Translate

domingo, 29 de dezembro de 2019

Libertar os nossos Pais / Setting our Parents Free


Por melhores ou piores que tenham sido os nossos pais, ou melhor, independentemente da forma como assimilámos o que os nossos pais foram para nós, isso não condiciona a nossa Grandeza - leia-se: o nosso Ser.
Pode ampliá-la, mas nunca impedi-la. Essa é uma ilusão do pequeno Eu Humano que vive condicionado pela dor. Mas a dor é a nossa maior bênção evolutiva. É através dela que chegamos a um momento de reconhecimento de quem realmente somos.
Podemos, pois, passar a vida inteira a culpabilizar os nossos pais pelos nossos desequilíbrios emocionais e resultados na vida… Ou, podemos descobrir os tesouros que os nossos traumas guardam, libertando-os das suas prisões e recebendo as suas dádivas de consciência.
Libertarmos os nossos pais do peso dos nossos pensamentos, palavras e ações, é libertarmos gerações inteiras, passadas, presentes e futuras, do jugo do sofrimento.
Ter a coragem de libertar, geralmente descrito como perdoar, é ter a coragem de crescer, assumir inteira responsabilidade pelas nossas escolhas passadas, presentes e futuras e enfim permitir que a dádiva da Vida concedida pelos nossos pais seja verdadeiramente honrada, celebrada, alquimizada em cada Respiração em graciosa aceitação da Abundância que realmente somos.
Profunda Gratidão aos meus pais por me terem dado a oportunidade de receber este seu Presente: a Vida, plena, pura e tão simples quanto eu permitir. 



No matter how good or bad our parents were, in other words, irrespective of the way we have come to assimilate what our parents were for us, this does not condition our Grandness - i.e: our Being.
It can enhance it, but never obstruct it. This is an illusion of the small Human Self, which lives conditioned by pain. But pain is nothing but an evolutionary blessing. It is through pain that we come to the moment of recognition of who we truly are.
We can spend our whole lives blaming our parents for our emotional imbalances and results in life… Or, we can discover the treasures that our traumas hold, setting them free from their prisons and receiving their gifts of awareness.
Liberating our parents from the weight of our thoughts, words and actions, is liberating entire generations, past, present and future, from the yoke of suffering.
Having the courage to set free, generally called forgive, is having the courage to grow up, assuming full responsibility for our past, present and future choices, thus finally allowing the gift of Life given to us by our parents to be truly honoured, celebrated, alchemized in each Breath, in graceful acceptance of the Abundance we really are. 
Deep Gratitude to my parents for having given me the opportunity to receive this Present: life, in its fullness and purity and as simple as I allow it to be. 


sábado, 28 de dezembro de 2019

Respecting ourselves / Respeitarmo-nos


People who do not respect and care for themselves do not truly respect and care for others. 
They may seem to, but ultimately it is always with the ulterior motive of recognition, which in turn somehow fills the void of not being in tune with oneself, at least temporarily. 
It also entertains and distracts, filling up the uncomfortable time of being alone. 
How can one enjoy one’s own company when one does not enjoy caring for oneself?
Most people haven’t a clue what respecting themselves means, respecting their time - energy,  their space - body… 
This is the main reason why the world is perceived as a chaotic mass of suffering.
To invert this, the chaotic pain of absence within needs to be addressed, acknowledged, changed into Presence, as the comfort of care for oneself allows all wounds, physical and emotional, to heal.
Then, the state of the world can be perceived as a whole new reality.

So what is respecting oneself?

A few main ingredients are:
👉Being clear about our boundaries. If we don't express them, we can't expect others to figure them out;
👉Learning how to say NO, being honest with oneself and others; doing things out of the need for recognition always leaves a bitter and empty feeling in our hearts;
👉Respecting what we feel;
👉Allowing ourselves to embrace YES, opening up to receiving;
👉Listening to our body and respecting its limits;
👉Tuning into the rhythms of Nature and respecting that we are an intrinsic part of it as it is of us;
👉Being able to stop;
👉Being able to respect our body's own time and wisdom to heal;
👉Releasing the compulsion of doingness and embracing nothingness;
👉Allowing ourselves to accept our situation each moment, and living by conscious choice;
👉Allowing ourselves to feel vulnerable;
👉Appreciating our own company and honouring it;
👉Taking good care of our body and accepting its appearance fully;
👉Taking good care does not mean forcing ourselves into enslaving workout routines, compulsive diets and other corrective attitudes to "fix what is wrong" with our bodies;
👉Taking the time to relax and enjoy stillness;
👉Releasing the "save the world" agenda;
👉Respecting our time and thus not working just to pay the bills - tuning into what really makes us feel alive and passionate, joyful and fulfilled;
👉Giving Abundance free rein from the inside out;
👉Releasing the illusion of non-deservability;
👉Releasing guilt, shame and bitterness;
👉Releasing grudges;
👉Releasing feeling inappropriate;
👉Releasing anger towards oneself;
👉Releasing the need to entertain the Mind with small-talk, much of which is judgemental;
👉Allowing ourselves to be compassionate with our Humanness;
👉Accepting ourselves and allowing our uniqueness to show itself, embracing and nurturing it;
👉Keeping the coherence between what we think, say and do;
👉Releasing the tendency to procrastinate;

... and so much more could be added.



As pessoas que não se respeitam e cuidam, não respeitam e cuidam verdadeiramente dos outros. 
Pode parecer que o fazem, mas em última instância é sempre como um motivo ulterior para obter reconhecimento, que por sua vez preenche de alguma forma o vazio de não se estar em sintonia consigo próprio, pelo menos temporariamente.
Também entretém e distrai, preenchendo o tempo desconfortável da solidão. 
Como é que se pode desfrutar da nossa própria companhia se não gostamos de cuidar de nós?
A maioria das pessoas não faz a menor ideia acerca do significado de autorrespeito. O que é respeitar o seu tempo - energia, o seu espaço - corpo…
Esta é a principal razão pela qual o mundo é percepcionado como uma massa caótica de sofrimento.
Para inverter esta tendência, a dor caótica da nossa ausência em nós precisa de ser vista, reconhecida e transformada em Presença, conforme o conforto do cuidado a si mesmo permite que as feridas emocionais e físicas sarem.
Então, o mundo poderá ser visto como uma realidade completamente diferente. 

