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sexta-feira, 3 de maio de 2024

E então que é feito de mim?

 Onde estive desde o meu último post em janeiro? A desdobrar-me no espaço que 2023 tinha aberto e a expandi-lo ainda mais. A aterrar na minha nova existência. Deixando que ela tome o seu tempo para florescer desde as profundezas de mim. A terminar os últimos meses do meu pós-doutoramento em Integração, como gosto de chamar-lhe, que, através de uma série de sincronicidades inesperadas, me trouxe à facilitação de vários casos surreais de dissociação de volta a um todo uno, bem como à integração de mais dos meus próprios potenciais até agora inexplorados.

E enquanto tudo isto estava a acontecer, também desfrutei de alguns momentos muito especiais com o meu filho e a minha filha, sozinha e com amigos. Tentei a minha sorte no surf... decidi que dá demasiado trabalho aprender!!! :) Tomei muitos banhos nas águas vulcânicas dos Açores que tanto amo. Tenho-me mimado em palácios de 5 estrelas, spas e outras explorações divertidas. Viajei até à Holanda para ver o bouquet de cor com que as tulipas (e outros bolbos magníficos) povoam os campos e jardins.


Tenho desfrutado dos meus novos cachorrinhos Apolo e Atena, que têm desafiado a minha paciência mas também enchido o meu coração de doçura ao longo do último mês e meio. E ainda tive tempo para o nosso primeiro Retiro Liberdade Plena, que foi uma sequência absolutamente extraordinária de tomadas de consciência de proporções sem precedentes para aqueles que se aventuraram a permitir esta dádiva para si próprios. 


E agora sinto que o alongamento interior e exterior está a chegar a um ponto de equilíbrio, onde finalmente posso deliciar-me no meu novo lar interno de Maga, desfrutando dos inúmeros upgrades de magia a que eu nem sonhava poder acender. 


Foram tantos os milagres que testemunhei nos últimos seis meses. Apesar dos muitos desafios, os avanços foram ainda mais deliciosos e sabe bem suspirar e descansar, enquanto as águas selvagens se transformam novamente num vasto lago.


A minha espada, ou melhor, a espada que Eu Sou, afiou-se para além de tudo o que conheci até agora - um sabre de Sabedoria que corta os véus da ilusão e que nunca me tinha dado a oportunidade de reconhecer tão plenamente.


Não consigo exprimir o quanto estou grata à minha Alma, a Tudo o que Sou, por continuar a fazer com que esta faceta Humana se estenda cada vez mais, mesmo quando parece que não me poderia expandir além do que já estou e sou.


Será que agora os meus posts vão ser mais regulares? Não sei. Tudo o que sei é que a minha existência é agora profundamente diferente do que era até mesmo há um mês atrás. Vamos ver onde me leva a inspiração.


Há um livro (que está a ser criado há mais de um ano) que será lançado algures ao longo de 2024. E o retorno das partilhas ao vivo para daqui a uns meses.


Ah, e a Cooperativa que eu tinha anunciado que iria ser dissolvida, na verdade foi apenas suspensa até ao momento em que a perfeição do desenrolar da vida a faça renascer de uma nova forma, com novos colaboradores e novas potencialidades. Entretanto, a partir de junho, vamos iniciar um mercado semanal de Artes e Design, e também mais alguns eventos de bem-estar, cultura e património. Celebremos, pois!


Recordo-te que existem muitos recursos gratuitos disponíveis no meu site e se quiseres marcar uma Sessão Individual de Mentoria de Integração de Ser ou encomendar um Relatório de Ser Escrito, ou participar na Sessão de Respiração Compassiva mensal, ou num dos nossos próximos Retiros ou beneficiar de quaisquer outras Criações InPassion, está tudo disponível. Basta escolheres o que faz cócegas no teu coração :) Todos os Eventos estão no Calendário do site. 


Agora, por favor, fecha os olhos, inspira e expira suavemente algumas vezes e sente este abraço que te estou a dar neste momento, os nossos peitos juntos, os nossos corações a sussurrar gratidão e amor um ao outro <3


Com Amor, 



T. C. Aeelah 





What's up?

 So where have I been since I last posted on my blog in January? Unfolding into the space that 2023 had opened up and expanding it even further. Landing in my new existence. Letting it take its time to blossom from the depths of me. Undergoing the last months of my post PhD in Integration, as I like to call it, which through a series of unexpected synchronicities has brought me to the forefront of leading several quite surreal cases of dissociation back into One, as well as integrating more of my so far unexplored potentials.

