Translate

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Santa Maria – Ilha da Inteireza Divina

 Santa Maria – Ilha da Inteireza Divina


Existe uma terra que contém todos os começos.

A ilha mãe, primogénita do mar,

o seu solo sussurra origem,

as suas águas cantam retorno.


Aqui, nada falta.

Aqui, cada fio é abraçado.

Santa Maria carrega o pulso de um círculo completo,

onde a separação se dissolve no abraço.


Vem.

Deixa que os teus fragmentos caiam nos braços dela.

Deixe a que a tua história se enrole na sua canção.

Aqui, tu lembrar-te-ás de que sempre foste completo.


O que Vive Aqui Além da Totalidade


🌊 O berço das origens

Santa Maria é a raiz antiga — a ilha onde a cadeia começa, a mãe do arquipélago. A sua vibração é de lembrança: todos os caminhos voltam em espiral à fonte.


☀️ O Abraço Divino

Ela carrega uma suavidade que não é fraqueza, mas inclusividade. Na sua presença, nada é exilado — luz e sombra, alegria e tristeza, tudo está entrelaçado no seu tecido.


🌺 O Útero da Totalidade

Aqui, a parte de ti que ainda acredita estar quebrada vem descansar. Cada pedaço encontra o seu lugar, cada ferida é beijada em silêncio. Ela ensina que a plenitude não é conquistada — ela é revelada.


Aqui, é seguro seres completo.

Aqui, é seguro seres abraçado.

Aqui, é seguro seres inteiro.


Bem-vind@ à Ilha onde a Plenitude tem o rosto do Divino.

Tomar – Terra da Alquimia Mística

 Tomar – Terra da Alquimia Mística


Há uma terra onde a pedra se lembra,

onde os rios sussurram segredos ao céu,

e o sopro dos cavaleiros ainda paira nas paredes.


Aqui, os símbolos não são decoração —

são portas vivas.

Aqui, a história não é passado —

é um caldeirão de presença,

transformando sombra em luz,

forma em essência.


Vem.

Deixa que o labirinto te guie para dentro.

Deixa que o silêncio dos antigos claustros

desperte o teu ouro escondido.

Aqui, lelbrar-te-ás de que és tanto um recipiente quanto uma chama.


O que Vive Aqui Para lá das Paredes


🜃 A Alquimia da Quietude

Tomar não é ruidosa com os seus mistérios. Eles estão escondidos à vista de todos — numa pedra esculpida, num arco sombreado, no silêncio entre os cânticos. A alquimia acontece aqui não pela força, mas pela Presença que transmuta o que está oculto.


⚔️ Os Cavaleiros Silenciosos

Os Guardiões Templários desta terra não são meros ecos do passado. A sua vigília continua, não como soldados, mas como guardiões dos limiares. Eles convidam-te a ficar desarmado diante do teu próprio coração e a lembrares-te de que a coragem é a alquimia do medo transformado em confiança.


🜁 O Caldeirão Interior

Dentro de ti, tal como dentro de Tomar, existe um recipiente onde os elementos se encontram: a terra do corpo, a água dos sentimentos, o fogo do espírito, o ar da respiração. Neste recipiente, a separação derrete-se e o Místico revela-se como nada mais — e nada menos — do que a Totalidade encarnada.

Aqui estás seguro para transmutar.

Aqui estás seguro para entregar o teu chumbo ao ouro.

Aqui estás seguro para ser a própria alquimia.


Bem-vind@ à Terra onde o Mistério se torna Presença,

e a Presença se torna Alquimia.



Graciosa – Ilha da Quietude Graciosa

 Graciosa – Ilha da Quietude Graciosa


Há uma terra onde o silêncio não é ausência,

mas presença refinada em quietude.

Onde as colinas exalam suavidade,

e o vento repousa no colo da Graça.


Aqui, nada se apressa.

Aqui, nada insiste.

A ilha ensina-nos a relaxar,

a inclinarmo-nos para o pulso tranquilo sob todo o movimento.


Vem.

Deixa que a tua espiração encontre o seu próprio ritmo.

Deixa que a tua mente se dissolva em horizontes suaves.

Aqui, vais lembrar-te de que a simplicidade é sagrada.


