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domingo, 23 de fevereiro de 2020

About Self-Acceptance & the Equation of Love / Sobre Auto-Aceitação e a Equação do Amor

It is all about accepting our shadow.

Self-sabotage is created by us, it is ours, it is everything that we believe in and that then is kept inside of us, hurt and locked up because we find it hard to accept.

Everything we hate about ourselves, everything we criticise and reject about ourselves.

That is what needs to be accepted and as we allow ourselves this acceptance we will realise that all of the rejection and the hurt we may feel coming from outside is actually lurking inside of us.

Once we accept it, release it, dissolve it, what comes from outside will stop affecting us, because we are no longer reflecting it on our world.

The question is: Are we ready to give ourselves a second chance?

We cannot expect from others that which we are not willing to give ourselves and yes, we might have not received it when we were a child, that's why we are then drawn to find it inside of us, so instead of complaining about the trauma, let's stop, take a deep breath, let go of our stories, dive inside, find the space inside of us where we can fully accept ourselves and bring ourselves back home and then,  a whole new love affair between our feminine and masculine can begin.

We can't do this through our mind.

The mind lives by judgment. In this case, we need to rely on our intuition, discover it and trust it.

First we care for ourselves, we respect ourselves. Then others can and will care for us and respect us as a consequence, not a condition.

Whenever we feel we are giving too much and not receiving enough, then that's exactly what's happening. We are not allowing ourselves to receive and when this happens, our giving becomes tainted with expectation.

When we are constantly defensive, living in fear, then we cannot receive, because we are closed half way through, so though we keep on giving, whatever wants to come to us, cannot find the way.

How does one live in the big bad world without defending oneself? Without living defensively?

Well, first we start thawing the ice of our pain, in that space inside of us where acceptance lives, in the arms of our Essence, and then we will realise that the world is not against us.

We will have the courage to stand up, look at ourselves and love ourselves. We will have the courage to tell our abusers "it's enough!". We will have the courage to step out of victim mode and we will assume full responsibility for our next creations, decisions, for our own life.

Whenever we place our self-worth, our happiness, our fulfilment in the hands of others, that is a moving target.

No matter how much we try, we will never feel fulfilled. We will always feel this emptiness and we will always feel there is something missing and we will always be rushing after the next triumph and then not feel fulfilled again and again and again.

Mass consciousness is made up in a way that it makes happy people seem silly, ridiculous, it gives them the brand of craziness. And of course if one is putting one's self-worth and self acceptance outside of oneself, then one is going to avoid being happy!

Yes, we are just going to go along with being normally miserable, resigned with our sorry lot, never too lucky, never too fulfilled.

And this happens with all other traits in us that are not considered regular or normal, including our uniqueness, our splendour, our own special skills and so we'll keep on telling ourselves that we are not good enough, but that is a lie! We are more than enough!

You are more than enough!

My invitation to you, today is: step out of the shadow of your guilt and shame, of your self-consciousness and realise - You Are Enough.

Learn your true value, treasure it, allow it.

This is the Equation of Love.



Trata-se simplesmente de aceitarmos a nossa sombra.

A auto-sabotagem é criada por nós. É nossa. É tudo aquilo em que acreditamos e que depois se mantém trancado a sete chaves dentro de nós porque temos dificuldade em olhar para isso e aceitar.
Tudo o que detestamos acerca de nós mesmos, tudo o que criticamos e rejeitamos acerca de nós próprios.

É precisamente isso que pede para ser aceite e à medida que nos formos permitindo esta aceitação, dar-nos-emos conta que toda a rejeição e mágoa que poderia parecer estar a vir ao nosso encontro de fora para dentro, estava, na verdade, a viver dentro de nós mesmos.

Quando aceitamos o que quer que seja que precisa de ser aceite em nós e deixamos isso ir, largamos, permitimos que se dissolva, o que vem de fora deixa de nos afetar, porque não estamos a refletir isso sobre o nosso mundo, de dentro para fora.

A questão é: estaremos prontos para darmo-nos uma segunda oportunidade?

Não podemos esperar dos outros aquilo que não estamos disponíveis para nos darmos a nós mesmos, e sim, talvez não tenhamos recebido isso quando éramos crianças, mas é mesmo por isso que nos sentimos movidos a procurar cá dentro. Por isso, em vez de ficarmos a reclamar sobre os nossos traumas, sejamos capazes de parar, respirar fundo e deixar ir as nossas histórias, mergulhando dentro de nós e encontrando esse espaço onde podemos aceitar-nos totalmente, trazendo-nos de volta para casa, e nesse momento terá início uma história de amor completamente nova entre o nosso feminino e masculino.

