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sábado, 18 de julho de 2020

Wanting to save the world is a fundamental misconception / Querer salvar o mundo é um equívoco fundamental

Wanting to save the world is a fundamental misconception. It sits perched high on the righteous throne of the Victim / Abuser / Saviour triangle, ever so subtle, ever so seductive.

The world is the way it is for the purpose of our conscious evolution - the law of Cause and Effect ensures we experience the exact consequences of our words, thoughts and deeds, lifetime upon lifetime in a spiralling circle of Karma that comes to a point of resolution when the pain of separation gets so strong that it impels us to decide “it’s enough”.

The reason why one of the most prevalent self-saboteurs in every Human Being is lack of self-worth is exactly because it catapults us into searching for something else - for another way.

This search, In turn, sooner or later in the string of our incarnations brings us to the oasis of reconnection with our Divine nature and hence the process of Reunion begins. Recognition of who we truly are - not just Human, not just Divine whilst here on Earth, but a fundamental merge of both into a Oneness that goes beyond either one or the other.

This, in itself, creates New Energy, New Potentials, New Doorways of Consciousness across the infinite expanse of the entire Universe.

There is no mistake in duality. Nothing to set straight or correct. It is intrinsically senseless so that we can feel the call to tap into our Sense - the depth of Knowingness that resides within us and that has never abandoned us, though we have had to abandon it in order to go beyond what was known so far.

Once we land in the absolutely Serene lake of our Essence, in our Centre and start breathing our Soul’s Breath into our physical body, into our physical life, our perspective changes, gradually but surely and what seemed to be essential loses its sparkle. A whole new set of beliefs starts gaining shape as we envision their possibility and Compassion…. Ahhh Compassion kicks in.

Now Compassion is not pity, it is not empathy in the saviour sense. Compassion is a love so grand that it sees no duality, it respects each path for the brilliance of its potentials and it beholds each one as a Divine spark experiencing Human existence from endless perspectives.

The world does not need saving and no matter how much we long for more love, peace, harmony, respect and so on we sooner or later realise that the only reason there is not so much of this out there is because so very few are choosing this path for themselves. 

Let me rephrase: many might be screaming, kicking and shouting that all they want is Peace but their words, thoughts and deeds are producing the opposite, which informs energy to serve fighting, drama, suffering and pain.

So, instead of keeping ourselves entertained in the impossible task of “saving the world”, if we recollect our own wounded self, embracing each and every part that has been waiting out there for our return to Isness, fully accepting all of our experiences as part of our entire oneness we can realise that we were the ones craving to be “saved” from our own abandonment of our wholeness.

Each one who is at a point of saying farewell to the illusion of separation, in his/ her own perfect timing, no sooner and no later will ask for help and will get it because no call for reunion goes unattended.

In this very moment on Earth, we stand at a crossroads of consciousness the likes of which none of us could ever have imagined in this way it is happening, though we all knew it would come, some way, somehow.

Each one holds the precious opportunity of making an individual conscious choice of reunion right now - a choice which will have a fundamental effect in the whole fabric of mass consciousness, one by one, breath by breath in a massive darkness detoxification that hold the boon of clearer vision for all.

Then again, remaining attached to an outcome, creating expectations towards the actual realisation of this potential of massive awakening towards the reunion of Human and Divine does not serve the infinite landscape of possibilities that we will be clogging with our expectations.

The challenge we face today is to absolutely Trust and Respect that no matter what comes to pass, it is the choice of the many that will prevail, as it always has been.

In choosing reunion for ourselves, achieving it and living it, we offer the greatest gift and set the exact standard for that to happen at a larger scale. Letting go of trying to force this onto others is an essential requirement of Being.

Remember, our own Soul always allowed us to go through whatever experience we were in and only ever came forth when it was called upon. It never imposed itself, never manipulated, coaxed, pushed or pulled, never made us feel unworthy of the greatest Love of all. And so it is with all. For Love has been here, within us, all along, just waiting to be received and manifest. And when we collapse into it, we cannot not be it.







Querer salvar o mundo é um equívoco fundamental. Encontra-se confortavelmente instalado lá no seu trono, bem alto no cume do triângulo Vítima / Abusador / Salvador, tão subtil, tão sedutor. 

O mundo é da forma que é servindo o propósito da nossa evolução consciente - a lei de Cause e Efeito assegura que experienciemos as consequências exatas das nossas palavras, pensamentos e ações, vida após vida, num círculo espiralado de Carma que chega ao seu ponto de resolução quando a dor da separação se torna tão forte que nos impele a decidir que “já chega”. 

O motivo pelo qual um dos auto-sabotadores mais comuns em todos os Seres Humanos é a falta de auto-estima e auto-valor é precisamente porque é esta mesma ilusão que nos catapulta para a busca de algo mais - de outro caminho. 