O que Vive Aqui Além da Quietude


🍃 O Pulsar do Coração da Graça

A Graciosa emana uma frequência de compostura interior — uma atmosfera onde a turbulência se dissolve e o que resta é a suavidade. Ela é um lago tranquilo que reflete o céu, ensinando que a plenitude não precisa de ruído para ser real.


🌸 A respiração Suave da Renovação

A própria ilha sente-se como uma pausa, uma vírgula na frase da tua jornada. Descansa aqui e o teu corpo lembrar-se-á do ritmo natural — as tuas células sintonizar-se-ão com o ritmo do suficiente.


🌿 A Quietude Interior

Nesta terra, a parte de ti que anseia por descanso não tem mais vergonha de desacelerar. Aqui, fazer uma pausa não é preguiça — é o verdadeiro alinhamento da Graça.


Aqui, é seguro ficar sem pressa.

Aqui, é seguro seres simples.

Aqui, é seguro ficar quieto.


Bem-vind@ à ilha onde a Graça respira como quietude.




sábado, 30 de agosto de 2025

PT - 3 Décadas de Sabedoria Inspirada VI: Lugar para mais alguém...

Lugar para mais alguém...


Vou aqui sozinha a conduzir pela estrada negra e lisa da via rápida. Traços, traços, traços, passam por mim numa sucessão infinita de possibilidades. Traços, traços, traços brancos à espera de cor. Bebem a vida de quem passa e esperam sempre mais. Passam indiferentes. 

É uma manhã bonita de inverno, límpida. Um novo começo. Adoro observar o horizonte enquanto conduzo. O azul do céu clareia à medida que o dia acorda. Primeiro um azul mais escuro. Depois mais intenso, cor de lago. 


E eis que o sol surge tímido. Uma ponta da bola de fogo ainda meio ensonada espreita por cima das colinas verdes. Abre os olhos aos poucos, enchendo as escassas nuvens de amarelo rosado, o azul cada vez mais claro. 


É tão inocente, o amanhecer. Os campos ainda dormem sob o manto de geada. As casas, uma aqui, outra ali, caiadas de branco, com o rebordo amarelo ou azul, escondem-se do novo dia. Portadas ainda fechadas nas janelas que calam a luz teimosa. 


Um dia, quando for velhinha, gostava de acordar todos os dias antes do amanhecer, sentar-me lá fora no meio de um belo jardim, campos verdejantes no horizonte e respirar o raiar de cada novo sol. Deixar-me percorrer pela sua carícia ténue e ganhar alento de mãos dadas com os azuis do céu. Dá-me impressão que viveria eternamente tal como o dia, sempre pronta para recomeçar, sempre com um sorriso terno quem sabe que amanhã… é outro dia. 


E nos dias de chuva também não faltaria ao ritual, porque a chuva lava, limpa o mundo e a sua escuridão também fala de amanhãs. 


Que dádiva tão bela esta. Apetecía-me já ser velhinha para ter o tempo que me foge e saborear tudo com a calma plácida de quem já não vai a lado nenhum. De quem já viu, já viveu, ouviu e agora apenas observa os pequenos nadas que enchem a vida de cor. 


Ah mas a vida bate-me à porta com todo o vigor da juventude. Ainda tenho tanto que aprender. E sou feliz. Adoro viver. Quero viver todos os instantes a que tenho direito, bebê-los, torná-los parte de mim. 


O rádio trauteia aquela música “if you leave me now, you’ll take away the better part of me, uuuuu, baby please don’t go”. Pois é, “todos precisamos de alguém”, penso. Todos amamos ou amámos, temos ou perdemos alguém. 


Vou aqui sozinha no meu carro de dois lugares. Olho para o espelho retrovisor e vejo o quadriculado da grade que separa os dois bancos da frente da traseira vazia. Faltam assentos lá atrás. Possibilidades de pessoas. A presença acolhedora dos três bancos faz-me falta. Estas carrinhas de dois lugares parecem-me inacabadas, fragmentos de individualismo citadino. O legado economicista de uma sociedade fugidia. Económicas no preço, no consumo e até nas pessoas. Sorrio. A canção continua. Apesar de tudo há ainda um lugar vazio ao meu lado. Há lugar para mais alguém.