Não será possível fazer isto através da Mente, pois ela vive no julgamento. Neste caso teremos que confiar na nossa intuição, descobri-la e permiti-la. Primeiro apreciamo-nos a nós mesmos, respeitamo-nos. Depois os outros podem apreciar-nos e respeitar-nos como consequência e não como uma condição
.
Sempre que sentimos que estamos a dar demais e não estamos a receber o suficiente, é precisamente isso que se está a passar. Não estamos a permitir-nos receber. E quando isto ocorre, o nosso dar fica turvo com expetativas da nossa parte.

Quando vivemos constantemente na defensiva, em medo, não é possível receber porque estamos fechados a meio caminho, por isso mesmo que continuemos a dar, o que quer que seja que queira vir ao nosso encontro, não nos consegue alcançar.

E como é que se vive no mundo perigoso lá fora sem nos defendermos? Sem vivermos na defensiva?

Primeiro, começamos por permitir que o gelo da nossa dor se derreta, no espaço em nós onde mora a aceitação, no colo da nossa Essência, e depois vamos perceber que o mundo não está contra nós.

Teremos a coragem de erguer-nos, olhar-nos de frente e amar-nos. Teremos a coragem de dizer aos nossos abusadores "basta!". Teremos a coragem de sair do modo "vítima" e de assumir inteira responsabilidade pelas nossas próximas criações, decisões, pela nossa própria vida.

Sempre que colocamos o nosso auto-valor, a nossa felicidade, a nossa completude nas mãos de outros, estamos a colocar tudo isso num alvo em movimento.

E podemos tentar e tentar, mas nunca nos vamos sentir preenchidos. Estaremos sempre vazios e em busca e vivendo a impressão de que falta algo, correndo atrás do próximo triunfo apenas para vir a descobrir que ainda não estamos preenchidos e tornaremos a fazer isto uma e outra vez, sempre em vão
.
A consciência de massas está concebida de forma a fazer com que as pessoas felizes pareçam tolas, ridículas, coloca-lhes o rótulo de loucas. E claro, se estivermos a colocar o nosso valor próprio, a nossa aceitação de nós mesmos lá fora, vamos evitar ser felizes!

Sim, vamos apenas sobreviver, mantendo-nos normalmente miseráveis, resignados com a nossa pouca sorte, nunca permitindo demasiada boa fortuna.

E isto ocorre com todos os outros traços em nós que não são considerados regulares ou normais, incluindo o que há de único em nós, o nosso esplendor, os nossos dons especiais e continuaremos a dizer-nos que não somos suficientemente bons, mas isso é uma mentira! Somos mais do que o suficiente!

Tu és mais do que o suficiente!

O meu convite hoje é: dá um passo para além da tua culpa e vergonha e percebe - Tu És o Suficiente!
Aprende o teu real valor, ama-o e valoriza-o, permite-o.

 Esta é a equação do Amor. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Quem é o Mestre da tua Vida? / Who is the Master of your Life?

Sempre que nos sentimos à beira de uma grande transformação, daquelas que se assemelham a estarmos à beira de um precipício, sabendo que não podemos voltar para trás, a nossa única certeza é que temos que saltar. Mesmo assim, o medo do que vai acontecer depois de saltarmos é avassalador.

O tão temido "medo do desconhecido".

No caminho do despertar, a chamada Noite Escura da Alma, muitos são os momentos em que apenas nos resta saltar para lá do conhecido, pois torna-se inevitável largar o que não nos serve mais - sejam hábitos, crenças, compulsões, pre-conceitos... todos eles com os seus próprios propósitos mas mantendo um em comum: o propósito de nos protegerem do mundo perigoso lá fora. Pensamos nós!

Porque protegem-nos de facto é de nós mesmos, de tudo o que não temos capacidade de gerir emocionalmente em determinado momento. Chama-se a isto de Sombra.

A Sombra é nada mais que tudo aquilo que não é reconhecido e/ou aceite em nós. O que está escondido do nosso plano consciente e que por isso gere as nossas vidas automaticamente, sem nos darmos conta disso.

A Sombra és tu. Não é o Diabo lá fora. És tu. Partes magoadas, rejeitadas, esquecidas, assustadas... E são estas que são os Mestres da nossa Vida, até serem reconhecidos, ouvidos, aceites, abraçados e alquimizados. A Sombra, afinal de contas, é ilusão. Vive no passado, presa, bafienta.

