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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Becoming One? / Tornarmo-nos Um?

 Becoming One?


Each and every single one of us is an emanation from the Wholeness of all that Is, also called Source or Divinity. 


What this means in very simple and practical terms is: there is no one, absolutely no one, that does not have the same wholeness and all of its intrinsic powers within.

Nevertheless, in order to experience itself further and beyond just being all, each of us, each emanation of the One, has been given singularity, complete with the creative ability to experience anything and everything, with no judgement whatsoever as to whether that which we are creating at any given instance is Light, Dark or any colour in-between. 


The only possibility to do this has been to keep our Wholeness in a treasure chest, firmly hidden away from our momentary perception whilst living all possible entanglements of duality. 


However, we have never ceased to be that Wholeness. We cannot. For we are that. But the removal of that awareness from our immediate perception has been essential to expand possibilities of experience. Hence, our so-called forgetfulness of who we truly are.


This is why there seems to be others, when in fact there are simply a myriad of singularities experiencing facets of existence in unique ways. There is and never has been, in the wholeness of each One, a real separation from Wholeness, though there have very tangibly been endless experiences of separation.


Now, once one remembers “Oh! I am not just a helpless, hopeless Human”, then, all parts of our experience that may have remained stuck in oblivion, kept out of reunion for being deemed unworthy, each and all parts start coming forth for awareness to embrace and thus reunite.


This can only happen if:

  • We are not caught up in suffering, blame, shame, guilt, self-pity or pity for others.

As long as we are caught up in these experiences, we are not perceiving ourselves or any other emanation of Isness to be whole. We are aware of just a part of our intrinsic Truth.


And this creates a painful chasm. The chasm between the knowingness in us and the choice to still remain in the illusion of separation.


So whenever one perceives another as needing to be saved, this very perception leads to an act of separation: viewing the other as less than whole and therefore needing to be removed  from their suffering. The same happens when one perceives the need to fight against something or someone. Again there is a perception of separation that leads to an act of war.


Many complain about the hightened sensitivity of being an empath. But there are two ways of living this blessing of expanded awareness:

  1. In separation, and therefore not in recognition of each other’s wholeness, irrespective of what each one is experiencing in this world where duality is possible in all forms.
  2. In full awareness of each one’s wholeness and therefore in honour of each one’s experience. After all, none of us is finite. Only the world of form is in constant passing.


If the world around you is somehow causing you pain, this is your grandest opportunity to allow more of the Love of who you truly are to be given to every single part of you that is not yet loved, in other words, fully accepted with no shadow of the slightest doubt, judgement or separation. 


If you feel the need to run for shelter, feel unsafe when stepping outside, feel challenged in the presence of others, feel torn with pity for other human’s plight, feel identified with any one part of experience, needing to take sides, feel impossibly frustrated and overwhelmed with being on Earth amongst so many other humans and so much nonsensical insensitivity - it is time to stop. Come back into yourself and ask: who am I? Which part of me is still unloved? How much love can I allow myself to be?


And the amazing thing is that there is only one answer for each one of these questions:


You are God Also, in other words Source existing. The Love that Is All. Any unloved part is simply a result of perceiving yourself to be less than Whole.


Either you realize you Are Love itself or you are separate from that which you Are. 

What is Love then?


Again there are two ways of perceiving it: from the point of view of the Human that does not remember or from the point of view of the Human that knows him/herself to Be.


Since you are reading this, I am sure you have remembered you are a Divine Being living a Human experience. So I ask you: Do you have the courage to release any and all attachment to the garbs and accoutrements of who you have experienced yourself to be so far, in order to allow the full realization of the wholeness that you truly are to serve your experiences from now on, moment to moment, and thus, to serve one and all of those you perceive to be others?


It is not about becoming One. That is something each One has always been. It is truly about realizing One within and hence, reflecting it everywhere and anywhere.


May these not be just words that you read and know to be real. May this be the spark of knowingness. The letting go. The full surrender to the Wholeness you have always been. Each one is and cannot not be.


Namaste. 



Text by T. C. Aeelah
Photo by: Sergey Katyshkin




Tornarmo-nos Um?



Todos e cada um de nós é uma emanação da Inteireza de Tudo o que É, também chamada de Fonte ou Divindade.

O que isto significa em termos muito práticos é que: não há ninguém, nem sequer um único ser, que não tem em si a mesma inteireza e com ela todos os poderes que lhe são intrínsecos.

No entanto, para se poder experienciar para além de ser simplesmente tudo, cada um de nós, cada emanação do Um, recebeu em si a singularidade completa em si mesma com a habilidade para experienciar seja o que for, sem qualquer julgamento sobre o que se está a criar em dado instante, desde o mais Claro ao mais Obscuro a todas as cores intermédias. 