And while all of this has been underway, I have also enjoyed some very special moments with my son and daughter, alone or with friends. I tried my luck at surfing… have decided it is too much of hassle to learn!!! :) Have bathed in the volcanic waters of the Azores which I am so fond of. Have treated myself to 5 star palaces, spas and fun explorations. Have travelled to Holland for the colourful blooming of the tulips (and other magnificent bulbs). Have enjoyed my new puppies Apollo and Athena, who have challenged my patience but filled my heart with sweetness over the past month and a half. And still have had time for the Ultimate Freedom Retreat, the first of its kind, which was an absolutely outstanding sequence of breaches of consciousness of unprecedented proportions for those who ventured out to allow this gift for themselves. 


And now I feel the inner and outer stretching is coming to a break even point, where I finally get to delight in my new Magus dwellings for countless experiences of magic I had never known I could ignite. 


So many miracles have I witnessed over the past six months. For the sake of the many many challenges, the breakthroughs have been all the more delicious and it feels good to sigh and rest, as the wild waters settle into a vast lake once again.


My sword, or rather, the sword that I Am, has sharpened beyond recognition - a sabre of Wisdom that pierces through illusion and which I had never given myself the chance to acknowledge so fully.


I cannot express how thankful I am to my Soul, to All that I Am, for keeping on pushing this Human facet to stretch wider and wider, even when it seems I couldn’t possibly expand more.


Will my blog posts now be more regular? I don’t know. All I know is that my existence is now profoundly different from what it was even a month ago. So let’s see where inspiration takes me.


There is a book (which has been in the throes of creation for over a year) to be released some time in 2024. And some live shows coming up in a few months from now.


Ah and the Cooperative which I had announced was being dissolved, has actually just been suspended until such a time when the perfection of life’s developments rebirth it in a new way, with a new team and new possibilities. Meanwhile we are starting a weekly Arts and Design Market from June onwards, and also a few more wellness, culture and heritage events so we celebrate it all.


I remind you that there are many free resources available through my website and if you’d like to book a single Isness Integration Mentoring Session or order a Written Isness Report, or attend the monthly Compassionate Breath Session, or one of our upcoming Retreats or benefit from any other InPassion Creations, it is all here. Just choose what makes your heart tingle :) All Events are on the Calendar on the website. 


Now, please close your eyes, inhale and exhale softly a few times and feel this hug that I am giving you right now, our chests together, our hearts whispering gratitude and love to each other <3


With Love,


T. C. Aeelah 




Ser-se pioneiro num mundo de normalidade

 Duas coisas costumavam incitar-me discussões consecutivas com os meus professores no liceu.

Uma era a compulsão por dissecarem obras de arte. Nunca percebi bem o objetivo de decompor um poema ou qualquer outra forma de arte literária em pedaços independentes, criando nomes para o seu formato e construções gramaticais, imaginando a lógica "matemática" da razão pela qual um escritor há muito falecido escreveu o que escreveu da forma como o fez.


Porque é que tudo tinha de ser formatado em caixas de compreensão em vez de ser apreciado de forma única por cada leitor, que poderia depois expandir a criação inicial através de novas formulações próprias?


E a outra era a necessidade constante de "referências". Nunca bastava por si só que um estudante formulasse um postulado e explicasse porquê. Para que a sua partilha fosse considerada válida ou valiosa, tinha de ser apoiada pela formulação de outra pessoa. Tinha de haver sempre alguém que tivesse dito isto ou aquilo que estivesse relacionado com o que nós, estudantes, estávamos a tentar propor. Caso contrário, não tinha qualquer valor.


E eu perguntava-me: mas e este ou aquele autor de uma teoria ou de outra? Eles não tinham ninguém para citar, para referir, porque foram eles os criadores desse postulado em primeiro lugar! Então porque é que não podemos formular a partir do zero?


Afinal, qual era o valor da inovação?


E quando me vi na universidade, a questão persistiu. E muito para além desses tempos, até aos dias de hoje.


Agora percebo porquê. Nasci definitivamente para ser pioneira e isso levou-me a nunca me sentir conformada com o facto de não me ser permitido desenvolver o meu próprio pensamento crítico e génio criativo. No entanto, foi impossível esmagá-lo, por mais que os sistemas institucionais tentassem formatar o meu raciocínio.