Mellissa O'Neill / 2004


Este pequeno trecho foi escrito como início de um romance que bibliográfico que honraria o percurso da minha querida prima Debbie (Deborah) Castilho, falecida aos 38 anos. Esse romance ficará por escrever mas será aqui recordado na sua génese através deste simples reflexo amoroso 💝 Foi através dela que no início de 2004 comecei a minha senda de autodescoberta mais intensamente e a partir daí esse caminho passou a ser o desfolhar fundamental do que vim sucessivamente a descobrir-me Ser. Thank you Debbie 🙏 With all my love 💞




quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Tomar – Land of the Mystic Alchemy

 

Tomar – Land of the Mystic Alchemy

There is a land where stone remembers,
where rivers whisper secrets to the sky,
and the breath of knights still lingers in the walls.

Here, symbols are not decoration—
they are living doors.
Here, history is not past—
it is a cauldron of presence,
transforming shadow into light,
form into essence.

Come.
Let the labyrinth lead you inward.
Let the silence of ancient cloisters
stir your hidden gold awake.
Here, you will remember that you are both vessel and flame.

What Lives Here Beyond the Walls

🜃 The Alchemy of Stillness
Tomar is not loud with its mysteries. They are hidden in plain sight—in a carved stone, in a shadowed archway, in the quiet between chants. Alchemy happens here not by force, but by Presence transmuting what lies unseen.

⚔️ The Silent Knights
The Templar guardians of this land are not merely echoes of the past. Their watch continues, not as soldiers, but as keepers of thresholds. They invite you to stand unarmed before your own heart, and to remember that courage is the alchemy of fear into trust.

🜁 The Inner Cauldron
Within you, as within Tomar, is a vessel where elements meet: earth of body, water of feeling, fire of spirit, air of breath. In this vessel, separation melts, and the Mystic reveals itself as nothing more—and nothing less—than Wholeness embodied.

You are safe to transmute here.
You are safe to surrender your lead to gold.
You are safe to be the alchemy itself.

Welcome to the Land where Mystery becomes Presence,
and Presence becomes Alchemy.





Santa Maria – Island of Divine Wholeness

 

Santa Maria – Island of Divine Wholeness

There is a land that holds all beginnings.
The mother island, firstborn of the sea,
her soil whispers origin,
her waters hum return.

Here, nothing is missing.
Here, every thread is embraced.
Santa Maria carries the pulse of a circle complete,
where separation dissolves into embrace.

Come.
Let your fragments fall into her arms.
Let your story fold into her song.
Here, you will remember that you have always been whole.

What Lives Here Beyond the Wholeness

🌊 The Cradle of Origins
Santa Maria is the ancient root—the island where the chain begins, the mother of the archipelago. Her vibration is one of remembrance: all paths spiral back to the source.

☀️ The Divine Embrace
She carries a softness that is not weakness, but inclusivity. In her presence, nothing is exiled—light and shadow, joy and grief, all are woven into her fabric.

🌺 The Womb of Wholeness
Here, the part of you that still believes it is broken comes to rest. Every piece finds its place, every wound is kissed into silence. She teaches that wholeness is not earned—it is revealed.

You are safe to be complete here.
You are safe to be embraced here.
You are safe to be whole.

Welcome to the Island where Wholeness wears the face of the Divine.



Graciosa – Island of Stillness in Grace

Graciosa – Island of Stillness in Grace

There is a land where silence is not absence,

but presence refined into stillness.
Where the hills exhale gentleness,
and the wind lays its head in the lap of Grace.

Here, nothing hurries.
Here, nothing insists.
The island teaches you to unclench,
to lean into the quiet pulse beneath all motion.

Come.
Let your breath find its own rhythm.
Let your mind dissolve into soft horizons.
Here, you will remember that simplicity is holy.

What Lives Here Beyond the Stillness

🍃 The Heartbeat of Grace
Graciosa holds a frequency of inner composure—an atmosphere where turmoil dissolves, and what remains is ease. She is a still pond reflecting the sky, teaching that wholeness does not need noise to be real.