E afinal o que é respeitarmo-nos?

Alguns ingredientes básicos são:

👉Sermos claros acerca dos nossos limites. Se não os expressamos, não podemos esperar que os outros os adivinhem;
👉Aprender a dizer "NÃO", sendo honestos connosco próprios e com os outros; fazer coisas pela necessidade de reconhecimento deixa-nos sempre um gosto amargo e uma vazio nos nossos corações;
👉Respeitar o que sentimos;
👉Permitirmo-nos abraçar o SIM, abrindo-nos para receber;
👉Ouvirmos o nosso corpo e respeitarmos os seus limites;
👉Afinarmo-nos com os ritmos da Natureza e respeitarmos que somos uma parte intrínseca dela, tal como ela é uma parte intrínseca nossa;
👉Sermos capazes de parar;
👉Sermos capazes de aceitar o ritmo e sabedoria do nosso corpo para se curar;
👉Largarmos a compulsão do "ter que fazer" e abraçarmos o vazio, o nada;
👉Sermos capazes de aceitar a nossa situação a cada momento e vivermos por escolha consciente;
👉Permitirmo-nos ser vulneráveis;
👉Apreciarmos e honrarmos a nossa própria companhia;
👉Tomarmos conta do nosso corpo, aceitando a sua aparência totalmente;
👉Tomarmos conta do nosso corpo não significa forçarmo-nos a treinos escravizadores, dietas compulsivas e outras atitudes corretivas para "consertar o que está" errado com os nossos corpos;
👉Tomarmos tempo para descansar e apreciar a quietude;
👉Largar a "agenda salva-mundo";
👉Respeitarmos o nosso tempo, não trabalhando apenas para pagar as contas - afinando-nos com o que realmente nos faz sentir vivos e apaixonados, felizes e preenchidos;
👉Darmos à Abundância rédea solta de dentro para fora;
👉Largar a ilusão do não-merecimento;
👉Largar a culpa, a vergonha e a amargura;
👉Largar rancores;
👉Largar a ideia de sermos inapropriados;
👉Largarmos a zanga connosco próprios;
👉Largarmos a necessidade de entreter a Mente com conversas de circunstância, muitas das quais são julgadoras;
👉Permitirmo-nos sermos compassivos com a nossa Humanidade;
👉Aceitarmo-nos e permitirmos que o que há de único em nós se mostre, aceitando, abraçando e nutrindo isso;
👉Mantermos a coerência entre o que pensamos, dizemos e fazemos;
👉Largar a tendência para procrastinar;

... e há tanta coisa mais que poderia ser aqui adicionada.



quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Allowing Truth / Permitindo a Verdade


Truth only “hurts” the Ego, for it lives in Fear. Truth is Love and Love cannot be understood by the Ego… only allowed.
Whenever a Truth “hurts” you in some way, go deeper, find the part of you that is separate, recognise it, accept it and invite it back Home, beyond the illusion of Fear.
As it integrates into the pool of your Essence, this part of you will alchemise into no-thing-ness, leaving only the Wisdom of all the experiences lived fulfilling its purpose. 
This is Unity Consciousness: the Consciousness that you are not Separate from the Whole of Who You Are, which is the Whole of All that Is.
If this Truth relates to what someone has said to you, it is irrelevant whether it is true or not. What is relevant is how it affects you. This is your golden opportunity to release pain and embrace yourself, expanding your awareness of the Love that you Are further and further.


A Verdade apenas “dói” ao Ego, pois ele vive no Medo. A Verdade é Amor e o Amor não pode ser compreendido pelo Ego… apenas permitido.
Sempre que uma Verdade te “doa” de alguma forma, vai mais fundo, encontra a parte de ti que está separada, reconhece-a, aceita-a e convida-a a voltar para Casa, para lá da ilusão do Medo.
Conforme se integra no lago da tua Essência, esta parte de ti alquimizar-se-á no Nada, deixando apenas a Sabedoria de todas as experiências vividas em cumprimento do seu propósito.
É isto a Consciência de Unidade: a Consciência de que não estás separado da Totalidade de Ti, que é simultaneamente a Totalidade de Tudo o que É. 
Se esta Verdade estiver relacionada com o que alguém te disse, é irrelevante se é verdade ou não. O que é relevante é a forma como te afeta. Esta é a tua oportunidade dourada para libertar a dor e abraçares-te, expandindo mais e mais a tua consciência do Amor que És.