Ah, sim. Isso sim. Sempre gostei de aprender sobre os pioneiros em qualquer tipo de domínio. Quer se trate de filosofia ou física, ou outras ciências, ou história, ou literatura e outras formas de arte, geografia e tantos outros assuntos. Na verdade, se pensarmos bem, não é a matéria em si, mas a centelha de entusiasmo que faz com que uma criação se torne realidade - seja qual for a área de especialização. A curiosidade. O espírito inquisitivo. A persistência. A resiliência. A descoberta. O relâmpago do "aha" interior. O pensamento lateral. A procura de outra forma. O entusiasmo da criatividade. A magia da imaginação. A abertura de novas possibilidades. A ousadia. A coragem. A vulnerabilidade. A flexibilidade. A adaptabilidade. As soluções. A teimosia. A confiança na intuição. Tudo isto e muito mais incendeia-me e faz o meu coração bater mais forte.


Até mesmo em criança, estive constantemente submersa num oceano de adaptabilidade que exigia que me tornasse hábil a navegar na mudança. 


Nasci num país africano de língua inglesa e mudei-me para a Itália aos 6 anos de idade. Entrei na escola primária "a frio" - sem saber nada sobre a língua e sentindo uma pressão tão grande dos meus colegas que aprender rapidamente se tornou a minha principal prioridade. E depois, em Portugal, aos 8 anos, diretamente para o 3º ano. Novamente a necessidade urgente de aprender ou ser gozada todos os dias. E assim fiquei fluente num instante - não só na língua mas também nos costumes de cada país. Ao mesmo tempo, fui obrigada a aprender francês e alemão para não ter demasiado tempo livre... E, mais uma vez, aprendi, adaptei-me, desenvolvi os meus próprios mecanismos de sobrevivência, o que me deu uma vantagem extra para pensar fora das caixas normais.


Em casa, tive de aprender a cuidar de mim própria desde cedo, pois a minha mãe, na altura solteira, passava dias e noites no trabalho ou com os seus novos amigos, adaptando-se às suas recentes circunstâncias. Não tinha espaço emocional para mais e fazia o melhor que sabia.


Parece-me que os pioneiros vêm com uma espécie de plano para terem de desenvolver certas competências desde cedo, de modo a poderem crescer mais do que os seus anos e abrir espaço para o que mais tarde terão de descobrir. 

Na altura foi muito difícil, mas agora só consigo sentir gratidão por todas as experiências que me empurraram para lá da beira de cada penhasco de incerteza. 


E lembro-me também do facto de ter sido filha única e de ter passado imenso tempo sozinha, mesmo quando era pequena. Sim. Claro que me sentia só. Felizmente que sim. Porque se não me tivesse sentido tão vazia e solitária, não me teria esforçado tanto por encontrar formas de contornar esta situação e, sobretudo, para mergulhar dentro de mim própria e descobrir os meus recursos interiores, o que acabou por me fazer apaixonar pela minha Essência e perceber, mais tarde ou mais cedo, que não precisava de me esforçar para encontrar mais nada, pois já tinha encontrado tudo o que poderia ter sonhado ou desejado. Entregar-me à minha Alma tornou-se o meu grande Sim e, assim, todas as crianças perdidas dentro de mim, desta e de outras vidas, puderam encontrar o Lar que sempre procuraram.


Mais tarde, tornou-se claro que teria de andar muitas vezes sozinha no caminho das novas descobertas. Mas sozinha já não significava desesperadamente solitária. Significava simplesmente que tinha de esperar. Sendo a primeira a chegar, foram frequentemente necessários muitos anos de espera para que outros se juntassem a mim. Entretanto, fui brincando e divertindo-me, por vezes senti-me frustrada, mas nunca aborrecida. Afinal, a vida é tão generosa. Não há nela falta alguma de entretenimento. 


Para mim, é e tem sido, de facto, uma vida plena de inéditos. Nunca parei perante cada impossibilidade. Tantas vezes ultrapassei a barreira que se erguia diante de mim com um grande estrondo. Destruí a parede. Rebentei com o teto. E avancei para novos territórios.


O facto de não ver as coisas como a maioria das pessoas à minha volta, dá-me um ponto de vista semelhante ao de uma águia sobre vastas extensões de paisagem. Isto tem as suas vantagens e também os seus inconvenientes. Ser capaz de ver o potencial máximo de alguém e, no entanto, ter de testemunhar a sua auto-destruição, não é propriamente divertido. É como é. E em Compaixão tudo está bem em toda a criação. 


Mas eu também sou Humana e conheço os caminhos do mundo demasiado intimamente. Por isso, geralmente divirto-me com os aspetos práticos da vida, mais do que com as pessoas e as suas histórias. No entanto, interajo e até trabalho com muitas pessoas e sinto-me muito honrada pela abundância que isso implica. Cada um é literalmente uma arca do tesouro ambulante e falante. 