Depois da noite mais escura da Alma, o caminho começa a clarear e começas a ver a luz ao fundo de um túnel cada vez mais curto.

E então percebes que o Mestre és tu. A Mestria é-se na prática. Revela-se na coerência entre o que realmente sentes que é a tua Verdade e o que escolhes, pensas, dizes e fazes, consciente da tua responsabilidade total na criação da tua própria realidade, pois a tua realidade é um reflexo teu, sempre.

Por vezes deparo-me com o argumento, da parte de clientes, de que não podem ser Mestres agora, ainda, porque como é que vai ser com o trabalho e com a família... etc... porque se assumirem verdadeiramente a sua Verdade vão ficar diferentes, vão ter que parar de aceitar certas situações nas suas vidas, vão ter que deixar completamente de ser vítimas, vão ter que dizer "basta" definitivamente ao abuso nas suas vidas - o abuso que entretanto perceberam que enquanto vítimas também praticam e aquele que recebem de fora porque permitem.

Uma coisa é não se ter consciência de tudo isto. Outra é ter-se e não se mover para além disto. A partir do momento em que ficamos conscientes do que se passa nas nossas vidas e não tomamos os passos que sabemos porque sentimos serem essenciais para acabar com os ciclos de auto-abuso - refletidos em todas as outras formas de abuso nas nossas vidas, não podemos mais dizer que o problema está lá fora. O padrão nesse caso perpetua-se porque o permitimos.

Se tomámos consciência de algo, é porque é o momento. Se não fosse não teríamos chegado à clareza no meio das brumas em nós.

Não há nenhum motivo válido para adiares a tua Mestria quando percebes o que isso é. O Mestre decide e age em conformidade. Não desperdiça energia porque a respeita e é grato por ela em cada instante, por isso permite que ela o sirva, que é a única coisa que ela quer fazer e faz sempre. A energia serve a consciência que permites.

O Mestre decide desde a sua Consciência Expandida, da sua Verdade Pura e mantém-se firme nessa Verdade. A realidade adapta-se então a essa decisão/ação.

A realidade não é algo caótico lá fora. É algo que é definido pelas tuas crenças e ações a cada instante da tua existência.

Não és tu que te adaptas à realidade. És tu que a crias na tua perceção - ela adapta-se à tua criação!

Logo, se há algo na tua realidade que não te serve mais, assume-o, aceita. Transforma a tua perspetiva a partir da tua Essência, fala e age em coerência com o que sentes.

Quando se fala em aceitação não se trata de dizer "sim senhor" a todos os caprichos da consciência de massas, aceitar o abuso e a vitimização... Trata-se de olhar de frente e aceitar a clareza do que a tua consciência te mostra. Aceitar que a realidade é uma criação tua, logo, podes deitá-la abaixo e construí-la de novo.

E os outros?

Os outros são os seus próprios Mestres e só poderás ser-lhes útil sendo o exemplo vivo da Mestria que eles são, mas que podem ainda não saber.

Por outro lado, o comportamento dos outros em relação a ti na tua realidade irá "magicamente" adaptar-se à nova consciência que permites, e irá fazê-lo às vezes com resistências e solavancos - que apenas refletem as tuas próprias resistências e solavancos até chegares à mudança que o teu coração te pedia há muito - às vezes de forma fluida simples e serena, mais uma vez um mero reflexo da tua aceitação plena da tua sabedoria e da tua coerência em relação a ela.

A tua sabedoria é preciosa. Não a desperdices com brincadeiras de escondidas, fingindo que não vês, sentes, ouves e sabes. Quando sabes, sabes. Não dá mais para não saber.

Honra e respeita a tua Mestria e ao fazê-lo estarás a honrar e a respeitar a Mestria de todos à tua volta. Só assim poderás ser um exemplo vivo de que sim, é possível viver-se em harmonia e coerência com os desígnios mais profundos, verdadeiros e transparentes do teu coração - do teu Ser.

A nossa maior responsabilidade social é sermos os Mestres que realmente somos.




Whenever we are faced with a huge transformation, one of those that likens being at the edge of a precipice but knowing there is no way back, our only certainty is that we have to jump. Nevertheless, the fear of what might happen after we jump becomes overwhelming.

The oh so feared "unknown".

On the path of awakening, generally called the Dark Night of the Soul, there are many moments where no other option remains but to jump beyond the known. The inevitability of having to release what no longer serves us is flagrant - be it habits, beliefs, compulsions, prejudice... all of them with their own purposes, yet keeping one in common: the purpose of protecting us from the dangerous world out there. Or so we think!