domingo, 22 de dezembro de 2019

About Allowing the Merlin within to manifest without

Allowing the Merlin within to manifest without is so much fun😁
Here in Portugal there has been a mighty storm these last few days, called Elsa, like the princess in the Frozen movie ❄️ Many floods, broken trees,people being moved out of their houses and so on, which I don't really know of but through a word here and there...
On the very strongest days of this whirlwind of elements, my partner, my son and I were at one of the most iconic hotels in Portugal, dating back to 1926, called Hotel Curia Palace Golf and Spa, enjoying a very peaceful time in our Queen Superior Room and relaxing Spa where there happened to be no one else... As we were looking out of one of the room windows, marvelling at the power of the wind, a tree broke right across the street from where I had my car parked. It was actually in front of a big tree also, which was thrashing and swaying violently with the strong wind. I was being told 'maybe you should move your car to the front of the hotel where there are no trees'. Seemed so foreign to me, this idea that I should be cautious. I smiled, fully sure there was no need to move. My car remained intact.
We were to have dinner with some friends, a lovely family with three radiant children who do not go to school... They were coming to meet us in order to go somewhere for dinner, but because the weather was so stormy outside we really didn't feel like going anywhere so we decided to surprise them by offering them dinner at the Hotel's excellent restaurant. Funnily enough, they sent us a message an hour before the settled time saying they would prefer to stay for dinner in the Hotel and it was on them😂🤣😅so we were all in the mood for gifting each other dinner which in the end we insisted on it being our treat, since we were at 'our' home😁
The day before we had chosen to visit a Majestic forest called Bussaco which was nearby. We went in the morning. It was supposed to have been raining heavily already but it did not rain. In fact, when we got back to the hotel we still went for a walk around the gardens to see the birds and deers. It started raining exactly when we were opening the Hotel's front door👌
Before arriving at Bussaco forest, we stopped at Luso, a small town most renowned for its therapeutic spring waters. Apart from the Thermal Spa where people come from everywhere for all sorts of treatments, there is a permanent spring in the patio outside, where 6 fountains incessantly share cristalline water, the same water that is sold all over the country and one of the best spring waters available. People can come and fill their bottles for free any time to take home and enjoy. As we marvelled at this abundance, filling our own bottles also, savouring the delicious sweetness and appreciating the pure transparence of these waters, I felt this flow from within: my own wellspring of Isness flowing joyfully for the pure bliss of existence itself. It was such a powerful feeling that my heart seemed to be beating from a stereo surround system that made everything so much more pristine. A true High Definition experience 😉 Gratitude. Deep Gratitude <3
The day after the big storm, we went to buy two motorbike helmets at a renowned Portuguese helmet producer and got a 25% discount on the already reduced price. On the way we saw many floods but none that affected our chosen path.
Later on, Pedro, my partner, who hardly ever buys any clothes, decided he definitely needed some new fancy jumpers, shoes and jeans and went into the most expensive shop in the mall we were going to the movies to. He wanted to buy things made in Portugal, once again, to support local commerce and production. The shop, however, was called Mike Davis, which he thought to be an American or English brand. Nevertheless he decided to try some things on. Turns out it is a Portuguese brand and almost everything in the shop was up for a 50% discount. Well, when he was about to pay, having chosen to take all the jumpers he had tried on instead of just one, the lady saw on his ID that it had been his birthday 3 days before and gave him an extra 15% discount👌😂
One of the most amazing things for me in the past year has been being able to go to super crowded places and not feel exhausted or in any way affected by the crowd. It is literally an interdimensional experience, I am there, fully Present, but at the same time I am in my own Peaceful reality, in my own deep Silence.
Now forward.
The day we arrived home, my son wanted to give me a new mouse for my new Mac, so we went to the local store. The one I liked the most, because it was Mac compatible, bluetooth, light and ergonomic, was also out of my son's available € so Pedro said he would offer the rest. When we got to the cashier, the price showing up on the machine was actually 10€ cheaper than was written on the rack so the shop, in fact, offered me a gift also 🥰
After that, we decided to have chips for lunch. We have been playing with reducing plastic waste and it has been so much fun to find new ways of shopping. Anyways, I'll share more about that another time. Instead of buying chips at the Supermarket, we had figured we could get them at a local restaurant that does really tasty homemade ones, taking our own box and cloth bag. The owner, in his usual joyful mood, ended up offering them as a Christmas gift😁
Then today we went down to the land at the end our property to plant some oak seeds and ended up coming back with a basket full of Pecan nuts from the magnificent tree that I most love on this land.
Why am I sharing all of this?
Just to share that abundance is very simply an overflow from within. Once we tap into it, it never ceases manifesting in all possible ways. It's not a question of deservability or even capability. It is just allowing ourselves to receive all that we Are💖... And it is an effortless and graceful flow. It is our Nature🌻
Wishing all the most awesome manifestations of the Abundance you/we truly are. A very blessed Christmas season to All and may we be able to celebrate many Merlin moments together🥂💓
















domingo, 15 de dezembro de 2019

About gifts and hidden agendas /sobre presentes e agendas escondidas


I am at home. A good friend of mine arrives. I have invited her for tea in front of the fireplace. We are happy.

She has a bag in her hand. It has 3 gifts another good friend of ours has sent for me.

I smile, grateful. I look inside. I smile again. 

Last time this good friend of ours was in town, she offered me 3 gifts. All in plastic containers. Before I could say anything she said it herself: “I know you avoid buying things in plastic bags but this is what I had so here it is”. I smiled, said thank you and replied: “Thank you for the gifts. This time I will accept and enjoy…” Leaving it unsaid but understood that I did not really appreciate the plastic containers but was very thankful for the purpose behind the gifts, which is, I believe, showing our love for the other.

This time only one of the 3 gifts was in a plastic container and curiously it was the same as one of the three I had received the other time. I smiled… again. Now what to do?

The only thing to do is be honest with myself, and my friend. So I kept the other two gifts and asked my other friend to take the third gift back. I then explained to the friend who had sent the gifts that I was very appreciative of her loving intention and thanked her. I also asked her to please respect my choice of not buying things in plastic containers for me, as I do not either, whenever I can avoid it. The gift, however, remains given… it is the intention behind the physical gift that counts here.

But then again, this lead me to reflect further.

For some reason I still attracted 1/3 of lack of respect for my choice. This means two things to me. Firstly, I need to always express what I have to say without assuming it is understood and secondly, I must keep on showing life I do not consent to be disrespected or to disrespect. It has been such a deeply ingrained human habit for so many eons of time, that it takes its time to wash off and requires us to be extremely coherent…

And it ties into something as simple as the everlasting need for recognition. By affirming my position, risking not being understood, I choose respect over recognition. After all last time I did not say what I had to say and it wasn’t understood anyway so the only alternative is to explain my position clearly, lovingly and thankfully. 

But what of my friend’s behaviour? Which is none of my business actually but which I realised as being nothing more, nothing less than: the need for recognition.

Funny thing that we might consider giving someone a gift that we know this person doesn’t particularly appreciate just for the sake of being recognised as a nice person. Who does this serve? The person whom we are offering the gift to or ourselves?

I would definitely say: ourselves. After all, does it not make sense to offer someone a gift we know the other person will really appreciate, respecting his/her choices? All in all, why are we offering a gift in the first place?