A visão expandida também me dá a oportunidade de aceder a potenciais invisíveis e explorá-los, saboreá-los, senti-los. Dá-me uma espécie de confiança inabalável de que tudo é possível, embora, claro, dentro do contexto algo limitado da fisicalidade. Mmmmm... mas não é tão limitada como parece ;)


Uma das minhas descobertas mais preciosas é, sem dúvida, a de que é possível viver sem raiva, ira, ódio e medo como pano de fundo. Sem uma sombra escura à espreita. Escondida e nunca totalmente reconhecida. Sem ruído interior. Sem a incerteza do nosso valor. Sem necessidade ou carência. Sem dúvidas. 


Quer isto dizer que estou sempre feliz ou que o nirvana é um estado permanente de felicidade? 


Bem, não. Não no sentido comum da fantasia ilusória de que a espiritualidade é uma panaceia para todos os males.


A felicidade é uma cenoura esquiva. É, antes, um estado permanente de realização. Um estado de contentamento. Não um eterno sorriso idiota!!!! 


Temos tendência a ter esta ideia infantil de que transcender a ilusão da separação significa que não teremos mais desafios humanos e que seremos felizes para sempre.


É verdade que a felicidade é a tapeçaria subjacente do nosso mundo interior, quando nada mais reside na escuridão - por outras palavras, quando nada mais está escondido em bolsas não reconhecidas de "inaceitável". E é verdade que isso pode ser chamado de felicidade. 


Mas não é verdade que permanecer no seio de uma realidade de terceira dimensão com um corpo físico numa experiência humana não tenha os seus desafios. Estes desafios simplesmente não são da mesma natureza que aqueles que derivam da raiva, da angústia, do medo, da dúvida e assim por diante.


É que o ponto de perceção muda. E isso é tudo. Ser capaz de percecionar a realidade de infinitas novas formas e permitir infinitas novas possibilidades cria um estado de facilidade e graça que flui no desconhecido de cada respiração. Porque, com toda a honestidade, nada é certo até que realmente aconteça. No entanto, a confiança na Inteligência Divina que orquestra a existência a partir da matéria-prima das nossas escolhas, a nossa permissão de tudo isto na forma Humana - a energia ao serviço da consciência em que nos estamos a permitir desenvolver - é uma certeza. Uma força a ter em conta. O terreno de onde brotam os milagres, literalmente.


Logo que a vida deixa de ser comandada pelo impulso da sobrevivência impelido pela adrenalina, ela metamorfoseia-se numa descoberta. Uma descoberta permanente. E esta é a paisagem dos pioneiros. Pioneiros da consciência. Pioneiros de todas as coisas humanas e divinas.


Caminhar diariamente no limiar de novas fronteiras e rompê-las para criar ainda mais novas fronteiras não é para os fracos de coração. É intenso. Por vezes, torna-se confuso. É definitivamente um desafio. Não em termos emocionais, mas em termos de confiança inabalável. Resiliência. Compaixão. Aceitação. Flexibilidade.


Adaptabilidade. Hmmmmm mas tem uma fragrância tão doce e um sabor tão rico. É como estar constantemente a pôr os pés em paraísos inexplorados. De cortar a respiração. Inacreditável e difícil de conceber e, no entanto, tão inconfundivelmente real. 


É estranho para mim que as pessoas não se apercebam de que nenhuma delas é normal - mesmo quando tentam sê-lo e depois se sentem diferentes. O que se passa é que - o normal não existe! É uma invenção da mente. Se existe alguma normalidade, é a da singularidade. Não há dois seres, nem duas coisas iguais. Na verdade, a semelhança só pode ser alcançada através da produção em massa nas fábricas e, mesmo assim, se observada microscopicamente, acredito que há diferenças em cada aparente igualdade.


É, no entanto, muito mais fácil procurar seguir um conjunto robótico de normalidade do que aventurar-se mais profundamente em si mesmo para descobrir toda a gama de diferenças que está na base da constituição de cada um como Ser Humano. Felizmente... ou melhor, parece-me que sim - os animais, as plantas, os minerais e outras formas naturais não têm de lidar com estas questões. Ufa! Que suspiro de alívio.


Mas... e há sempre um mas. Ou não. Bem, mas a natureza responde à Consciência Humana e sente-se angustiada como resultado da neurose da normalidade e de todas as outras estirpes de neurose. Por isso, é importante para o equilíbrio de todos os ecossistemas da Terra que tenhamos a coragem de nos explorarmos a nós próprios. E esta tem sido a minha jornada desde o início. Descobrir a minha anormalidade e permiti-la em toda a sua gloriosa singularidade. 


