Translate

quarta-feira, 29 de maio de 2019

The Magic Inside / A Magia Cá Dentro

Picture this:

Now you're Wendy, from the Peter Pan story. You are on Captain Hook's ship and your hands are tied tightly behind your back. You are being made to walk the plank, feeling like you're blindfolded. On the other end, down there in the sea, there is the fierce crocodile, waiting with its mouth wide open to swallow you. However, you look up into the sky in serach of hope, you cannot see the crocodile, so all you need to do is walk on confidently in complete trust, knowing that whatever shall be, shall be.

Side story: we all know what's going to happen, because we know Peter Pan's story, so we know Wendy is safe. Nevertheless, we can also imagine how we would be feeling if we were in her shoes and we are amazed at her confidence. She seems to be completely at Peace, though she does not know what is about to happen... or does she? Can she sense all is well even though it doesn't seem so?

Moving on with Wendy's story: somehow Peter Pan finds out what's going on and at the very last minute, right when Wendy's foot has stepped off the plank and the next is soon to follow, hurtling her inevitably into the crocodile's mouth.... Swoosh... Peter Pan whisks her up into the air and saves her from her demise.

Now let's have a closer look. We knew Peter Pan was coming, because we know the story. Wendy knew all was well, because her heart is pure and even if she fell into the crocodile's jaws it would have been what was to be.

This story is a metaphor colouring what happens whenever we are faced with stepping further into Trust, further into merging with our Essence, beyond a certain Fear or Emotional prison. Just like Wendy, we know we are better off walking the plank than staying on the ship, there's nothing on it for us anymore. And certainly enough, we all know that if we walk off the plank we will be safe. It is a certainty we all carry deep within us. Every single one of us knows, profoundly, completely, that what's on the other side of our Ultimate Fear - the Fear of surrender to our Essence - is bliss.

So how on Earth do we get so caught up in Fear???? How does our survival mode, our Mind, manage to convince us time and again to step back for fear of destruction?

The answer is pretty simple: part of our personality, part of our Mind driven identity is in fact going to die. And then we will discover a new blend of who we are. And it will be ok, because when we are there we will have a whole new perspective so we cannot even begin to fathom now what it will be like then, because we just cannot see into this new land of Peaceful Loving Joyful Grace before we are fully in it.

It's the same thing as trying to explain to ourselves what it feels like to bathe in the ocean without ever having seen the ocean, smelt it or felt it. One can imagine, but one cannot know until one is in it. Just like any other experience. The only thing is, some experiences are "take it or leave it", nothing to dwell upon, nothing to lose and not much to gain either. Then again others are key turning points. However this one: this is the last Frontier! The Ultimate challenge for any Human - stepping beyond illusion is letting go of layers and layers and yet more and more layers of beliefs and mental constructs about who we are, about life, about reality.... about everything and anything... Only to find out that we know nothing. Only to find out that we discover each moment, let go and find out and so on, unattached to any social or mental constructs but choosing or not to comply with them if we want to.

Having to know what's next is nothing but Noise... Control.... Fear.

The Future does not happen randomly. Therefore, it is not unknown. It just is not entirely visible right now. Though our heart knows which path to follow.

Trying to know the Future will only confuse you. And it might even stop you from living the magic of miracles only your Essence can manifest.

What if your Essence proposes something that beats the odds? No amount of planning through the limited lense of your current beliefs can lead you to fruition of the now seemingly impossible.

Each time you are at a turning point inside, about to let go of a past, no longer necessary part of you, it will feel like you are at the edge of an abyss, about to be doomed to no-thing-ness...

Let go, let BE. Fly dear one! Fly... The Magic inside will catch you :)



You might like to read this also: The Ultimate Fear 


🙏💧🙏


Imagina isto:


Agora és a Wendy, da história do Peter Pan. Estás no navio do Capitão Gancho e as tuas mãos estão atadas atrás das costas. Estás a ser obrigada a caminhar na prancha, sentindo-te como se tivesses os olhos vendados. Na outra ponta da prancha, lá em baixo no mar, está o feroz crocodilo, à espera, com a boca bem aberta para te engolir. No entanto, tu olhas para o céu em busca de esperança, não consegues ver o crocodilo, por isso só precisas de caminhar em confiança, sabendo que o que será, será.