All of this to say that most of the time the gift giving protocol that goes on, and especially during this Christmas season when it is traditional to exchange/give presents, only serves one purpose: looking good in the overall picture others have of us and thus feeling good about ourselves because we have been good.

What the heck for?

When we give our best treasures all the time, which we are overflowing with because we nurture them always, we don’t need to serve the agenda of gifting protocol. The most precious jewels we can offer are our Balanced Presence, our Love, our Joy, our Gratitude, our Peace, our Wisdom, our Compassionate Acceptance and even so, never imposing them on anyone who does not want them. These gifts, require us to of course do our part in achieving them for ourselves, because we cannot give what we don’t have. I suppose that’s why it is much easier to go to a shop and buy something already made…

So am I saying I am totally against buying gifts for our friends… family… etc?

Of course not. I am neither for or against. I am just inviting each one of us to have a look at our hidden agenda before buying and offering the gift. 

But actually all is well in all of creation and whatever comes our way is part of us too, otherwise it wouldn’t call for our attention. Observing this is also a very fruitful opportunity.

As I feel it, the principle behind making an offering is honouring the other as a sacred vessel of God also. May our gifts (be they material or immaterial) always be filled with this honour and void of hidden agendas. 




Estou em casa. Uma boa amiga minha chega. Convidei-a para tomar um chá à lareira. Estamos felizes.

Ela traz um saco na mão. Dentro do saco estão três presentes que uma outra amiga enviou para mim.

Sorrio, grata. Olho para dentro do saco. Sorrio de novo. 

Da última vez que esta boa amiga esteve cá na cidade, ofereceu-me três presentes também. Todos em embalagens de plástico. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa ela própria o disse: “sei que evitas comprar coisas embaladas em plástico mas era isto que tinha e por isso trouxe.” Sorri, agradeci e respondi: “Obrigada pelos presentes. Desta vez vou aceitar e desfrutar…” Deixando por dizer mas implicitamente compreendido que receber presentes embalados em plástico não era realmente a coisa que mais apreciava, mas que me sentia muito grata com a intenção por detrás dos presentes, que é, acredito, mostrarmos o nosso amor pelo outro. 

Desta vez apenas uma das três prendas estava embalada em plástico e curiosamente era igual a uma das três que havia recebido da outra vez. Sorri… de novo. E agora, o que fazer?

A única coisa a fazer é ser honesta comigo mesma e com a minha amiga. Por isso fiquei com as outras duas prendas e pedi à minha amiga que me visitava para levar a outra de volta consigo. Depois, comuniquei à amiga que havia enviado os presentes que apreciava e agradecia muito o seu gesto amoroso. Pedi também que respeitasse a minha escolha de não comprar coisas embaladas em plástico para mim, pois eu também não o faço se puder evitar. A dádiva fica feita na mesma… É a intenção por detrás do presente físico que conta aqui. 

Ainda assim, isto levou-me a refletir. 

Por algum motivo ainda atraí 1/3 de falta de respeito pela minha escolha. Isto significa para mim duas coisas: a primeira é que não posso assumir que o que eu não disse ficou dito e compreendido e a  segunda é que tenho que continuar a mostrar à vida que não consinto ser desrespeitada ou desrespeitar. É algo que tem estado tão profundamente enraizado na minha humanidade há tantos eons de tempo que leva também o seu tempo a diluir-se e requer da minha parte extrema coerência… 

Toda esta dinâmica está intrinsecamente ligada a algo tão simples como a necessidade permanente de reconhecimento. Ao afirmar a minha posição, arriscando-me a não ser entendida, escolho o respeito em detrimento do reconhecimento. Afinal de contas quando não disse, assumindo que havia ficado compreendido, também não o ficara, por isso a alternativa que resta é mesmo explicar claramente a minha posição, com carinho e gratidão. 

E quanto ao comportamento da minha amiga? Que não é da minha conta mas que dei conta ser nada mais, nada menos que a necessidade de reconhecimento. 

É engraçado que consideremos dar um presente a alguém quando sabemos que esta pessoa não aprecia algo nesse presente, apenas para sermos reconhecidos como boas pessoas. A quem é que isto serve? À pessoa a quem estamos a oferecer o presente ou a nós próprios?

Diria, definitivamente, a nós próprios. Faz ou não faz sentido oferecermos um presente a alguém porque sabemos que essa pessoa realmente gosta desse presente, respeitando as suas escolhas? Porque é que estamos a oferecer um presente, afinal?

Tudo isto para dizer que a maioria das vezes o protocolo de dar prendas que ocorre por aí, especialmente nesta época de Natal em que é tradição dar presentes, serve apenas um propósito: ficarmos bem na imagem que o outro tem de nós e sentirmo-nos consequentemente bem acerca de nós mesmos porque fomos bonzinhos. 

E para que “porra#” serve isto?

Quando oferecemos os nossos maiores tesouros o tempo todo, simplesmente porque transbordam por serem o que nutrimos sempre, não precisamos de servir a agenda de presentear por protocolo. As jóias mais preciosas que podemos oferecer são a nossa Presença Equilibrada, o nosso Amor, a nossa Alegria, a nossa Gratidão, a nossa Sabedoria, a nossa Aceitação Compassiva e ainda assim, nunca impondo estas dádivas a ninguém que não esteja recetivo a elas. Estes presentes requerem, claro, que façamos a nossa parte para os realizarmos para nós mesmos. Não podemos dar o que não temos. Suponho que deve ser por isso que é tão mais fácil chegar à loja e comprar uma coisa já feita…

Estou com tudo a isto a dizer que sou totalmente contra comprar prendas para os amigos… família… etc?

Claro que não! Não sou contra nem a favor. Estou apenas a convidar-nos, a cada um de nós, a observarmos as nossas agendas escondidas antes de comprarmos e oferecermos o dito presente. 

Mas no fundo tudo está bem em toda a criação e seja o que for que venha ao nosso encontro, faz parte de nós também, senão não nos chamaria a atenção. Olharmos para isto é em si mesma uma oportunidade muito profícua. 