Esta busca, por seu turno, traz-nos até ao oásis da reconexão com a nossa natureza Divina, mais tarde ou mais cedo na cadeia das nossas encarnações, e eis que se inicia o processo de Reunião. O reconhecimento de quem realmente somos - não apenas Humanos, não apenas Divinos enquanto aqui na Terra, mas antes uma fusão fundamental de ambos numa Unidade que vai para além de um ou do outro. 

Isto, por si só, cria a Nova Energia, Novos Potenciais, novas portas de consciência através da infinita extensão do Universo inteiro. 

Não há erro algum na dualidade. Nada precisa de ser corrigido ou consertado. A dualidade é intrinsecamente sem sentido para que possamos sentir o chamado interno para acedermos ao nosso Senso - a profunda Sabedoria que reside dentro de cada um de nós e que nunca nos abandonou, ainda que nós próprios tenhamos que a ter abandonado para podermos ir para além do que era conhecido até então. 

Uma vez que aterramos no lago absolutamente Sereno da nossa Essência, no nosso Centro e comecemos a respirar a respiração da nossa Alma, trazendo-a para o nosso corpo físico, para a nossa vida física, percebemos uma mudança de perspetiva, gradual e firme e o que parecia ser essencial deixa de nos aliciar. Instala-se todo um novo panorama de crenças, conforme lhes vislumbramos a possibilidade e a Compaixão… Ahhhh a Compaixão instala-se. 

Bem, a Compaixão não é pena e também não é empatia no sentido salvador do termos. A Compaixão é um amor tão imenso que não vê dualidade, que respeita cada caminho pelo brilho dos seus potenciais e que vislumbra cada um como uma centelha Divina a experienciar uma existência Humana, a partir de uma diversidade infinita de perspetivas. 

O mundo não precisa de ser salvo, e não importa quanto desejemos mais amor, paz, harmonia, respeito e tudo o mais que queremos ver ao nosso redor, mais tarde ou mais cedo damo-nos conta que o único motivo porque não há assim tanto disto é porque muito poucos estão a escolhes este caminho para si mesmos. 

Deixa-me reformular: muitos estão com certeza a gritar e a espernear, afirmando que só querem Paz mas as suas palavras, pensamentos e ações estão a produzir o oposto, o que por sua vez informa a energia que deve servir a luta, o drama, o sofrimento e a dor. 

Por isso, ao invés de nos entretermos com a tarefa impossível de “salvar o mundo”, se recolhermos as nossas próprias partes magoadas, abraçando cada uma delas, sabendo que elas têm estado simplesmente à espera do nosso retorno a Ser, em total aceitação de todas as nossas experiências,  partes integrantes da nossa unidade como um todo, poderemos dar-nos conta que éramos nós que desejávamos ser “salvos” do nosso próprio abandono da nossa integridade. 

Cada um que se encontra num ponto de despedida da ilusão da separação, no seu próprio momento perfeito, nem antes nem depois, pedirá ajuda e será auxiliado porque nenhum chamado de reunião é ignorado. 

Neste preciso momento aqui na Terra, encontramo-nos numa encruzilhada de consciência de tal ordem que nenhum de nós poderia ter imaginado esta oportunidade da forma como veio a manifestar-se, ainda que soubéssemos que viria, de alguma forma, em algum momento. 

Cada um possui a preciosa oportunidade de fazer uma escolha consciente individual de reunião agora mesmo - uma escolha que terá um efeito fundamental no tecido da consciência de massas, um a um, uma respiração de cada vez, numa desintoxicação massiva de Sombra que contém em si mesma o tesouro de uma visão mais límpida para todos. 

Ainda assim, mantermo-nos apegados a um resultado, criarmos expetativas para a realização deste potencial de despertar massivo rumo à reunião de Humano e Divino, não presta serviço algum ao infinito panorama de possibilidades que estaremos a entupir com as nossas expetativas.

O desafio que enfrentamos hoje é de Confiança e Respeito total pela escolha da maioria, não importa o que venha a ocorrer. E assim tem sido sempre.

Ao escolhermos a reunião para nós mesmos, realizarmos essa escolha e vivermo-la, oferecemos a maior dádiva possível e criamos o exemplo vivo para que isto possa ocorrer a uma escala maior. Largarmos a necessidade de tentar forçar este potencial para todos, é um requisito fundamental de Ser. 

Recorda, a nossa própria Alma sempre nos permitiu passarmos por todas as nossas experiências e apenas se apresentou quando chamada. Nunca se impôs, nunca manipulou, empurrou, puxou, nunca nos fez sentir não merecedores do maior Amor de todos. E assim é com cada um. Pois o Amor, esse, está, esteve e estará sempre em nós… à espera de ser recebido e manifesto. E quando colapsamos neste Amor, não podemos não Sê-lo.


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