They are in fact protecting us from ourselves, from all that we can't manage emotionally at any given moment. This is what we call the Dark Side or Shadow.

The Shadow is nothing less that all of that which is not acknowledged and / or accepted within us. Whatever is hidden from our conscious awareness and that thus has free rein over our lives in a very automatic way, without us even noticing it.

You are the Shadow. It is not the Devil outside. It is you. Hurt, rejected, forgotten and fearful parts of you... And these are the Masters of our lives up until the moment they are acknowledged, listened to, accepted, embraced and alchemized. The Shadow is after all, nothing but illusion. It lives in the past, trapped and mouldy.

After the darkest night of the Soul, our path becomes clearer and the light at the end of the tunnel becomes closer and closer.

That's when you realise that you are the Master. Mastery is something one is, in practice. It is revealed in the coherence between what one really feels one's truth is and what one chooses, thinks, says and does, conscious of one's own full responsibility in the creation of one's own reality.

Your reality is a reflexion of yourself, always.

Sometimes I come across the argumentation, on the part of clients, that they cannot become Masters just yet, because then how is it going to be with work and family and so on... because if they truly assume their Truth they will become different, they will have to stop accepting certain situations in their lives, they will have to stop being victims once and for all, they will have to say "it's enough" to all of the abuse in their lives - the abuse they have come to realise they also practice whilst being victims and the one they receive from outside because they allow it.

One thing is not being conscious of all of this. Another, is being aware and not moving beyond it. Once we become aware of what's going on in our lives and we do not move in accordance to what we feel is essential in order to end the cycles of self-abuse - reflected in all other forms of abuse in our lives, we can no longer say that the problem is outside. In this case the pattern persists because we allow it to.

If we have become aware of something, it is because the time has come. If it weren't so, we would not have reached this clarity in the midst of the clouds within us.

There is no valid reason for you to postpone your Mastery when you understand what it is. The Master decides and acts accordingly. The Master does not waste energy because he/she respects it and is grateful for it each moment, thus allowing it to serve him/her, which is the only thing energy ever wants to do. Energy serves the consciousness you allow.

The Master decides from his/her Expanded Consciousness, from his/her Pure Truth and stays firm in this Truth. Reality then adapts to that decision / action.

Reality is not something chaotic out there. It is something which is defined by your beliefs and actions each moment of your existence.

It is not you who adapts to reality. You create it with your perception - it adapts to your creation!

Hence, if there is something in your reality that no longer serves you, assume this, accept it. Transform your perspective from your Essence, speak and act in coherence with what you feel.

When one talks about acceptance it is not about saying "yes sir" to all of mass consciousness' whims, accepting abuse and victimness... It is about looking at what your consciousness is showing you straight in the eye, and accepting this clarity. Accepting that reality is your creation and so you can make it collapse and build it all over again.

What about others?

Others are their own Masters and you can only be useful to them by being the living example of the Masters they are, but which they might not yet be aware of.

On the other hand, other people's behaviour regarding you, in your reality, will "magically" adapt to the new consciousness you allow and it will do so sometimes with resistance - which simply reflects your own resistance on your way to the change your heart was asking for for so very long - sometimes in a fluid, simple and serene way, once again a mere reflexion of your complete acceptance of your wisdom and of your coherence towards it.

Your wisdom is precious. Don't waste it with hide and seek games, pretending you don't see, hear, feel or know. When you know, you know. There is no way not to.

Honour and respect your Mastery and by doing so you will be honouring and respecting everyone else's Mastery. This is the only way you can be the living example of the fact that it is possible to live in harmony and coherence with your deepest truth, with your heart's transparent reflexion - with your Isness.

Our greatest social responsibility is to be the Masters we truly are.




terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

O Estado de Ser / The State of Being

Quando praticamos Respiração Consciente e outras formas de Meditação, ficamos num estado de plenitude, quietude, compaixão, serenidade, amor... enfim, tudo o que sempre desejámos.

Se gostas deste estado, se te faz sentido, permite-o, abrindo mão generosamente de tudo o que remove do que te faz sentido.

E lembra-te, a Respiração Consciente não é apenas uma Meditação, é um modo de vida, um Estado de Ser.


When we practice Conscious Breath and other forms of Meditation, we achieve a state of fulfilment, stillness, compassion, serenity, love... all that we have ever dreamt of.

If you enjoy this state, if it makes sense to you, allow it, generously releasing all that removes you from what makes sense to you.

And remember, Conscious Breath is not just a Meditation, it is a way of life, a State of Being.