No meu sentir, o princípio por detrás de fazer uma oferta é honrarmos o outro como um cálice sagrado de Deus também. Que as nossas dádivas (materiais ou imateriais) estejam sempre preenchidas com esta honra e despojadas de agendas escondidas. 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Your beliefs shape your Reality / As tuas crenças dão forma à tua Realidade

Your beliefs shape your reality.

What do you see and how do you feel about it?

What purpose does _______ serve?

Is this purpose still valid and necessary to you?

What do you choose to believe in?

What do you choose to keep in your reality?

What do you choose to let go of?




As tuas crenças dão forma à tua realidade.

O que é que vês e como é que te sentes em relação ao que vês?

Que propósito serve __________?

Este propósito ainda é válido e necessário para ti?

Em que escolhes acreditar?

O que escolhes manter na tua realidade?

O que escolhes largar?




quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

About allowing energy to serve us:


My guiding principle is “energy serves the consciousness you allow” - this is what my own Essence has brought to me as clarity around this theme.

For me, the important thing to keep Present is “I am God also” and all energy serves God, so by remaining in this consciousness, Human in constant surrender to Divine, there is no need to fret about how to allow energy to serve me. I as a Human am the energy serving myself as Divine. I as a Human, surrender all experience to my Essence so we can celebrate Life together as One.

I would like to share an episode that occurred recently.

Back in 2001 I got divorced from my daughter’s father when she was turning 1 year old. I can definitely say my daughter’s pregnancy, and therefore my daughter, was the beginning of my steady awakening. It was while I was pregnant that I first really questioned who I was and what I was doing with my life and went after the answers.

Anyways, long story short, we went to court to define our share of assets, the houses, the cars and the business and a few months into these gimmicks I called my lawyer and told him to call it quits - I was giving up on everything. I didn’t intend to spend one more ounce of energy on these senseless negotiations. My recent ex-husband was having a very bad time accepting the divorce and wanted to strip me bare so I decided to let it go. Have never looked back. It was the best thing I could have possibly done.

We had a few loans which I was of course not going to pay since he was keeping the assets. Four years after the divorce he decided to ask for a joint loan at a new bank with a better interest rate and I was free from this bank account from then on. Never had to pay anything anyway.

Well, we had another loan at another bank on one of the houses and that bank, like the previous one, did not want to take my name off the account at the time. I tried a few more times in the later years but they always refused. So I just let it go, trusted completely. I knew this was no longer my story so I was out of any possible games this might entail.

My daughter’s father decided to stop paying the loan around 2 years ago. He had done so intermittently during all of this time but now he completely stopped. He is a bit of a pirate himself, he loves to challenge authority :) But that is his game. I choose my own games.  Interestingly enough, I only got one letter from the bank informing me of these non-payments a few years ago but was never required to pay anything. 

Last month I got a letter from the bank saying they were closing the account for lack of movement. It turns out the bank had sold the debt to a debt collection agency, but only in his name. They never asked me in these two years to pay anything as I have said and now it’s all over for good on my side. No issues, no waste of energy, just seamless and simple.

I have heard many stories of exactly the opposite happening to people in this situation throughout the years, but then again, that was not my truth so I never kept them for my reality.

Allowing energy to serve me is being Present in my Truth, no matter what is going on with the rest of the world and knowing that my Safe Space is permanent, incorruptible and clear as I dance with Life’s sensual grace <3 




Me feeling blessed and grateful. I Am that I Am, and So it Is. 



But I will add that at that time it was very hard,I had to gather all of my wits together as everyone thought I was absolutely crazy to make a move like this, my family had a tough time accepting and supporting my decision and my ex-husband was threatening to kill me so it was pretty hard core😁but now it's all integrated it was just perfect the way it was😉

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

O que é a Integração de Ser?


O que é a Integração de Ser?



Começo por esclarecer o que não é: 


👉Não é Coaching, só por si
👉Não é Psicoterapia
👉Não é Hipnose
👉Não é Regressão

Agora passo a explicar o que é: 

É um processo muito amoroso de reunião dos Aspetos da nossa Personalidade de regresso à nossa Essência, dissolvendo crenças, hábitos, compulsões e vícios, emoções, comportamentos e padrões de pensamento - todos eles sendo em si mesmos Aspetos criados para lidar com a vida. 

É digno de nota que enquanto Seres Humanos, estamos sempre a criar Aspetos para interagir com o mundo à nossa volta. É um processo fluido, natural e ininterrupto. 

Este fluxo fica distorcido quando encontramos um evento que percebemos como um desafio à nossa “sobrevivência”, qualquer coisa que nos faça sentir em perigo, desafiando a nossa própria capacidade de lidar com o que a vida nos está a trazer em qualquer momento. 

Faz parte do nosso Sistema de Sobrevivência, criar uma memória de qualquer coisa que seja “stressante” para que quando algo semelhante ocorra de novo, possamos automaticamente usar a mesma resposta sem termos que compreender a situação ou definir uma reação consciente. 

Isto leva-nos a viver num ciclo contínuo de condicionamentos passados, nunca sendo capazes de nos rendermos ao novo agora e procurando sempre manter tudo sob Controlo. 

O nosso alarme traumático mais eficiente é o Medo da Escassez, que pode ser despoletado com uma perceção de solidão quando por exemplo um adulto não responde ao nosso choro ou necessidades enquanto bebé ou criança, fazendo-nos sentir angustiados e em perigo. Isto, por sua vez, levar-nos-á a criar formas de captar atenção, por outras palavras reconhecimento, para podermos suprir essa perceção de falta ou escassez. 

Crescemos assim com o medo de não ter o suficiente, uma sensação constante de insatisfação e um desassossego consequente que nos leva a tentar obter mais e mais lá fora para suprir o que falta cá dentro. Esta sensação de vazio, como se algo estivesse sempre em falta, leva a uma ilusão constante de separação, de solidão e medo de estar só ou até mesmo a negar companhia por medo de ser magoado ou enganado, sentindo um vazio de uma forma ou de outra. Agregado a isto está o medo de não sermos reconhecidos, apreciados, aceites, sentirmo-nos não merecedores - uma vítima. 

