Após muitas chamadas perdidas de um número privado, eventualmente
acabei por conseguir atender. Queriam apresentar-me, como diziam, vários
seguros. Disse logo de início que era escusado iniciarem a apresentação pois
não estava interessada em contratar novos seguros… aliás em matéria de seguros
tenho os básicos obrigatórios e de resto vivo de um modo algo peculiar para o
senso comum: rejo-me pela Escolha Consciente, logo, há um monte de seguros
desnecessários uma vez que escolho conscientemente viver de uma forma que anula
a sua necessidade pois anula as ocorrências que cobrem.
Bem, mas estranhezas à parte, diz-me a senhora em jeito de
argumento convincente “A informação nunca é demais” ao que reitero “Discordo
inteiramente. Na era da informação em que vivemos a informação não só é demais
como em geral supérflua”. A senhora voltou a tentar e depois de um trabalho bem
executado no que diz respeito a tentar que eu realmente escutasse o que tinha
para apresentar, acabou por sucumbir, desejando-me um bom dia.
Sim, a informação não só é demais como é ruidosamente
poluente de tão excessiva que é. Ainda assim, cada um de nós pode escolher que
informação escolhe saber ou não, mesmo que seja bastante difícil evitar aceder
a alguma de que não se necessita. Tornou-se difícil discernir, e não só no que
diz respeito à informação, o que é excessivo e desnecessário. Fruto do tecido
socio-económico em que vivemos, é certo. Nesta era de abundância a escassez
impera, criando sempre a ilusão de que falta algo, falta saber algo, falta
comprar algo, falta ir a algum lugar, falta fazer algo…
A meu ver o que falta é discernimento sustentável. Perceber
o que se tem e o que é de facto necessário. E é na poluição deste discernimento
que entra o excesso de informação, criando tal ruído que não se consegue ouvir
o que se sente nem sentir o que se ouve!
Tendo como base os objetivos de desenvolvimento sustentável
da ONU para os próximos 15 anos, proponho pois o Discernimento Sustentável,
eliminando assim boa parte da informação viciosamente negativa que circula em
abundância, dando sempre a impressão catastrófica de que tudo vai mal com o
mundo, quando de facto há também muito que vai bem e se recomenda. Este
Discernimento Sustentável trará também aos que se comparam com os países ditos
ricos devido à informação deturpada que lhes chega de que de alguma forma estes
países são melhores, a perceção de que afinal de contas se calhar são os países
ricos que são pobres em muitas mais áreas do que sustentam à primeira vista.
Assim É Amiguinha!!!
ResponderEliminarO discernimento sustentável É a própria Escolha Consciente de Se Ser, em cada "sopro" de Vida, transformando os "ruidos poluentes", em suaves e expandidas "linhas energéticas" De Sabedoria!!!
Um XI_Coração pleno de Gratitude e de Ternura Expandida
Artemis
<3
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