We have been pretty well programmed to pre-conceive not only the world around us but people as well.
We define them in our minds as being so and so and then we define our actions or inactions according to the idea we have of what they are going to think, say or do.
Then we determine the outcome of our future interactions and live our lives based on this pre-determined landscape of tin soldiers we have lined up in order to make sense of life.
The thing is, that in doing so we prevent ourselves from experiencing each moment and allowing it to unfold in its own simple way. This complex web of pre-defined events seems to form a somehow protective layer of predictability and therefore “safety”.
Basically, either we get ourselves busy rearranging the future or rearranging the past and completely lose the now.
And I say this also for very spiritual people, awakened humans who know they are not only their ego.
Each time we avoid being completely truthful, completely our not so “normal” self in accordance to what we think is expected of us, we are living fake lives and emprisoning not only ourselves but everyone else in the process.
This is probably why mankind has concocted this ridiculous idea of a God that controls everything, as if we were all puppets being moved to and fro at the Divine’s most convenient will.
We, are the Gods who aspire to control everything and everyone!
Well if you’d like to feel free, really deeply free, I invite you to have a look at all of the ready-made ideas you carry around with you on a daily basis on how each other person you know is expected to act according to your cues. And then, in a bold move, throw it all down. Let all of these pre-arranged ideas crumble into the now, as if the little tin soldiers were turning into clay and breaking into minute pieces of dust, diluting completely in the alchemy of your consciousness.
Then, allow yourself to think, say or do exactly what your heart invites… Sit back as you do so, sit back in your Centre and observe yourself and others.
You will be surprised how simple everything becomes and you will realise that in fact others are not the issue - you are.
Fomos bastante bem programados para pre-conceber não apenas o mundo à nossa volta mas também as pessoas.
Definimo-las na nossa mente como sendo de tal e tal forma e depois definimos as nossas ações e inações consoante a ideia que fazemos acerca do que vão pensar, dizer ou fazer.
Depois, determinamos o resultado das nossas interações futuras e vivemos as nossas vidas com base no cenário pré-determinado de soldadinhos de chumbo que alinhámos para conseguir entender a vida.
O que se passa é que ao fazer tudo isto, impedimo-nos de experienciar cada momento, permitindo que se desenrole da sua forma mais simples. Esta teia complexa de eventos pre-definidos, parece formar uma camada de previsibilidade de certa forma protetora assemelhando-se por isso a “segurança”.
Basicamente, ou nos atarefamos a rearrumar o futuro ou a rearrumar o passado e perdemos completamente o agora.
E digo isto também para pessoas muito espirituais, seres humanos despertos que sabem que não são apenas o seu ego.
De cada vez que evitamos ser completamente verdadeiros, completamente o nosso ser não tão “normal”, agindo de acordo com o que pensamos que é esperado de nós, estamos a viver vidas falsas e a aprisionar-nos não apenas a nós próprios mas a todos os outros também.
É provavelmente por isto que a humanidade concebeu esta ideia ridícula de um Deus que controla tudo, como se fossemos marionetas movidas para trás e para diante consoante a vontade Divina mais conveniente.
Somos nós os Deuses que aspiramos a controlar tudo e todos!
Bem, então se gostarias de te sentir livre, mesmo livre, profundamente livre, convido-te a olhar para todas as ideias pré-feitas que transportas contigo no dia-a-dia, sobre como é suposto que cada uma das outras pessoas com quem interages aja de acordo com as tuas deixas. E depois, de uma assentada só, num acto arrojado, deita tudo isso abaixo. Deixa que todas estas ideias pré-arranjadas se desmoronem no agora, como se os soldadinhos de chumbo se estivessem a transformar em barro e a desfazer-se em partículas minúsculas de pó, diluindo-se completamente na alquimia da tua consciência.
Depois, permite-te pensar, dizer e fazer exatamente o que o teu coração convida… Recosta-se em ti, no teu Centro e observa-te a ti e aos outros.
Ficarás surpreendido com a simplicidade que nasce desta transformação e dar-te-ás conta que afinal o problema não são os outros - és tu e as tuas ideias.
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