Atarefado ou “Gnost”?
Nota: “busyness”(atarefado) em inglês,
é curiosamente similar a “business” que é negócio!!
Ora “atarefado” é em si “cheio de tarefas”.
Já paraste para perceber porque
insistes em andar sempre atarefado/a? Ou melhor, repara o que se está a passar
na tua vida quando andas mais atarefado/a.
Estar ocupado é como que uma
nova forma de competitividade entre nós, para sermos mais importantes. Afinal
quem disse que tinhas que esgotar-te constantemente?
À medida que o tempo vai
acelerando, a energia - a Nova Energia – vai acelerando e também nós pensamos
que temos que acelerar. E o facto é que toda essa energia, a maioria dela, é
totalmente ineficiente, desperdiçada, não serve para absolutamente nada a não
ser exaurir-nos completamente.
Já viste que de tão ocupado/a
que andas não te dás muitas vezes a oportunidade de contemplar a beleza de tudo
o que te rodeia – sendo que provavelmente nem te sentes merecedor/a dessa
beleza?
Além disso, quando andas
demasiado ocupado/a, a energia não tem forma de encontrar-te e trazer-te
simplesmente o que queres, e tu também não és capaz de criar – não tens tempo
nem espaço na tua vida para isso.
·
Será
que usas esse estado atarefado/a para provares que fazes parte do “rebanho”?
·
Ou
seja, se não estás ocupado, pensas que não estás a fazer o que supões que
deverias e sentes-te culpado/a?
·
É
automático – nunca pensaste no assunto.
·
Para
mostrar que és melhor, porque andas mais atarefado/a?
·
Para
ter algum tipo de Poder?
·
Para
que te deem atenção – a vítima que está sempre cheia de trabalho e ninguém
ajuda?
·
Para
receber apreço, admiração, afeto, gratidão?
·
Para
fugir de olhar para outras partes da tua vida que não queres reconhecer?
·
Tens
que ter sempre atividade mais que suficiente na tua vida para justificar a tua
existência?
·
Se
tirares o estado de estar ocupado, será que tens medo de não saber com que te
entreter?
Trata então de usar a “Gnost”.
“Gnost” é um nome que designa a solução criativa, mas que provém do Espírito,
do teu Espírito. Não é dual, nem mental e não dá para controlar ou conter. É
muito simples, fluida, fácil e se chamares a “Gnost” para participar da tua
vida todos os dias, tudo se pode tornar muito muito mais simples. “Gnost” é o
solucionador, o simplificador dos problemas, mas ao convidares a “Gnost” a
estar na tua vida há que respirar e confiar, entregar e não limitar, não criar
expetativas nem resultados fixos. Não há forma de “errar” com a “Gnost”, não é
positivo nem negativo, é a solução, é tua e está disponível se a convidares. É
muitas vezes chamada de 4ª perna da cadeira da realidade humana – corpo, mente
e alma. É como que a massa que liga tudo entre si, que traz sentido à
existência e que faz de ti um Corpo de Consciência, para além de apenas corpo,
mente e espírito. É a massa da fusão, da unidade e o que te permite realmente
usufruir do que achavas ser Livre Arbítrio, mas que eram apenas as agendas pessoais
de cada um dos teus Aspetos. A totalidade de ti nem sequer precisa de provar nada,
por isso nem sequer precisa de ter Livre Arbítrio, porque É, para além de toda
a dúvida e de toda a ilusão.
Então afinal que dizes à Vida:
Não... ou SIM?.
Para usares a “Gnost”
(ou solução criativa) na prática basta respirares profundamente calando a mente,
como se explica na página 26 e convidares essa parte de ti a participar do teu
dia contigo. Dar-te-ás conta de que tudo se torna simples, sem requerer esforço
da tua parte. É um fluxo contínuo e harmonioso. Não podes analisar como
funciona para ver como usá-la. Ela simplesmente é o que é e integra-se no teu
dia-a-dia conforme te permites largar a necessidade de análise, de busca e
esforço. É tão simples como por exemplo “eu entrego o meu dia à minha solução
criativa”. Ou quando surge um desafio para o qual te escapa a solução, respira
e convida a “Gnost” a mostrar-te a solução. Depois larga o “problema” e segue o
teu dia. Quando menos esperares, a solução aparecer-te-á. Não, não é magia, mas
parece. É que a solução para todos os “problemas” que aparecem na tua realidade
está no teu campo de consciência, porque o “problema” tem sempre em si o seu
reverso, ou seja, a solução. O que se passa é que essa solução está muitas
vezes num ponto da tua consciência expandida ao qual a mente analítica não
consegue aceder. Está no que se chama de Mente Superior. É tua, essa Mente
Superior, mas não funciona da mesma forma que a Mente Inferior, que é a que
utilizamos nos processos diários de análise. Não é possível aceder à Mente
Superior pensando, mas sim calando e ela não “fala” como e quando queremos, mas
quando permitimos que ela fale e nos permitimos sentir a sua linguagem. Olha,
sabes, melhor do que estar a tentar explicar como funciona a “Gnost” e
respetiva Mente Superior é mesmo experimentares usá-la como sugeri neste
capítulo e veres por ti mesmo/a.
E não te sintas
frustrado/a se não conseguires à primeira. A mente analítica faz muito barulho
e tem desempenhado a função de solucionadora de “problemas” há muito tempo. Não
é de repente que se desliga esse mecanismo e se utiliza uma forma nova de
criar, solucionar, VIVER. Vai com calma. Tem paciência contigo, mas uma coisa
te garanto, quando conseguires fluir com a tua “Gnost” não vais querer outra
coisa!
Exercícios de Reflexão
Já paraste para perceber porque
insistes em andar sempre atarefado/a? Ou melhor, repara o que se está a passar
na tua vida quando andas mais atarefado.
Afinal
quem disse que tinhas que esgotar-te constantemente? Ouves alguma voz em
particular? Toma simplesmente consciência.
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Será
que usas esse estado de andar atarefado/a para provares que fazes parte do
“rebanho”?
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Ou
seja, se não estás ocupado/a, pensas que não estás a fazer o que supões que
deverias e sentes-te culpado/a?
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É
automático – nunca pensaste no assunto.
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Para
mostrar que és melhor, porque andas mais atarefado/a?
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Para
ter algum tipo de Poder?
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Para
que te deem atenção – a vítima que está sempre cheia de trabalho e ninguém
ajuda?
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Para
receber apreço, admiração, afeto, gratidão?
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Para
fugir de olhar para outras partes da tua vida que não queres reconhecer?
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Tens
que ter sempre atividade mais que suficiente na tua vida para justificar a tua
existência?
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Se
tirares o estado de estar ocupado/a, será que tens medo de não saber com que te
entreter?
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Então
afinal que dizes à Vida: Não... ou SIM?.
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