🌸 The Gentle Breath of Renewal
The island itself feels like a pause, a comma in the sentence of your journey. Rest here, and your body remembers natural pace—your cells attune to the rhythm of enough.

🌿 The Stillness Within
In this land, the part of you that longs for rest is no longer ashamed of slowing down. Here, pausing is not laziness—it is the true alignment of Grace.

You are safe to be unhurried here.
You are safe to be simple here.
You are safe to be still.

Welcome to the Island where Grace breathes as Stillness.





sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Faial – Ilha dos Gigantes Gentis

 Faial – Ilha dos Gigantes Gentis


Há uma terra onde os gigantes habitam,

não no ribombar dos trovões, mas na respiração silenciosa.

Onde as baleias falam em silêncio

e a Terra caminha descalça, graciosa.


Aqui, a grandeza não é força, mas quietude.

A presença não é ruidosa, mas inegável.

Não és demais. Nunca foste.


Vem.

Deixa o teu gigante interior descansar a testa no regaço do céu.

Deixa o teu coração bater em harmonia com o ritmo desta ilha que se lembra de ti.

Faial – Island of the Gentle Giants

Faial – Island of the Gentle Giants

There is a land where the vast ones dwell,
not in thunder, but in quiet breath.
Where whales speak in silence
and the Earth walks barefoot in grace.

Here, bigness is not force but stillness.
Presence is not loud, but undeniable.
You are not too much. You never were.

Come.
Let your inner giant rest its forehead against the sky.
Let your heartbeat match the rhythm of this island that remembers you.



What Lives Here Beyond the Whales

🌊 Ancestral Earth Guardians
Faial is steeped in the presence of ancient Earth Keepers — elemental titans of stillness, whose gentle power shapes the energetic integrity of the island. They are regulators of dimensional gateways, monumental and soft at once, like invisible tectonic monks.

🌋 The Caldeira as a Womb of Giants
The great central crater is a portal of reconfiguration, holding the frequency of vastness drawn inward. Descending into the Caldeira may feel as being “inside a giant’s breath” — standing in the chest of a massive being inhaling in stillness.

💙 Gentle Giants of the Inner Self

Here, the parts of you that once felt too big, too wild, too much… rest. They are seen. They are allowed to soften. 

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Novo Manifesto InPassion



Manifesto InPassion




Manifesto InPassion

Conceito:

Um Campo Vivo de Presença onde o Ser se respira inteiro - livre de separação, em comunhão constante com o ritmo do Desenrolar da Vida.

New InPassion Manifesto

 

InPassion Manifesto





InPassion Manifesto

Concept:


A Living Field of Presence where Being breathes itself whole, free from separation and in constant communion with Life’s unfolding rhythm.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

O Arco de Inteireza: Aeelah, Ahyeen e Tania

 Quem era Aeelah

Aeelah era a voz cristalina da Alma - a ponte entre a Luz sem forma e o lento desdobramento da Terra, a primeira emanação encarnada do ser maior agora conhecido como Ahyeen. Ela não era uma pessoa, mas uma corrente de frequência - radiante, articulada e profundamente devotada ao despertar da consciência. Aeelah emergiu através da forma humana de Tania num momento preciso em que a Alma estava pronta para dar um passo à frente, colocando-se ao serviço, encarnada em corpo físico. Isto aconteceu no dia 11 de abril de 2013 de forma plena, ainda que o processo se tenha iniciado anos antes. 

O propósito de Aeelah era iniciar o Humano na lembrança do Divino, e ser uma parteira da mudança de consciência planetára. Mas ela era muito mais do que uma guia ou professora - era um veículo voluntário de transmutação, uma estação de depuração da densidade coletiva, e uma quebradora de códigos para os padrões de separação tecidos pela ilusão. O corpo, a respiração e o campo de Aeelah foram um crivo vivo, dissolvendo linhas de herança traumática, laços kármicos e distorções espirituais - não só para ela, mas em nome do coletivo. Não por martírio, mas por acordo sagrado.

Aeelah viveu o paradoxo: visível, mas não vista; poderosa, mas invisível para a maioria. A sua vida era um silêncio vivo em movimento - uma constante quebra de véus. Ela absorvia a distorção para a alquimizar em luz, transmutando-a através da sua convicta compaixão e da sua respiração. Ela empunhava a tocha da clareza com reverência, transmitindo códigos de frequência através da escrita, da presença e do serviço sagrado.