À parte: todos nós sabemos o que vai acontecer, porque conhecemos a história do Peter Pan, por isso sabemos que a Wendy está segura. Ainda assim, também conseguimos imaginar como nos estaríamos a sentir se estivéssemos no seu lugar e ficamos maravilhados com a sua confiança. A Wendy parece estar completamente em Paz, ainda que não saiba o que está para acontecer... ou saberá? Será que ela sente que tudo está bem, mesmo que não pareça?

Seguindo com a história da Wendy: de alguma forma o Peter Pan descobre o que se está a passar e no último minuto, mesmo quando o pé da Wendy sai da prancha e o outro se lhe seguirá, fazendo-a cair inevitavelmente na boca do crocodilo... Bling... O Peter Pan apanha-a e eleva-a no ar, salvando-a do seu possível infortúnio.

Agora olhemos mais de perto. Nós sabíamos que o Peter Pan vinha, porque conhecemos a história. A Wendy sabia que tudo estava bem, porque o seu coração é puro e mesmo que ela caísse na boca do crocodilo, seria o que era para ser.

Esta história é uma metáfora do que ocorre sempre que estamos diante do desafio de dar mais um passo rumo a uma maior Confiança, a uma maior fusão com a nossa Essência, para lá de um qualquer Medo ou prisão Emocional. Tal como a Wendy, sabemos que mais vale caminharmos na prancha do que ficarmos no navio, porque já nada do que está lá nos serve. E do mesmo modo, também sabemos que se caminharmos para além da prancha estaremos seguros. É uma certeza que carregamos dentro de nós. Todo e cada um de nós sabe, profundamente, completamente, que o que está do outro lado do Medo Maior - o Medo da rendição à nossa Essência - é a beatitude.

Então como é possível que nos deixemos ficar tão presos no Medo??? Como é que o nosso modo de sobrevivência, a nossa Mente, nos consegue convencer uma e outra vez para darmos um passo atrás, com medo da destruição iminente?

A resposta é bastante simples: parte da nossa personalidade, parte da nossa identidade Mental vai de facto morrer. E depois descobriremos uma nova mescla de quem realmente somos. E estará tudo bem, porque quando estivermos lá teremos uma perspetiva completamente diferente, por isso não dá sequer para começarmos a saber como será nesse momento, porque não conseguimos ver o que está dentro desta nova Terra de Graça Pacífica, Amorosa e Alegre... até que estejamos inteiramente nela!

É o mesmo que tentarmos explicar para nós mesmos como é banharmo-nos no oceano sem termos visto o oceano, sem o termos cheirado ou sentido. Podemos imaginar, mas não conseguiremos saber até que estejamos dentro dele. Tal como com qualquer outra experiência. A única diferença é que algumas experiências podem ser escolhidas, "pegar ou largar", nada para considerar, nada a perder e sem grande ganho. Mas outras há, que são pontos chave de viragem.

Ah mas esta: esta é a última Fronteira! O desafio Maior para qualquer ser Humano - passar para além da ilusão é largar camadas e camadas e ainda mais e mais camadas de crenças e construções mentais sobre quem somos, sobre a vida, sobre a realidade... sobre tudo e mais alguma coisa... Apenas para descobrirmos que não sabemos nada. Para descobrirmos que descobrimos momento a momento, largamos e descobrimos e assim por diante... desapegados de construtos sociais ou mentais, com os quais escolhendo ou não interagir e comungar.

Termos que saber o que vem a seguir é nada mais que Ruído... Controlo.... Medo.

O Futuro não ocorre ao acaso. Por isso, não é desconhecido. Apenas não está inteiramente visível agora. Mas o nosso coração sabe sentir que caminho seguir.

