Translate

quinta-feira, 30 de julho de 2020

The Paradox of Knowing and not Knowing at All /O Paradoxo de Saber e não Saber Absolutamente Nada



She was on a path of surrender. Nothing she knew mattered, though she knew all she needed to know, not knowing anything in-between.
She had long dispelled the herculean task of having to know, even when the time was not yet ripe. 
Now she was free from the game of tomorrow, experiencing her unplanned Soul Self as it invited her to boldly step onto the inexistent path. “It will be there when you step forth. Rest assured, dear One, I will never lead you astray”. 
And so it was. Every single time she seemed to be stepping into the vast nothingness of uncharted living, the path unfolded just enough for her to step safely and surely on solid ground. Immediately the path behind her crumbled out of sight. It was no longer needed in her landscape of Now.
Needing to know was slowly slipping out of her focus as the bliss of not having to know at all gradually took over.
She had no great plans, no hopes and surely no regrets as all of her experiences merged into one single existence: her own. And this is what made her unique.
Oh yes, she had hoped. A long time ago. She had believed in saving the world. She had intended to be useful. A warrior of Peace - as if this were not the grandest paradox in itself.
Hope had proven gullible and immature and saving the world had been a selfish whim of an overactive Mind that does not understand the perfection in all of creation. 
Compassion had flooded her with the knowingness that there was nothing to save, in the strict sense of the word. Saving would keep the victim a victim and the abuser an abuser.
Walking the path of sovereign choice and Trust in her Divine nature - this was the way of her Essence. Never imposing. Inviting. And her never forcing. Allowing.
Just like a dream walker prancing from star to star, she was creating new avenues of possibility with each Conscious Breath, with each one of those bold steps into the void beyond illusion.
You learn what you experience and as soon as one brave human steps into the vast unknown it immediately becomes knowable by many.
And so was her choice. To walk the talk of her heart, as she breathed it in, breathed it out, absorbed it in each fibre of her physical, tangible self.
It was possible to just be.


💙💚💛💜💗

Ela caminhava sobre um trilho de entrega. Nada daquilo que sabia importava, ainda que ela soubesse tudo o que precisava de saber, sem saber nada entre o saber e o não saber. 
Há muito que largara a tarefa hercúlea de ter que saber, mesmo quando o momento ainda não chegara.
Agora encontrava-se livre do jogo do amanhã, experienciando o seu Ser não planeado, conforme este a convidava a dar um passo rumo a um caminho ainda inexistente. “Estará lá quando deres o passo. Fica descansada, meu Amor, nunca te levarei por caminhos esconsos.” 
E assim era. De cada que vez que lhe parecia estar a dar um passo para o vazio de uma vida sem mapa, o caminho mostrava-se apenas o suficiente para que ela pudesse assentar o pé em solo firme, com toda a confiança. O caminho que acabara de trilhar diluía-se imediatamente. Já não era mais necessário no seu panorama do Agora.
Ter que saber estava gradualmente a sair-lhe do foco, conforme a plenitude de não ter que saber se instalava gradualmente.
Não tinha grandes planos nem esperanças e seguramente nenhuns arrependimentos. Todas as suas experiências estavam fundidas numa única existência: a sua. E era isto mesmo que a tornava única.
Sim, claro que tinha alimentado esperanças. Há muito tempo atrás. Tinha acreditado em salvar o mundo. Tinha nutrido a intenção de ser útil. Uma guerreira da Paz - como se este não fosse em si mesmo o maior paradoxo. 
A esperança provara-se ingénua e imatura e salvar o mundo não passara do capricho egoísta de uma Mente demasiado ativa que não compreende a perfeição em toda a criação.
A Compaixão inundara-a com a sabedoria de que não há nada para salvar, no sentido estrito do termo. Salvar manteria a vitima uma vítima e o abusador um abusador. 
Trilhar a senda da escolha soberana, em Confiança plena na sua natureza Divina - este era o caminho da sua Essência. Nunca impondo. Convidando. E ela, nunca forçando. Permitindo.
Tal como um caminhante de sonhos, saltando de estrela em estrela, ela criava a cada momento novas avenidas de possibilidades com cada Respiração Consciente, com cada um dos seus passos corajosos mergulhados no vazio para além da ilusão. 
Aprendemos o que experienciamos e logo que um humano se aventure corajosamente no vasto desconhecido, este torna-se passível de ser conhecido por muitos mais.
Essa era a sua escolha. Caminhar em sintonia com a voz do seu coração, conforme ela a inspirava, expirava e absorvia em cada fibra do seu corpo físico, do seu ser tangível.
Afinal era possível simplesmente Ser. 

1 comentário:

  1. Bárbara Ferreira Pinto1 de agosto de 2020 às 04:49

    Sábias palavras muito necessárias para este presente momento.

    ResponderEliminar