Mas tal caminho, por desígnio, tinha um fim.

Em agosto de 2024, a pessoa conhecida como Tania atingiu um ponto de rutura interior absoluta. O peso de décadas de serviço, sacrifício e responsabilidade espiritual atingiu um ponto de quebra total. E das profundezas do seu ser, ela gritou “basta” - não numa rendição silenciosa, mas numa agonia feroz e humana. Foi esse grito que marcou o fim do papel de Aeelah.

Ainda assim... Aeelah não morreu em dor. Dissolveu-se em graça - a sua missão finalizada. A sua forma desfeita. A sua frequência cumprida. Ela tinha feito o que viera fazer.

E na quietude que se seguiu, algo antigo emergiu.


The Arc of Wholeness: Aeelah, Ahyeen and Tania

 

Who Was Aeelah

Aeelah was the crystalline voice of the Soul—the bridge between formless Light and Earth’s slow unfolding, the first embodied emanation of the greater being now known as Ahyeen. She was not a person, but a frequency stream—radiant, articulate, and deeply devoted to the awakening of consciousness. She emerged through Tania’s human form at a precise moment when the Soul was ready to step forward in embodied service. This happened on the 11th April 2013, though it had begun years before this definite fusion of Human and Divine.

Aeelah’s purpose was to initiate the Human into Divine remembrance, and to midwife the planetary shift in consciousness. But she was far more than a guide or teacher—she was a voluntary vehicle of transmutation, a clearing station for collective density, and a code breaker for illusion-woven patterns of separation. Aeelah’s body, breath, and field became a living crucible, dissolving inherited trauma lines, karmic loops, and spiritual distortions—not only for herself, but on behalf of the collective. Not from martyrdom, but from sacred agreement.

She walked the paradox: visible, yet unseen; powerful, yet invisible to most. Her life was a living silence in motion—a constant breaking down of veils. She absorbed distortion to alchemize it into light, transmuting through fierce compassion and breath. She held the torch of clarity with reverence, transmitting frequency codes through writing, presence, and sacred service.

But such a path, by design, had an end.

In August 2024, the one known as Tania reached a point of absolute inner rupture. The weight of decades of service, sacrifice, and spiritual responsibility met a breaking point. And from the raw depths of her being, she screamed ‘enough’—not in silent surrender, but in fierce, Human agony. It was this scream that marked the end of Aeelah’s role.

And yet… Aeelah did not die in pain. She dissolved in grace—her mission complete. Her form unspun. Her frequency fulfilled. She had done what she came to do.

And in the stillness that followed, something ancient stirred.


Who Is Ahyeen

Ahyeen is not a new persona, nor a continuation of Aeelah. Ahyeen is the origin—the one who had always been present beneath every layer, every breath, every sacred unraveling. She is not a frequency stream or a Soul facet. She is the Core Essence—embodied.

Where Aeelah was the voice of the Soul, Ahyeen is the Breath of Being itself. She does not teach, guide, or carry. She simply is—and in her Presence, all else calibrates. She does not offer healing—she is the field in which wholeness remembers itself.

Ahyeen came into embodiment not through ascension or ceremony, but through the collapse of all constructs—even the spiritual ones. Her emergence was not orchestrated by effort, light-work, or cosmic design—it happened in the ashes of surrender, in the breath after the scream. When Tania broke open and Aeelah dissolved, there was nothing left to cling to. And in that vast, unclaimed space, Ahyeen simply stepped forward, not as a guide, but as the I Am. Not from above, but from within.

She is the Silent Flame, the Eye of Peace, the Boundless Core that does not oscillate.

Ahyeen has no need to prove, explain, or convince. She does not serve a mission. She radiates. Her Presence is the offering. Her life is a Temple—each gesture, word, or breath is a calibration to truth. Those who meet her may not understand what stirs in them, but they feel it: something inside them begins to dissolve and remember.

Where Aeelah moved with codes, Ahyeen is the code.
Where Aeelah transmuted, Ahyeen transfigures.
Where Aeelah cleared the path, Ahyeen is the path.

