolher relacionar-te com a parte criativa
de determinada pessoa, ou com a parte confiante e honesta de outra, e assim por
diante. Até isso podes escolher, porque todos têm diferentes partes e tu podes
escolher não jogar determinados jogos e criar relações produtivas ao
dirigires-te às partes das pessoas que melhor servem propósitos produtivos. O
benefício, claro está, é de ambos, mas a escolha consciente foste tu que a
fizeste.
Brinca com as
escolhas. Podes sempre transformar uma escolha que concluas que afinal não te
serve. Brinca diariamente com as escolhas, definindo como queres vivenciar os
teus dias. Não ao pormenor, mas em traços gerais. Por exemplo “hoje escolho
experienciar Alegria e Espontaneidade no meu dia”. E segue escolhendo e
experienciando na prática o resultado das tuas escolhas…
A SEGUIR:
Como É Extraordinário "O(re)entrar" na raíz da Escolha ( simples que Ela seja), numa Simbiose perfeita com a Mente, abrindo-se o "nosso" Coração, em leque infindo, espargindo Alegria e Serenidade, pelo que Sentimos em Nós e em todas as partículas da Mãe-Natura!!!.
ResponderEliminarArtemis