A única forma de fazer isto tem sido a de manter a nossa Inteireza numa arca de tesouro, firmemente escondida da nossa perceção imediata, enquanto nos permitimos viver todos os possíveis enredos da dualidade. 

Ainda assim, nunca deixámos de ser essa Inteireza. Não podemos. Pois é o que somos. Mas a remoção dessa noção do que nos é possível perceber localmente, tem sido essencial para a expansão de todas as possibilidades da experiência. Daqui decorre o nosso esquecimento de quem realmente somos. 

É por este motivo que parece haver outros, quando de facto simplesmente há uma miríade de singularidades a experienciar facetas da existência de formas únicas. Não há nem nunca houve, na inteireza que cada um É, uma real separação dessa Inteireza, ainda que tenha havido inúmeras e incomensuráveis experiências de separação muito tangíveis. 

Uma vez que alguém se recorda “Ah! Eu não sou apenas um Humano impotente e desesperado”, então, todas as partes da sua experiência que estejam porventura presas no esquecimento, mantidas separadas, vistas como não merecedoras, cada uma dessas partes começa a vir adiante para que a consciência as possa abraçar e assim possa existir reunião.


Isto pode ocorrer apenas se: 

  • Não estivermos presos no sofrimento, na culpa e culpabilização, na vergonha, na auto-comiseração ou na pena dos outros.

Enquanto estivermos entretidos com estas experiências, não nos estamos a perceber a nós mesmos ou a nenhuma outra emanação do Ser, como verdadeiramente inteiros. Isto cria um fosso doloroso. O fosso entre o saber em nós e a escolha de permanecer na ilusão da separação.

Sempre que vislumbramos alguém como estando necessitado de salvação, esta perceção em si mesma leva a um ato de separação: ver o outro como menos do que o Todo e por isso necessitado de ser removido do seu sofrimento. O mesmo ocorre quando vemos necessidade de lutar contra algo ou alguém. Mais uma vez existe uma perceção de separação que leva a um ato de guerra.


Muitos queixam-se da sensibilidade exacerbada de ser um empata. Mas existem duas formas de viver esta bênção de consciência expandida: 

  1. Em separação, e por isso não em reconhecimento da inteireza de cada um, independentemente do que do que cada um está a experienciar neste mundo onde a dualidade é possível sob todas as formas. 
  2. Em completa consciência da inteireza de cada um e por isso em honra da experiência de cada um. Afinal de contas, nenhum de nós é finito. Apenas o mundo da forma está em permanente devir.


Se o mundo ao teu redor te está a causar dor, esta é a tua maior oportunidade para permitir que mais do Amor de quem realmente és seja dado a todas as partes de ti que ainda não são amadas. Por outras palavras, que não são completamente aceites sem sombra de dúvida, julgamento ou separação.

Se sentes necessidade de te abrigares e protegeres, se te sentes inseguro quando estás no mundo lá fora, se te sentes desafiado na presença dos outros, se te sentes atrozmente dorido com a dor dos desafios de outros humanos, se te identificas com uma parte, seja ela qual for, da experiência, se necessitas tomar partidos, se te sentes impossivelmente frustrado e assoberbado com estar na Terra, entre tantos outros humanos e tanta insensibilidade sem sentido - é o momento de parares.

Volta para ti e pergunta-te: quem sou eu? Que parte de mim ainda não é amada? Quanto amor posso permitir-me ser?

A coisa mais fantástica é que há apenas uma resposta para cada uma destas perguntas: 

Tu és Deus também, por outras palavras a Fonte em si mesma a existir. O Amor que É Tudo. Qualquer parte não amada é simplesmente o resultado da tua perceção de ti mesmo como menos que Inteiro.

Ou te dás conta que És o Amor em si mesmo ou estás separado do que És.


E o que é o Amor então?

Mais uma vez há duas formas de percebe-lo:

Do ponto de vista do Humano que não se recorda ou do ponto de vista do Humano que se sabe Ser.


Uma vez que estás a ler esta partilha, tenho a certeza que te lembras que és um Ser Divino a viver uma experiência Humana. 


Pergunto-te, pois: tens coragem de libertar todos os apegos às vestes e apetrechos de quem te tens experienciado a ser até agora, para poderes permitir que a plena realização da inteireza de quem realmente és possa servir as tuas experiências de ora em diante, momento a momento? Servindo assim um e todos os que percebes como sendo outros?


Não se trata de te tornares Um. Isso é algo que tu e todos sempre foram. Trata-se verdadeiramente de tomar consciência do Um em ti, e nisto, ser o reflexo desse Um que És/Somos em toda a parte.


Que estas não sejam meramente palavras que lês e sabes serem reais. Que esta seja a fagulha do Saber. Do deixar ir. Da entrega plena à Inteireza que sempre foste. Que cada um de nós não pode deixar de Ser. 


Namaste. 


Texto por T. C. Aeelah
Foto por: Sergey Katyshkin




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