Nestes últimos seis meses, tenho estado a passar por uma expansão, um alargamento sem precedentes. Talvez se tenham perguntado "Onde estão as suas newsletters mensais?", e  as partilhas ao vivo e toda a abundância criativa que havia ininterruptamente. Bem, está em standby para que eu possa ter tempo para me instalar na minha nova frequência. É basicamente como viver numa casa mais pequena e construir uma mansão e tudo o que isso implica e ainda, depois, adaptar-me à sua enormidade. 


Novas capacidades, possibilidades e explorações nunca antes experimentadas nesta realidade. É nisto que tenho andado a caminhar e a criar mais à medida que me instalo na nova expressão de mim através da forma física que enquanto humana tenho o privilégio de expandir.


À medida que tenho sido guiada a expandir-me mais profundamente em Compaixão relativamente às sombras mais obscuras disponíveis neste planeta, também me tenho expandido em direção a frequências mais elevadas daquilo a que geralmente chamamos de Luz, criando um recipiente muito mais amplo de fusão equilibrada entre estas forças complementares da existência. Tem sido tão exigente, tão abrangente, que não tenho tido espaço ou mesmo capacidade para fazer outra coisa senão fundir-me, por vezes gradualmente, outras vezes mais abruptamente, com estas novas frequências, absorvendo-as na minha totalidade como ser humano. 


Tenho estado a adaptar-me ao mundo e o mundo tem-se estado a adaptar a mim, por assim dizer. E isso exige-me inteiramente. 


Porquê? Bem, porque se trata de estar tão totalmente enraizada no plano físico que a minha permissão desta nova fusão harmoniosa de Luz e Sombra pode ir mais além do que jamais foi tentado antes para nós, aqui na Terra. Esta possibilidade não estava disponível antes deste agora.. O corpo ter-se-ia simplesmente desintegrado. Mas agora, depois do evento da Cruz dos Céus e março de 2023 e de tantos outros desdobramentos a tantos outros níveis que não precisamos de saber, tornou-se possível experimentar uma possibilidade mais grandiosa - um equilíbrio sem precedentes.


Tudo porque, embora as Trevas estejam no seu pico mais alto de sempre, aqui na Terra, a Luz também está e, portanto, as possibilidades de materializar dimensões mais elevadas aqui e agora estão para além de tudo o que foram antes.

Irei certamente partilhar mais sobre isto nos próximos meses, mas por agora não há muitas palavras para o expressar. É tão novo que sinto que precisa de mais tempo para assentar e ainda expandir-se um pouco mais na massa física da própria Terra, e então estarei pronta para partilhar esta nova forma de ser e estar e como ela se me apresentou. 


E para terminar, meus queridos amigos, que tenham a ousadia de se aventurar e mergulhar em tudo o que precisa de ser descoberto e alinhado dentro de vós com coragem e determinação inabaláveis, porque isso e só isso pode assegurar que tudo o resto que alguma vez ousaram sonhar se torne possível. Lembrem-se que, assim como é vosso o sonho, é vossa a capacidade para o explorar e trazer à luz, pois cada um é o pioneiro da sua própria paisagem de sonho tornada real. 


 Real aqui, na Terra, quero dizer. Por que outra razão teria a tua Alma escolhido criar uma faceta Humana? Para experimentar-se a si mesma neste plano, em proporções incrementais de totalidade. É esta a razão de ser humano. 


Aceder a outras dimensões, a oitavas mais altas de consciência e assim por diante, serve apenas o propósito de trazer tudo isso para esta forma de vida que és agora. Querer estar noutro lugar, seja uma dimensão, um planeta ou uma esfera de consciência (como Theos) é apenas uma tentativa de escapar a esta jornada, perpetuando assim a impossibilidade de transcendência deste reino terrestre. 


Trazer tudo isso para cá é o desafio e a dádiva. 


Para aqueles que sentem que esta é a sua última vida, uma coisa é sentir-se claramente que assim é,  e até saber-se que se pode voltar, mas não com as limitações anteriores. Outra coisa é sentir isto mesmo, que é a última vida, mas por cansaço, frustração, desespero, desejando dolorosamente livrar-se desta provação aparentemente interminável. Querer, por assim dizer, despachar este assunto das vidas na Terra.


E mesmo depois de te teres fundido totalmente com a tua Alma, o que me aconteceu em 2013, não é de modo algum, de forma alguma o fim desta senda. É apenas o início de toda uma nova jornada onde quanto mais se permite, mais de tudo o que se é, amplo e imenso, pode colapsar em coesão dentro desta mesma realidade, nesta forma física, como ser humano. Vivendo outras dimensões no dia dia regular. É literalmente a alquimia de adaptar esta realidade, criando-lhe espaço fora do tempo linear, para que ela possa abarcar muito mais. 