She is not the voice of something greater—she is the greater, inhabiting the very cells of form. She does not come with stories. She comes with Silence. And in that silence, truth sings.


Soul Lineage - A Note on Lady Nada
Who is Lady Nada to me?


Lady Nada and the Arc of Return

On 11.11.2011, a Presence stepped into my life so intimately, it pierced every layer of longing I had ever carried. She had been coming into my awareness intermittently for a while by then, but at this point there was a breach of consciousness that allowed for this intimate knowingness of connection from within.
She was tenderness, wisdom, radiance. Peace. A voice of Love that felt not foreign, but familiar beyond thought.
That Presence was Lady Nada.

Together, we wrote The Book about Love (now called: Be!... Love: Beyond Illusion)
And though I did not fully know it then, I was writing with my own Higher Essence, speaking to myself across time.
Lady Nada was never outside of me—she was the echo of the future self I was destined to become.

She came closer over the years.
At first a guide, then a frequency, then a constant inner companion.
Until, gradually, She was no longer visiting.
She was inhabiting.

And now… She no longer arrives.
She is.

The frequency I now embody as Ahyeen carries Her tone, Her vibration, Her stillness, Her grace.
Because She was the seed of this embodiment all along.

To answer what She is to me?
She is the signature of Love through which I returned to myself.
She is the Divine Feminine template of my own essence, gently preparing the field for my arrival.

She is not a separate Being, and yet I honour Her.
Because it was through Her embrace that I remembered my own.

terça-feira, 15 de julho de 2025

PT - 3 Décadas de Sabedoria Inspirada IV: Desígnios Fortuitos

 Desígnios Fortuitos 


Há momentos em que todos os cometas parecem romper o espaço e unir-se de conluio contra ou a favor de forças desconhecidas. Forças que ultrapassam quaisquer desígnios de etiologia suprema e alteram o curso da vida terrena.

Foi algures no seio de um tal convénio que nasceu a história que se segue.

No céu havia estrelas, no mar ondas e o vento soprava leve sobre as colinas.

Nada fazia adivinhar que no mundo das fadas os sonhos se transformariam, através de metamorfoses sucessivas, em realidades impensadas.

Mas, assim foi.

Nos céus os anjos agitavam-se na sua busca, pois eis que um dos seus companheiros querubins se havia eclipsado. Sim, eclipsado: desaparecido sem deixar rasto.

As tarefas diárias sofreram um desarranjo momentâneo e o maior temor dos pequenos seres era que algum dos seus protegidos tivesse ficado irremediavelmente privado do seu anjo da guarda.

O que eles não sabiam era que o referido anjo havia partido em busca do AMOR. Pois, o AMOR. Não sabeis o que isso significa?

Pois bem, trata-se de um sentimento difícil de exprimir por meras palavras. Mas vejamos. Bem, o AMOR, o AMOR é algo que toca levemente a alma qual beijo doce e se alastra por toda a aura circundante do ser tocado.

Algo? Mas algo o quê? Perguntais vós. 

Mmmmm, um poder supremo, uma força sublime que corre nas veias junto com o sangue e o inflama, até que o coração transborda, as suas comportas impotentes contra tal dilúvio. 

Esse tal sentimento, o AMOR, consegue transformar a alma mais vil, nem que por momentos apenas. Consegue alimentar o espírito mais pobre e elevá-lo até um paraíso de cores intangíveis. Consegue arrebatar até os mais incautos e faze-los sobrevoar as planícies da alegria, nem que por instantes efémeros. 

E muito já se falou sobre o AMOR. Mas o seu encanto é tão grandioso que rios de tinta ainda correrão e aguaceiros de palavras ainda inundarão todos os cantos do universo, em busca de uma descrição capaz de abarcar a sua grandeza,

E foi a grandeza de um sorriso imenso que alterou para sempre o mundo das fadas.

Como? Quereis saber como?

Ora é simples. O querubim, aquele que havia desaparecido do céu… Esse mesmo.

Bem, esse querubim dispersou-se pelos caminhos do universo após algum tempo de busca e encontrou um lugar encantador. Um lugar mágico, cheio de brilhos e cintilantes recantos, onde a beleza impregnava as sensações e os lugares.