Tentarmos saber o futuro irá confundir-nos. E até nos pode impedir de vivermos a magia dos milagres que apenas a nossa Essência consegue manifestar.

E se a tua Essência te propuser algo que vai contra todas as evidências? Não haverá planos que possas fazer através da tua perspetiva limitada pela lente das tuas crenças atuais que te possam levar à fruição do que parece agora impossível.

De cada vez que estiveres num ponto de viragem interna, a ponto de largar uma parte do passado, agora desnecessária para ti, sentir-te-ás como se estivesses à beira de um abismo, condenado ao vazio...

Deixa ir. Larga. Deixa Ser. Voa meu Amor! Voa... A Magia dentro de ti apanhar-te-á :)

Podes gostar também de ler este post: O Medo Maior


domingo, 26 de maio de 2019

The Ultimate Fear / O Medo Maior

The Ultimate Fear



Fear is the motor of evolution. No Fear, nothing to overcome, no progress, no conquest, no success. Right?

Well, like in everything in the world of duality: Yes and No.

Repeatedly we have experienced that Fear is overcome when we do whatever it is that we are afraid of doing, usually requiring some sort of external action - "doingness". Likewise, most of our Fears are related to outside reality. They are related to others, to other things, to seemingly outer situations.

However, on the path of evolution, in other words, on the path of consciousness expansion, the greatest Fears are always within us, always of us towards a part of ourselves.

When the inner calling comes, the one that says "enough is enough" and all of a sudden survival mode is not quite as appealing as before, drama, moving on through effort, fight and pushing forward loses its charm.

At this point, it is like all gravity starts pulling us within, requiring us to Stay, to let go of all outside distractions from our Essence in order to just Be.

Once we have experienced the Bliss of our Essence, of staying in our Safe Space, the Comfort of Home Here and Now, inside, the Compassionate Embrace of our Divine, all-encompassing and all-accepting, where alas the Human can relax, finally, becoming aware of Peace, of the Pure Solace of Silence, of Love... Once we have experienced this, there is no turning back. There can be many distractions along the way, but we will be constantly wanting to come back to this, longing for this. We might still go probing outside to see if we've got it right, if this is it, only to keep on coming back Home, trusting more and more that Staying is the only way to Be.

Nevertheless, in a world driven by busyness -which is curiously so similar to business :) - where we have become accustomed to facing fear by doing, being now suddenly confronted with fear of staying and realising that the only way to overcome it is, indeed, by STAYING, is a contradiction to all we have come to believe about Life and evolution.

The greatest challenge we all face, sooner or later, within the expansion of consciousness, is that it is not possible to move on, without moving through fear (this we already knew!!!), but this time by Staying. There is no way to overcome the Fear of the Unknown brought about by the choice to merge Human and Divine, by the choice to Be, no way but to sit with this Fear and let it dissolve. And the only way for it to dissolve is for us to be fully determined, completely firm, undoubtedly decisive about our choice to expand further into Who we Truly Are, beyond Illusion - fully determined to STAY PRESENT.

Fear cannot be rejected, thrown away into a corner in hopes that it might disappear! It cannot be covered up by "sugar-talk" positive affirmations forever. Sooner or later it is necessary to go beyond just affirming to actually Being - would say "doing", but this word might create confusion ;)

One of the Human's greatest illusions is Fear of tomorrow. And the very simple reason is that it is yet unknown. Yes, we can use tarot cards, and beads and shells and sticks and tea leaves and even Astrological Charts to somehow try and define it... but actually these and all other divination practices only point out potentials, possibilities. What will actually be is yet to be known.

What is to be is a direct consequence of what is now. In other words, what's next is what you are now. So, instead of looking outside for answers, why not stay within, find out what is going on inside, face the fears, resistances, emotional turmoils and so forth, in order to ensure that tomorrow is the harmony everyone dreams of?

A harmonious life will remain nothing but a pipe dream, if one is not capable of facing oneself here and now, of sitting with one's own Fear(s), of walking through them... by Staying... by not going anywhere out there... by not seeking anywhere else but within.