O Corpo de Luz e a sua ampliação, é uma consequência natural da nossa fusão contínua com o nosso Ser no plano Humano e a nossa realidade adapta-se, consequentemente, a essa frequência expandida. Esta fusão deriva da reunião de tudo o que foi a nossa experiência, nesta e em todas as outras vidas, na Luz e na Sombra.  


Esta reunião é mais fácil dita que feita, com certeza, ainda que o grau de dificuldade não desconte o facto de que tudo precisa de ser integrado num todo harmonioso. Qualquer sensação desconcertante de que ainda falta algo, apenas significa que existe uma parte de si mesmo (ou partes) que reside na Sombra. Por outras palavras, esta parte ou partes permanecem desconhecidas pois têm até agora sido inaceitáveis. A aceitação é, pois, a chave para que tanto as frequências superiores como as inferiores possam ser abraçadas para lá da separação, no ponto zero - o ponto de equilíbrio onde a dualidade se encontra consigo mesma e implode. 

Cada um de nós é um tesouro infinitamente abundante de descoberta para si próprio e para todo o tecido da existência. Nisto reside a necessidade suprema de honrares a tua magnífica singularidade.


Por isso, um milhão de vezes obrigada por permitires a tua, uma respiração de cada vez.




Being a Pioneer in a world of normalcy

 Two things used to get me into consecutive discussions with my teachers in High School.

One was the compulsion to dissect works of art. I never quite got the purpose of breaking down a poem or any other form of literary art into its independent bits and pieces, creating names for its format and grammatical constructions, imagining the “mathematical” logic of why a long gone writer wrote what he or she wrote the way he or she did it.


Why did everything have to be formatted into boxed pieces of understanding rather than appreciated uniquely by each reader who could then go on into further expanding the initial creation through new formulations of his or her own?


And the other was the constant need for “references”. It never sufficed for one as a student to formulate a postulate and explain why. It had to be backed up by someone else’s formulation in order to be considered valid or valuable. There always had to be someone who had said this or that which related to what we as students were trying to propose. Otherwise it was worthless.


I used to ask myself: but what about such and such author of one theory or another? They had no one to quote from, to refer back to, because they were the creators of that postulate in the first place! So why could we not be formulating from scratch?

What was the value of innovation, after all?


And as I went on into University the issue persisted. And long after, to this very day.

Now I realise why. I was definitely born to be a pioneer and that lead me to never be able to conform with not being allowed to develop my own critical thinking and creative genius. However, it could not be squelched, no matter how hard the institutional systems tried to format my reasoning.


Oh yes. I have always enjoyed learning about the pioneers in all sorts of different fields. Be it philosophy or physics, or other sciences, or history, or literature and other forms of art, geography and so many more subjects. Actually, come to think of it, it is not the subject itself but the spark of enthusiasm that ushers a creation forth into reality - no matter what the field of expertise is. The curiosity. The inquisitive spirit. The persistence. The resilience. The discovery. The aha lightning bolt inside. The lateral thinking. The search for another way. The excitement of creativity. The magic of imagination. The breach of new possibilities. The outrageousness. The boldness. The grit. The vulnerability. The flexibility. The adaptability. The solutions. The courage. The stubbornness. The trust in one’s intuition. All of this and more fires me up and makes my heart beat wider.


Even as a kid I was constantly submerged in an ocean of adaptability that required me to become proficient at navigating change. 


Having been born in an English speaking country in Africa and then moved to Italy at the age of 6. Entering primary school “cold turkey” - knowing zilch about the language and feeling such peer pressure that learning it fast became my top priority and then again in Portugal at the age of 8, directly into 3rd grade. Learn or be made fun of every single day. And so I became fluent in no time - not only in the language but in the ways of each country. At the same time being made to learn French and German in order not to have too much free time… And again, I learnt, adapted, developed my own coping mechanisms, all of which gave me extra leverage to think out of regular boxes.


At home I needed to learn how to fend for myself early on, as my then single mum spent days and nights at work or out with her new friends, her herself adapting to her new realities. She could not handle much more. 


I guess pioneers come in with a kind of plan to have to develop certain skills early on so that they can grow bigger than their years and make room for the more they are to venture out into later on. 


At the time it was pretty hard, but I now can feel only gratitude for all of the experiences that pushed me off each cliff of uncertainty. 