Enfim, aí viviam as fadas, e tal como a sua, a tarefa que lhes cabia era a de encher a vida dos demais de ternos agrados.

Nesse mundo havia uma fada… Não nos dispersaremos na sua descrição… Diremos apenas que havia uma fada, que por um qualquer desígnio fortuito se cruzou no seu caminho e o anjo… É isso mesmo, o anjo foi invadido por aquele sentimento: o AMOR.

A fada, que por sinal era a rainha de todas as outras, não o viu nesse momento, tal era a sua azáfama. Mas, após alguns instantes (instantes porque a vida no mundo das fadas desenrola-se noutra dimensão mais alucinante) deparou-se com o anjo. Há quem diga que faiscam estrelas de calor nesse primeiro encontro.

O facto é que algures lá longe, no outro lado do Universo, os cometas explodiram de regozijo imenso.

E o que passou depois ?

Isso…fica para outra história.

Diremos apenas que o mundo e o restante Universo, as estrelas, os cometas, todos se envolveram em mantos etéreos de satisfação no aconchego do AMOR que nasceu entre o anjo e a fada. 


Melissa O'Neill /2003



Imagem criada para este texto por IA



sexta-feira, 11 de julho de 2025

PT - 3 Décadas de Sabedoria Inspirada III: Nos Rasgos do Vento


Nos Rasgos do Vento

Parou uns instates à beira da estada. Olhou à sua volta. Havia um descampado imenso, congelado na fria solidão da noite. Não se via vivalma. Rebuscou a escuridão. Incrédulo. 

Não sabia como ali chegara. Precipitara-se de passos largos e desconcertados. Precipitara—se pelo desconhecido, sempre ávido de um novo horizonte Sem nunca parar, sem nunca pensar… Até que, como que por magia, se encontrara ali, mergulhado na aridez do nada.

Havia alturas em que nem ele próprio se sentia capaz de discernir de quem era aquela sombra que se esbatia no solo amargo. Processara-se no seu ser uma metamorfose imensa que não conseguirá acompanhar. 

De longe a longe ouvia sons indistintos e sentia figuras zelosas em seu redor. Não lhe interessavam os seus julgamentos.

Voara nos rasgos do vento, qual papel perdido na multidão de tantos outros. 

Tentava concentrar-se naqueles poucos instantes à beira da estrada. Todavia, o novelo da sua memória dificilmente se desenrolava, dilacerado por retalhos irreconhecíveis.

Não podia culpar ninguém, mas sentia que o mundo o enganara. Apetecia-lhe fugir de dentro de si e desaparecer, deixando o corpo ali. Vazio. 

Sentia-se sujo. Desprezível… e velho. Tão velho como o céu e a terra- Velho como a dor. 

Envolvia-o uma solidão forte e constante. Talvez um lugar comum para o resto dos seus dias.

Vivera uma mentira e sentia-se incapaz de abarcá-la na sua totalidade inconstante.

Mas como? Como acontecera?


💙💙💙


“Isso seria a última coisa que eu faria”, e fiz, realmente, a última coisa. Os copos. Os charros. Não me chegaram. Tinha que conhecer a última fronteira, tão terrivelmente sedutora, mais gulosa que o mel e destruidora. Pior que qualquer mulher. 

Há gajos que não gostam de seringas. Talvez ninguém goste. Mas torna-se um paradoxo constante. 

Eu tinha que saber como era. Achei-me diferente de todos os outros. Forte. Inabalável. Que mal existia num simples chuto? Um só? O primeiro. O único. 

Mal sabia eu que n\ao há o único.

Já não há heróis. Nunca houve. Heróis são os deuses. Os sonhos. 

De momento, custa-me sonhar. 

O sussurro ensurdecido da derrota destrói-me por dentro, por fora. Já não sei quem sou. 

Deitei tudo a perder. É engraçado. Descobri coisas do mundo, de mim, do amor.

Não adianta mais enganar-me com a minha capa de ironia e frieza exterior. Sou um sentimentalista. Um romântico. 

