Lágrimas de Plenitude
Gotas transparentes cintilam no lago dos meus olhos. Um
dilúvio de êxtase inunda o meu coração.
A vastidão infinita da existência dilui-me. O corpo, suave,
enleia-se nas ondas do Ser. Ilimitado. Corpo. Mente. Alma. Nada. Tudo desaparece
na plenitude do nunca, manifesto no sempre. Agora.
Pelo meu rosto escorrem incontidas cascatas de doce Amor. A
gentileza da sua carícia permeia a força com que me banham.
Perco-me sem ter que me encontrar. O silêncio invade o meu
Universo por completo e no vazio respiro-me. Livre.
Lágrimas transparentes de plenitude caem na fonte do meu
riso incontido.
Não tem nome este sentir.
Simplesmente Sou.
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