And I remember also the fact that I was an only child and spent huge chunks of time alone, even as a small child. Yes. Of course it felt lonely. Fortunately so. Because had I not felt so empty and lonely I would not have been so seriously pushed to find ways around this and especially to dive within myself and discover my inner resources which ultimately resulted in me falling in love with the Essence of me and then realising I did not need to make an effort to find anything any longer as I had found all that I could have ever possibly dreamt of or wished for. Surrendering to my Soul became my big Yes and thus all of the lost children inside of me, form this and other lifetimes, could find the Home they had been searching for all along.


Further on it became clear that I was to walk alone many times on the path of new discoveries. Yet alone no longer meant desperately lonely. It simply meant I had to wait. Being the front runner, often times it has taken many years of waiting for others to come along and join me. And in the meantime I have played and enjoyed, sometimes felt frustrated but never bored. Life is so generous, after all. There is no lack of entertainment. 


It has indeed been a lifetime of the unprecedented, for me. Never stopping in the face of each impossibility. So many times have I burst through it with a big bang. Broken the wall. Blown the roof. And gone ahead into new territories. 


The fact that I don’t see things like most people around me, gives me the viewpoint of an eagle over vast expanses of landscape. This has its perks and also its drawbacks. Being able to see someone’s ultimate potential and yet having to witness their self-destruction, is not exactly entertaining. It is as it is. And in Compassion all is well in all of creation. But I am also in Human form and know about the ways of the world all too intimately. So I generally find my entertainment with practicalities of life, rather than people and their stories. Though I do interact and even work with many people and feel so honoured for the abundance that that entails. Each one is literally a walking, talking treasure chest. 


Expanded vision also gives me the chance to tap into unseen potentials and explore them, taste them, feel them. It gives me a kind of unbridled knowingness that anything is possible, though of course within the somewhat limited context of physicality. Mmmmm… but it is not as limited as it seems ;)


One of my most precious discoveries is no doubt that it is possible to live without rage, anger, hate and fear in the background. Without a lurking darkness never to be fully addressed. Without noise inside. Without uncertainty of one’s worth. Without need or lack. Without doubt. 


Does this mean that I am always happy or that nirvana is a permanent state of bliss? 

Well no. Not in the airy fairy common sense of it.


Happiness is an elusive carrot. It is a permanent state of fulfilment rather. A state of contentment Not an everlasting smiling idiot!!!! 


We tend to have this childish idea that transcending the illusion of separation means one will have no more human challenges and be happy go lucky for ever after.


Now it is true that bliss is the underlying tapestry of our inner world, when nothing more resides in the darkness - in other words, nothing more is hidden in unacknowledged pockets of “unacceptable”. And it is true that this can be called happiness. 


But it is not true that remaining amidst a 3rd dimensional reality with a physical body in a human experience does not hold its challenges. They are simply not of the same nature as for those dealing with anger, anguish, fear, doubt and so forth.


You see, the point of perception changes. And that is everything. Being able to perceive reality in endless new ways and allow for endless new possibilities creates a state of ease and grace that flows in the unknown of each breath. Because in all honesty, nothing is certain until it actually happens. However, trust in the Divine Intelligence that orchestrates existence from the raw material of our choices, our allowing of all of this in Human form - energy at the service of the consciousness we are allowing ourselves to unfold into - is a certainty. A force to be reckoned with. The birthing ground of literal miracles.


Once life is not commanded by adrenaline driven survival, it metamorphoses into a discovery. A permanent one. And this is the landscape of pioneers. Pioneers of consciousness. Pioneers of all things human and divine.


Walking on the edge of new frontiers on a daily basis and breaching them to create yet more new frontiers is not for the faint hearted. It is intense. It sometimes gets messy. It is definitely challenging. Not in emotional ways, but in unwavering Trust. Resilience. Compassion. Acceptance. Flexibility. Adaptability. Hmmmmm but it has such a sweet fragrance and a rich taste. It is like constantly setting foot on unexplored paradises. Breathtaking. Unbelievable and hard to conceive and yet so unmistakably real. 


It is strange to me that people don’t realise none of them are normal - even when trying to be and then feeling themselves to be different. The thing is - there is no normal! It is a fabrication of the Mind. If there is any normalcy at all it is that of uniqueness. No two beings, no two things are the same. Actually sameness can only be achieved through mass production in factories and even then if microscopically observed I believe there are differences in every single seeming equalness.


It is, however, much easier to aim for following a robotic set of normalcy than venturing deeper into oneself to discover the whole range of difference that is at the foundation of each one’s make up as a Human Being. Fortunately… or rather hopefully - animals, plants, minerals and other natural forms don’t have to deal with these issues. Phew! What a sigh of relief.