A vítima, no entanto, é sempre simultaneamente o abusador e aparecerá como o salvador de quando em vez. Este triângulo é o panorama da ilusão, a razão para todos os apuros Humanos e a chave para a libertação de toda a separação. Este “jogo” entre vítima/abusador/salvador, ora aparecendo todos juntos ora em cada uma das suas faces intermitentemente, contém em si mesmo os vícios do drama, do esforço, do sofrimento, da luta… para justificar a existência, gerando tensão constante e consequentemente adrenalina. 

Estes e muitos outros “mecanismos de defesa” aparecem na nossa vida de numerosas formas criativas, alguns de forma mais evidente, outros mais subtis e vivem principalmente na Mente Subconsciente e Inconsciente que não está localizada necessariamente na nossa cabeça, ainda que tendamos a acreditar que sim. O cérebro, na cabeça, é um instrumento para os Aspetos da Personalidade, não é os Aspetos propriamente ditos. 

Os Aspetos da Personalidade estão presos no Espaço e no Tempo por todo o nosso corpo físico e podem ser acedidos conscientemente para serem reconhecidos, aceites e diluídos através da Integração de Ser. 




É importante ficar consciente de que o que está a ocorrer nas nossas vidas agora é o resultado não só do que estamos a produzir agora mas do que pensámos, dissemos e fizemos no passado e não apenas nesta vida mas em toda a nossa existência. A isto chama-se de Karma- a Lei de Causa e Efeito. 

Acedemos geralmente ao “pacote” inteiro de Aspetos presos a partir do mergulho nesta vida apenas, mas há certos padrões que estão tão cristalizados e enraizados que temos que recuar mais, até à causa raiz do que está a ocorrer ou ocorreu nesta vida, acedendo a outra ou outras vidas. Alguns padrões estão retidos muito lá atrás no multiverso da nossa existência, ocasionalmente até mesmo antes das nossas vivências aqui na Terra. De uma forma ou de outra, quando uma memória é finalmente acedida e lhe é dada permissão para que saia do seu cárcere, todas as memórias/aspetos associados, incluindo as emoções e hábitos a ela associados, são libertados e muitas vezes legiões de Aspetos retornam para casa ao mesmo tempo. É um processo tão profundo e gracioso que a Mente não consegue entender como funciona e não precisa de o fazer. Não é o seu propósito. Pode, no entanto, ser convidada a cooperar com o processo em vez de tentar sabotá-lo. 

O processo funciona com 5 passos simples: 


  1. 💚Consciência
  1. 💜Aceitação
  1. 💗Abraçar
  1. 💙Deixar ir
  1. 💖Liberdade



Para trilhar este caminho de forma eficaz, primeiro que tudo há que aterrar em Casa e Ficar, no nosso próprio Espaço Seguro no nosso Centro, onde a nossa Essência respira constantemente a nossa Compaixão, sejamos nós capazes de a permitir. 

Isto faz-se através da prática da Respiração Consciente, largando gradualmente a conversa da Mente e caindo no abraço da nossa Essência, no nosso sentir.




Mesmo quando pensamos que não sabemos algo acerca de nós próprios, podemos senti-lo e através da nossa visão interna, o olho sábio da nossa Essência, podemos ver o que estava escondido. 

A Mente começará por lutar contra este processo, pois é o teatro onde todos os jogos dos Aspetos ganham vida. Ao tornarmo-nos conscientes desses jogos, temos o poder de escolher o que fazer com eles e uma vez que decidamos não participar de um certo jogo que reconhecemos, o Aspecto que o joga terá que “morrer”, por outras palavras, voltar para Casa e dissolver-se no nada - o grande lago de Ser no nosso Centro. Fá-lo-á voluntariamente, logo que não necessitemos mais dele para nos servir, o que implica não irmos mais atrás dos seus truques e sermos firmes com a nossa nova escolha. 

Ao fim e ao cabo, regressar a Casa é tão só e apenas o que todos os nossos Aspetos desejam, tal como o nosso Humano deseja voltar a Ser, o que quer dizer que desde que não precisemos mais de fingir que nos falta algo, é um dado adquirido que os Aspetos desintegrados regressarão eventualmente para se dissolver, integrar e desaparecer. Toda a energia busca resolução. 

Uma vez que um Aspeto seja integrado desta forma, todas as emoções a ele associadas também se dissolverão e surgirá um verdadeiro senso de liberdade interior. Os Aspetos deixam-nos sempre a dádiva da sua experiência conforme se dissolvem, por isso a Sabedoria persiste connosco, é apenas o trauma que desaparece. 

Os hábitos, as compulsões e por aí adiante, persistem por vezes para além da integração do Aspeto que o criou, especialmente quando é um Aspeto muito forte - o que significa que nos tem servido muito e ao longo de muito tempo. Isto deixa alguma energia residual e a única coisa a fazer é ficarmos conscientes do nosso comportamento e dos nossos pensamentos e não irmos atrás de padrões passados. Observar, reconhecer e seguir adiante de forma nova. 

Os Aspetos estão para o nosso Ser Humano como o Ser Humano está para a nossa Essência. É sempre ao Ser Humano que cabe usar do seu Livre Arbítrio, seja para integrar Aspetos, aliviando-os das tarefas protetoras para que foram criados, quer para fundir-se com o Divino e render-se voluntariamente à orientação da Essência. 

O Ser Humano tem que querer ficar em Casa para que os Aspetos reconheçam que há uma Casa para onde regressar e que há, finalmente, alguém a tomar conta das coisas. Mas não basta que o Humano se encarregue de tomar conta de tudo. A conexão Divina é essencial para a libertação da ilusão, pois só os olhos da Alma podem ver através do seu véu e navegar sem mapa, plenamente no Agora, sem conceito algum de controlo. 

A ilusão não pode ser controlada ou resolvida. É o que é e ainda assim, é o que parece ser para cada um. Apenas movendo-nos para além dela podemos ver através dela. A perceção Humana é confinada à ilusão e por isso é limitada. Humano e Divino em conjunto estão para além da ilusão e por isso são ilimitados. 