Remember that Illusion requires Absence. So whenever you are living out there, in Illusion, you are Absent from your Presence. However, on the other side of Illusion, resides Truth, and Truth can only be known from within. It can be said by many, but only you can Know it and this can only happen in one place: in your Safe Space in your Center, Home.

Expression can stem from the deep Silence within or it can stem from the constant Noise outside. With Noise outside, I mean the Mind's chatter, be it in our own Mind or anyone else's, the noise out of our Centre. With deep Silence within, I mean the Silence in our Center, beyond the Mind.

Ultimately the Mind is an instrument with a very beautiful and essential purpose: to serve the Essence. Then the Mind knows and understands all it needs to know and understand moment to moment. But for this to happen, the Human in us needs to choose to Stay Present, for the Power of Free Will requires us to choose. Once we choose, we can then start blending further further with the Divine that we also are... that we ultimately Are.

Our Ultimate Fear: to Stay and Be.

Our Ultimate Nature: Being... the all in all, the all and the no-thing.

When you finally find yourself facing your Ultimate Fear, Celebrate it! You are about to move on into more Love, more Peace, more Joy, more Bliss than ever before. Know that you will come out on the other side like the phoenix from the ashes, unscathed and magnificent, shaking your feathers to release the dust, glowing your radiance upon all corners of your existence - of all of existence.

Bless you dear One! Welcome Home :D


You might like to read this also: The Magic Inside


😇😍😇

O Medo Maior



O Medo é o motor da evolução. Sem medo, não há nada para ultrapassar, não há progresso, não há conquista, não há sucesso. Certo?

Bem, como em tudo no mundo da dualidade: Sim e Não.

Temos experienciado repetidamente que o Medo ultrapassa-se quando fazemos o que nos assusta, geralmente sendo necessária uma ação externa - "fazer". Desta feita, a maioria dos nossos medos estão relacionados com a realidade externa. Estão relacionados com os outros, com outras coisas, com situações que parecem ser externas.

No entanto, no caminho evolutivo, por outras palavras, no caminho da expansão de consciência, os maiores Medos estão sempre dentro de nós mesmos, são sempre de nós para com alguma parte nossa.

Quando o chamado interior chega, aquele que diz que "já chega", e de repente o modo de sobrevivência deixa de ser tão apelativo como era antes, o drama, o esforço para avançar, lutar e empurrar, perdem o seu charme.

Nessa altura, é como se toda a gravidade nos começasse a puxar para dentro, requerendo que fiquemos, que larguemos todas as distrações externas que nos separam da nossa Essência, para podermos permitir-nos simplesmente Ser.

A partir do momento que tenhamos experienciado a Plenitude da nossa Essência, de ficar no nosso Espaço Seguro, o Conforto de Casa, Aqui e Agora, dentro de nós, o Abraço Compassivo do nosso Divino, em aceitação completa, onde enfim o Humano pode descansar, tornando-se finalmente consciente da Paz, da Pura Bênção do Silêncio, do Amor... A partir do momento que tenhamos experienciado tudo isto, não há como voltar atrás. Pode haver muitas distrações no caminho, mas vamos querer constantemente retornar a isto. Podemos até ir em busca lá fora, para nos certificamos de que estamos realmente certos, de que é isto a Verdade, mas vamos continuar a regressar para Casa, confiando mais e mais que Ficar é a única forma de Ser.

No entanto, num mundo guiado pela ocupação, onde nos acostumámos a enfrentar o medo através do "fazer", parece-nos altamente contraditório em relação a tudo o que viemos a acreditar sobre a Vida e a Evolução, que agora tenhamos que Ficar para enfrentar o próprio medo de FICAR.