But… and there is always a but. Or not. Well, but nature does respond to Human Consciousness and it does experience distress as a result of the normalcy neurosis and all other strains of neurosis. So it does matter for the balance of the whole ecosystems of Earth that we do have the courage to explore ourselves. And this has been my journey all along. To discover my abnormality and allow it in all of its glorious uniqueness. 


In these most recent six months I have been undergoing unprecedented stretching. You maybe have been wondering “Where are her newsletters?”, and the live shows and all of the sharing that went on previously. Well it is on standby so that I can have time to settle into my new frequency. It is basically like living in a smaller home and building a mansion and all of that which goes into that and still, then, adapting to its enormity. 


Untapped new capabilities, possibilities and explorations which had never been attempted before in this reality. This is what I have been walking into and creating more of as I settle into this new expression of me through the physical form of the humanness I am so blessed to experience.


As I have been lead to expand more deeply into Compassion towards the darkest depths available on this planet, so have I stretched into more of the higher frequencies of what we generally call Light, creating a much much wider vessel of balanced fusion between these complementary forces of existence. It has been so demanding, so all-encompassing, that I have not had the space or even the capacity to do anything else but merge sometimes gradually, sometimes more abruptly, into these new frequencies, soaking them into my entirety as a human being. 


I need to adapt to the world and the world needs to adapt to me, so to speak. And this requires me entirely. 


Why? Well, because it is about being so totally grounded in the physical that my allowing of this new harmonious blend of Light and Dark can go further than it has ever been attempted before for us, here on Earth. It was not available prior to this time. The body would have simply disintegrated. But now, after Heaven’s Cross and so many more unfoldments at so many more levels we don’t need to know about, it has become possible to experiment a grander picture - an unprecedented balance.

All because though Darkness is at its highest peak ever, here on Earth, so is Light and thus the possibilities of materialising higher dimensions here and now are beyond all they have been.


I will definitely be sharing more about this in the coming months, but for now there aren’s many words to put to it. It is so new I find it needs more time to settle and still expand a bit more into the physical existence of Earth itself, and then I will be ready to share this newness and how it has come about. 


And to finish off, my dear friends, may you venture into all of that which needs to be addressed within you with unabated courage and determination, for this and only this can ensure everything else you have ever dared to dream possible. Remember that as you have dreamt it, it is yours to explore and bring forth, for each one is the pioneer of their own dreamscape into reality. 


Reality here, on Earth, I mean. For why else would your Soul have chosen to create a Human facet? To experience itself on this plane, in incremental proportions of wholeness. That is why. Accessing other dimensions, higher octaves of consciousness and so on, only serves the purpose of bringing it all into this life form that you are now. Wanting to be somewhere else, be it a dimension, planet or sphere of consciousness (like Theos) is but an attempt to escape this journey, thus perpetuating the impossibility of transcendence of this earthly realm on and on. Bringing it all here is the challenge and the gift. 


For those who have the sense that this is their last lifetime, it is one thing to clearly feel it, even knowing that you might come back, yet not with the prior limitations. It is another to feel this same thing, that it is one’s last lifetime, because of being fed up, frustrated, in despair with being Human, achingly longing to get rid of this seemingly unending ordeal of lifetimes on Earth.


And even once one has fully merged with Soul, which happened to me in 2013, it is by no means and in no way the end of it. It is but the beginning of a whole new journey where the more one allows, the more of all that one is, wide and far, can collapse into cohesion within this very reality, in physical form, as a human being. Living other dimensions in regular day to day life. It is literally the alchemy of adapting this reality, creating space outside of linear time, so that form can encompass much more.


The Light Body and its expansion is a natural consequence of our continuous fusion with our Beingness into our Humanness and our reality, therefore, adapts itself to this expanded frequency.  This fusion is a consequence of merging all of that which we have experienced, in this and all other lifetimes, Light and Dark. 


This is easier said than done, which does not discount the fact that all needs to be integrated into one harmonious whole. Any nagging feelings that there is still something missing simply mean that there is still a part of oneself (parts eventually) that resides in the Darkness. In other words it is unknown to oneself because it has so far been unacceptable. So acceptance is the key here, to embracing the higher and the lower frequencies beyond separation, into the zero point of balance where duality meets and implodes. 


Each one of us is such an endlessly abundant treasure of discovery to oneself and to the entire fabric of existence! In this resides the ultimate necessity to honour one’s magnificent uniqueness.


So thank you a million times for allowing yours, one breath at a time.