É aqui mesmo que este processo difere da Psicoterapia: não apenas introduz mas depende do Elemento Divino, da rendição ao sentir, à intuição, ao Ser para poder discernir e evoluir. 

O Humano é o cálice onde o Divino experiencia a realidade física, mas não está limitado ou confinado a ele. Por outras palavras, Deus não vem até ti a partir de um qualquer outro lugar lá fora. Tu rendes-te a Deus aqui mesmo, em ti, momento a momento. 


Durante o processo de integração nós - a tua Essência e a minha - criamos e nutrimos um Espaço Seguro, Silencioso e Compassivo onde tudo está bem. O Humano simplesmente permite.

É este o motivo porque comecei por dizer que o meu trabalho não é o mesmo que Regressão. Por um lado, todos os Aspetos derivam do passado, mesmo Aspetos distorcidos do futuro, porque foram criados como resultado de uma experiência passada, por isso vamos sempre lá atrás ver qual é o padrão que está preso no Espaço e no Tempo. Por outro lado, não vamos lá atrás, de facto! Ficamos completamente Presentes, no nosso Momento Seguro do Agora, Aqui mesmo, respirando Compassivamente. 

Não existe qualquer nível de julgamento e ainda que a pessoa que está a fazer o processo de Integração possa sentir-se como se sentiu naquele momento doloroso do passado onde o Aspeto ficou desintegrado, este sentir não é analítico e não existe qualquer tentativa de justificar ou condenar, não há necessidade de ficar preso às emoções que surgem. Tudo isto é sentido, observado, reconhecido a partir de um ponto de vista completamente consciente e por isso não-hipnótico. 

Porque todo o processo é feito através do sentir, não existe análise do que aconteceu, porquê, etc, apenas a realização de todo o panorama a partir da nossa Sabedoria mais profunda. Uma vez visto, o Aspeto pode depois ser convidado a voltar para Casa, em total aceitação e reconhecimento do seu propósito até então. Sem luta, sem argumentação. Os Aspetos tentarão entreter-nos com argumentações, tentando que os convençamos que não são mais necessários e que expliquemos porquê. Esta é uma forma segura para ficarmos presos nos mesmo padrões eternamente, tal como o é ficarmos zangados connosco próprios, rejeitando-nos e negando-nos a nós mesmos e claro, lutando contra nós próprios. Isto mantém o triângulo de vítima/abusador/salvador seguramente em cena. 




Se houver necessidade de lutar, haverá necessidade de defender e necessidade de salvar. 

Através do processo de Integração vamos para além disso, ultrapassando a necessidade da mente de compreender e permitindo que a nossa própria Sabedoria nos mostre a nossa Verdade mais profunda momento a momento. 

De todo o modo, um Aspeto apenas se dissolve completamente quando há coerência entre o  que dizemos e fazemos. Isto significa que não basta sentir o Aspeto a dissolver-se na nossa Essência durante a Integração, fazendo uma nova escolha e ficando com a noção do caminho a seguir daí em diante. É preciso segui-lo verdadeiramente e ficarmos atentos para não cairmos nos mesmos hábitos de novo. 

Atenta comigo por favor. Toda a tua realidade, que foi criada por ti ao longo de toda a tua vida, está cheia de respostas automáticas, de hábitos que criaste para te servirem. Agora que integraste um Aspeto que percebeste que já não te serve, isto não significa que toda a tua realidade externa vai mudar instantaneamente. Muda conforme tu vives gradualmente de uma forma nova, tendo em conta o padrão que o Aspeto estava a segurar. Implementas a tua nova sabedoria, brilhando-a desde o teu Centro sobre a tua vida real. É assim que funciona :) 

O que fazemos na Integração de Ser é convidar a Sombra a sair do seu esconderijo. Abraçamo-la e tomamos inteira responsabilidade por criá-la. Usamos a nossa habilidade criativa para criar uma forma nova, uma perspetiva nova, uma nova realidade, ouvindo a orientação sábia da nossa Essência.




É por isto que é essencial ficarmos primeiro em Casa, no nosso Espaço Seguro cá dentro, sentindo a nossa Essência, sendo o observador, permitindo e confiando no processo. 

Afinal de contas não és tu a fazer o processo de Integração, é a tua Essência. Tu estás apenas a permitir-te ficar consciente e a usar o teu Livre Arbítrio para escolheres conscientemente com a tua Essência, para aceitares o convite para ouvires a tua Sabedoria mais profunda e segui-la. 




Que efeitos tem este processo? 

Tem efeitos profundamente transformadores, mas não lhe chamo terapia e não me intitulo de terapeuta. E porquê? Bem, simplesmente porque a nossa Essência não está corrompida, é completa e imaculada e isto é quem realmente és. A minha Presença é profundamente curadora, mas a tua também é. O que estamos a fazer é cair dentro de quem realmente Somos, uma respiração de cada vez. Isto curará as feridas do Humano, simplesmente porque se funde com o Divino, libertando mais e mais as ilusões da forma.

Para quem é este processo?

Para quem estiver pronto para Confiar completamente na sua intuição,  para render-se à reunião do Humano com o Divino e aceitar a sua natureza mais ampla e grandiosa, para além da ilusão, para abraçar e permitir o Amor. 

É necessário ser-se determinado, consistente, honesto, transparente e permitir. A Compaixão guiará. 

Este processo não é apropriado para pessoas sob o efeito de qualquer tipo de medicação psicotrópica, incluindo antidepressivos e comprimidos para dormir. Quem escolha embarcar nesta viagem deverá estar livre de drogas psicotrópicas há pelo menos 3 meses. 

A pessoa que escolha fazer este processo de Regresso a Casa, deve ter consciência de que é da sua inteira responsabilidade o compromisso com a sua própria Integração, que ocorre 24 horas por dia, 7 dias por semana. As nossas sessões funcionam como marcos ao longo do caminho, onde se toma ainda mais consciência, onde a compaixão é nutrida e onde o Espaço Seguro é recordado, onde a Essência é sentida e ouvida muito claramente, onde a Mente não pode interferir mas é convidada a cooperar, no seu próprio tempo e espaço, até que um dia se torne um instrumento da Essência e não o comandante da tua vida. Fica então muito claro que a vida não te acontece, mas acontece, sim, para ti. 