O maior desafio que enfrentamos, mais tarde ou mais cedo, no âmbito da expansão da consciência, é que é impossível seguirmos adiante sem nos movermos através do medo (isto já sabíamos!!!), mas desta vez movermo-nos através do medo faz-se Ficando. Não há forma de ultrapassar o Medo do Desconhecido gerado pela escolha de fusão do nosso Humano com o nosso Divino, pela escolha de Ser, não há outra forma senão comungarmos com o Medo e permitirmos que se dissolva. E a única forma para ele se dissolver é estarmos completamente determinados, completamente firmes, indubitavelmente decididos acerca da nossa escolha de expandir mais e mais rumo a Quem realmente Somos, para Além da Ilusão - completamente determinados a FICARMOS PRESENTES.

O Medo não pode ser rejeitado, deitado fora, empurrado para o canto, na esperança que desapareça! Não pode ser coberto com afirmações positivas para sempre. Mais tarde ou mais cedo, é necessário irmos para além da simples afirmação, é preciso realmente Sermos - diria "fazermos", mas poderia gerar confusão ;)

Uma das maiores ilusões do Humano é o Medo do amanhã. E o simples motivo para tal é que é por enquanto desconhecido. Sim, podemos usar cartas de tarot, búzios, folhas de chá e até Mapas Astrológicos para de alguma forma definirmos o futuro... mas na realidade esta e todas as outras formas de adivinhação apenas apontam potenciais, possibilidades. O que realmente ocorrerá ainda está por conhecer.

O que será, é uma consequência direta do que é agora. Por outras palavras, o que vem a seguir na tua vida, é o que estás a ser agora. Por isso em vez de olharmos para fora em busca de respostas, porque não ficarmos dentro de nós, descobrirmos o que se passa dentro, enfrentarmos os nossos medos, resistências, tempestades emocionais e por aí adiante, para podermos assegurar que o amanhã é a harmonia com que todos sonhamos?


Uma vida harmoniosa será nada mais que um sonho infantil, se não formos capazes de nos enfrentarmos aqui e agora, se não formos capazes de ficar na companhia dos nossos próprios medos, de caminharmos através deles... Ficando... Sem irmos a nenhum outro lugar lá fora... Sem procurarmos ali, mas sim aqui.

Recorda: a Ilusão requer a Ausência. Por isso, sempre que estejas a viver lá fora, na Ilusão, estarás Ausente da tua Presença. No entanto, do outro lado da Ilusão, reside a Verdade, e a Verdade apenas pode ser conhecida de dentro para fora. Pode ser dita por muitos, mas apenas tu podes conhecê-la e isto só pode acontecer num único lugar: no teu Espaço Seguro, no teu Centro, em Casa.

A Expressão pode nascer do Silêncio profundo em ti, ou pode nascer do ruído constante fora de ti. O ruído fora de ti a que me refiro é o ruído da Mente, seja da tua ou da de qualquer outra pessoa, refiro-me ao ruído fora do teu Centro. O Silêncio profundo em ti, é o Silêncio no teu Centro, para além da Mente.

Em última instância a Mente é um instrumento com um propósito muito belo e essencial: servir a Essência. É nesse momento que a Mente passa a saber tudo o que precisa de saber e compreender, momento a momento. Mas para que isto aconteça, o Humano em nós precisa de escolher Ficar Presente, pois o Poder do Livre Arbítrio requer que escolhamos. Logo que escolhamos, podemos começar a fundir-nos mais e mais com o Divino que também somos... o Divino que somos em última instância.

O nosso Maior Medo: Ficar e Ser.

A nossa Natureza Maior: Ser... tudo o que É no tudo e no nada.

Quando te encontrares finalmente perante o teu Maior Medo, Celebra-o! É agora que vais cair e transformar-te em mais Amor, mais Paz, mais Alegria, mais Plenitude, mais do que nunca antes. Sabe que sairás do outro lado como a fénix das cinzas, sem mácula e em todo o teu esplendor, sacudindo as penas para soltar as últimas poeiras, irradiando o teu brilho por todos os recantos da tua existência - de toda a existência.

Mil Bênção Amado Ser! Bem vindo a Casa :D


Podes gostar de ler também este post: A Magia Cá Dentro


terça-feira, 7 de maio de 2019

Allowing Love to be the Rule / Permitir que o Amor seja a Regra

As I have shared on other occasions, there came a time in my life when I surrendered to my Essence, choosing to entirely let go of Drama and fully embrace Grace and Bliss.