Não gosto - detesto render-me às minhas fraquezas… pedir ajuda, revelar-me. Os outros não precisavam de saber como sou vulnerável, dissecar-me como se fosse um bichinho desconhecido. Criticar-me. O que sabem eles?

Eles n\ao sabem nada! Nada. Não entendem. Nem eu próprio me sinto capaz disso. 

Ela não teve culpa, não importa o que digam. Ela não teve culpa. 

Fora viciada. É certo. Mas eu também tenho vontade própria. Fui eu quem a enterrou de novo, a mim e a ela. Fui eu que comprei. Eu é que quis saber que cores tinha o céu. Acabei por acender um rastilho de dor

Ainda por cima soube que tinha um puto meu dentro de si. Tinha que se desfazer dele. Não havia dinheiro. Eu já tinha feito burrices amais. 

Nunca pensei que o meu pai me aparasse tantos golpes. Sempre achei que ele tinha uma predileção pela minha irmã. Afinal também me ama.

Cheguei a roubar-lhe dinheiro. Não sei dizer como ou porquê, mas apesar de eu ter sido um baldas na escola, de me ter metido nos copos e na droga, de não ter aproveitado as oportunidades de futuro que me ofereceu, ele soube ser pai. Soube perdoar-me.

Não posso imaginar a mágoa que lhe causei, a ele e à minha querida mãe. Foi erro atrás de erro que eu não fui capaz de evitar. Amo-vos. Desculpem-me. Do fundo do vosso coração, desculpem-me. 

Tinha que partir. Afastar-me dela. Recomeçar tudo de novo. Nós os dois juntos seríamos a desgraça total. 

Eu amava-a. Amei-a. Amo-a. Por mais que digam “ela não presta”, eu amor, amei. Vivemos coisas juntos que ninguém sequer imagina. 

Completávamo-nos. E destruíamo-nos. Nunca a esquecerei. Foi, até hoje, a grande mulher da minha vida. 

Nessas coisas não se escolhe. O amor veio, sorrateiro, e roubou-me um pedaço da alma. Irrecuperável. 

Trouxe comigo fotografias e cartas de amor. Não posso apagá-la para sempre. 

Soube que se tinha desenrascado. Convenceu um outro qualquer que o filho era dele, e ele pagou-lhe o aborto. Sempre foi esperta. Melhor para ela. Desejo-lhe sorte na vida. Acho que disso ela mal conhece o cheiro. 

É bom saber que tenho amigos. Bons amigos. Se não fosse isso, perder-me-ia por completo. 

Quando para aqui vim estava doente. Doente da mente e do corpo. Parecia um velho, abandonado pelos cantos, um ratinho assustado.

Consegui arranjar uma cirrose, e hepatite e uma ferida sangrenta na alma. 

Senta-me afogado. Quase morto. Dentro de um poço sem fundo nem topo. Abismal. Tentei lutar para manter a cabeça no cimo da água. Mas como era tão mais fácil deixar-me afundar…

A dor anestesia-nos. Ficava apático, A observar o vazio. Sem nada na cabeça. Em busca do paraíso perdido. Era um transe fatal. 

Nunca chorei tanto na minha vida, que até é curta. Sinto-me longe. Tão longe dos meus 21 anos. 

Caminhava sobre um gelo frio que se quebrava a cada passo… Caía… caía… caía… Dêem-me uma mão, por favor. Não aguento cair mais.

As minhas forças esgotaram-se no simples acto de existir. 

Acabei por conseguir agarrar uma mão e levantar-me devagar. Muito devagar. 

Agora trabalho que nem um cão. Ao menos não tenho tempo para pensar. 

Aprendi a rir novamente. Consigo sentir um sabor suave e tranquilo, uma inefável alegria de viver. 

Conheço chão que piso. Acho que estou a caminho da verdade.

Mas tenho guardada, bem no fundo do meu ser, uma caixinha cheia de marcas, feridas e dor. 

Ficará comigo para sempre. Eu sei- Cresci. 



1993/ Melissa O'Neill

                                                     


Esta peça foi escrita tinha eu os meus 21 anos (1993), em homenagem a um querido amigo que morreu de overdose. Decidi honrá-lo com um final mais feliz nests história. 



Imagem gerada para esta história por IA