At first it was quite hard to accept that Life could be an endless stream of peaceful moments, where one pure breath overlapped another, creating a path lined with simplicity, flow and joyful discovery.

But it was my choice. It was how I chose to use my Free Will: to let go of the need for it as I let the warm Embrace of my Grandest Self to lovingly show me the way.

There are some very surprising, intense and even magical things about a life lived like this. One of them is that the need for duality slowly ceases to exert its pressure, as Soul takes us into this Unified Stream of Existence, where All is One.

Life in Essence is not dual. It Is. So the constant invitation has become to focus on that which brings Peace to my heart, to focus on Cooperation rather than Separation, as everything distils into this Single Pool of Oneness.

Dwelling on points of inner or outer conflict, on our so-called "bad" attributes in a critical manner, does not change them.

On the other hand, becoming aware of them, accepting them and consciously choosing to change our attitude once we decide these attributes no longer serve our current choices in life, will allow these parts of ours to come back Home, into the loving embrace of Essence, to dissolve into the Oneness and to leave their precious gifts of experience, to serve the whole of who we are.

Once we decide to serve the so-called "good" in ourselves, acting accordingly, based simply on the fact that it makes us feel fulfilled, it makes sense, it feels balanced, smooth, seamless, simple... then the rest will become unattended to and therefore unnecessary, so it will gradually disappear in the stream of Love that our current choices and consequent actions create moment to moment.

Accepting.
Allowing.
Choosing.
Allowing.
Breathing.
Allowing... Love to Be the rule, rather than the exception.

💗💗💗

Conforme já tenho partilhado noutras ocasiões, houve um momento na minha vida em que me rendi à minha Essência, escolhendo largar o Drama completamente e abraçar a Graça Plena de Ser.

De início foi difícil aceitar que a Vida pudesse mesmo ser uma torrente infinita de momentos pacíficos, onde uma respiração pura e suave se seguia a outra e a outra, criando um caminho ladeado de simplicidade, fluxo e alegre descoberta.

Mas foi essa a minha escolha. Foi a forma como escolhi usar o meu Livre Arbítrio: largar a necessidade de o exercer, conforme rendida permito que o cálido Abraço do meu Eu Expandido me mostre amorosamente o caminho.

Existem algumas coisas muito surpreendentes, intensas e até mesmo mágicas numa vida assim vivida. Uma delas é que a necessidade da dualidade deixa gradualmente de exercer a sua pressão, conforme a nossa Alma nos leva para dentro deste Rio Unificado da Existência, onde Tudo É Um.

A Vida vivida a partir da Essência é não-dual. É. O convite constante tornou-se, desta feita, o foco no que traz Paz ao meu coração, o foco na Cooperação ao invés da Separação, conforme tudo se destila neste Único Lago de Unidade.

Ponderar continuamente sobre pontos internos ou externos de conflito, os nossos chamados "defeitos", de forma crítica, não os transforma.

Por outro lado, tornarmo-nos conscientes da sua existência, aceitarmo-los e escolhermos conscientemente mudar de atitude caso tenhamos decidido que estes atributos deixaram de servir as nossas escolhas atuais de vida, permitirá que estas nossas partes regressem a Casa, de retorno ao colo amoroso da nossa Essência, dissolvendo-se na Unidade e deixando-nos as suas preciosas dádivas de experiência, servindo o nosso Ser Inteiro.

Assim que decidimos servir o que há de "bom" em nós, agindo em concordância com isso, apenas porque nos faz sentir preenchidos, faz-nos sentido, sentimos que é equilibrado, suave, simples... então o resto ficará sem atenção e tornar-se-á obsoleto e desnecessário, desaparecendo gradualmente no mar de Amor que as nossas escolhas atuais e as ações que daí decorrem criam momento a momento.

Aceitar.
Permitir.
Escolher.
Permitir.
Respirar.
Permitir... que o Amor seja a regra ao invés da exceção.