O meu papel é segurar o Espaço Seguro e de Clareza onde te vês a ti mesmo/a sem que o medo te impeça de te reconheceres e onde te sentes com coragem para realmente Ser, sem armaduras, muralhas e barreiras.  

Viver neste caminho de Integração é: 


  1. 🙏Escolher Cooperar Com (Ficar) em vez de Lutar Contra (Sair/Medo)
  1. 🙏Aceitação - tomar completa responsabilidade
  1. 🙏Permitir - usar a Escolha Consciente para nos servir
  1. 🙏Receptividade - abertura para receber associada à permissão da vulnerabilidade. As armaduras não podem ser mantidas pois elas não só impedem o que está fora de entrar mas também o que está dentro de fluir.
  1. 🙏Confiar e Render-se
  1. 🙏Deixar ir - libertar a necessidade de Controlar
  1. 🙏Compaixão - libertar a necessidade de julgar


Os resultados são muito profundos, visíveis e em muitas ocasiões trazem uma completa mudança em todas as áreas da nossa vida, pois elas não estão separadas umas das outras, a realidade é toda uma só, por isso quando uma parte muda, todas as outras mudam também. 

Verás coisas acerca de ti mesmo/a que não vais gostar e que o Ego terá dificuldade em engolir. Serás desafiado/a até ao tutano para manteres a coerência e transparência. Sentir-te-ás nu/a e vulnerável. Terás a perceção de estares a perder algo, para depois perceberes que perdeste apenas os fardos. 

Descobrirás que não sabes quem és, conforme largas gradualmente Aspetos da Personalidade, para depois descobrir que não importa porque quem realmente és será sentido e descoberto conforme integras. Sentir-te-ás muito diferente em relação a muitas coisas que acreditavas serem verdade e tornar-te-ás uma pessoa diferente de uma forma geral. 

 Por outro lado sentir-te-ás mais feliz que nunca, deixarás de sentir-te só e em perigo e encontrarás uma “Zona de Conforto” permanente no colo amável da tua Essência. 

Encontrarás um nível de Paz que desconhecias ser possível e encontrarás abundância das formas mais mágicas. 

Cairás no Amor que és e nunca mais sentirás que te falta algo ou alguém. Saberás o propósito da tua vida e criarás o que realmente queres, que poderá ser bastante diferente do que pensavas que querias antes. 

Descobrirás uma nova graça e simplicidade e viver tornar-se-á a experiência mais sensual e bela, conforme te desprendes. Sentirás uma Alegria pura e borbulhante desde o teu Centro que quererás celebrar momento a momento. Encontrarás paixão na vida propriamente dita e transbordarás de Gratidão conforme a Magia se apodera de ti. 

A tua vida será uma constante descoberta de beleza, sincronicidade e equilíbrio conforme a Harmonia entre Humano e Divino cresce e tudo se torna apenas Um. Saberás que tudo está bem em toda a criação conforme descobres que és Deus também e nada é permanente aqui na Terra, ainda que tu sejas eterno/a. 




Sorrirás sem razão aparente e brilharás a tua Sabedoria apenas com a tua Presença. Viverás no Agora, pois não haverá outro momento para viver e o passado e o futuro perderão a sua substância para ti. 




A tua saúde e a tua consciência corporal melhorarão imenso e sentirás maior força, motivação, vivacidade e juventude que nunca. 

Tornar-te-ás paciente e calmo/a. Gozarás da quietude e apreciarás o movimento de uma forma completamente nova. Serás finalmente gentil e respeitador/a contigo mesmo/a e com os outros como reflexo direto deste teu novo autorrespeito e não necessitarás de escrutinar os teus pensamentos para eliminares os pensamentos negativos em favor dos positivos porque o que vem da tua Essência está para além de Positivo e Negativo. Experienciar-te-ás para lá da dualidade e encontrarás a Liberdade que sempre soubeste que existia, algures… Permitirás que a energia te sirva em vez de correres atrás dela. 

Ficarás grato/a por tudo o que passaste, largando o jogo da culpa e da vergonha de uma vez por todas. Perceberás que se não fosse o facto de teres experienciado um grau tão doloroso de separação, nunca terias querido reunir-te com tanta determinação, nunca te terias questionado verdadeiramente se haveria um outro caminho e nunca terias percebido que a única coisa que faltava eras Tu! 




E poderia adicionar tantas mais bênçãos… 

O que é único acerca deste processo é a gentileza, a doçura, o cuidado amoroso e compassivo que escoa permanentemente a partir do teu Centro para aliviar os fardos que se mostram, para simplificar o caminho e a dor que é reconhecida, tornando-se gradualmente mais fácil simplesmente Ser até que este Amor agora encontrado se torne a tua realidade 100% do tempo… ou em grande medida assim será. 

Por favor fica consciente que não estou aqui a fazer promessas vãs. Estou a partilhar o que eu vivo como resultado deste processo e o que aconteceu com as pessoas que embarcaram nesta senda. Cada um tem a responsabilidade de criar as condições propícias e permitir que tudo isto ocorra verdadeiramente. Afinal tu és o Mestre da tua vida e são as tuas escolhas que determinarão para que lado irás e o que resultará então dos teus pensamentos, palavras e ações. 

Por isso se quiseres começar a Integração do Ser comigo, agora que sabes do que se trata, contacta-me e podemos começar a criar juntos o teu espaço Seguro para a reunião de Humano e Divino. 

Para além das sessões individuais de Integração do Ser, facilito sessões semanais de Meditação a que chamo Respiração de Ser, bem como um workshop mensal chamado Ser para Além da Ilusão e 3 tipos de Retiros: O Puro Silêncio de Ser (4 a 6 dias); Ser em Silêncio (4 a 6 dias) e InPassion Breath Weekend (4 a 6 dias). Todas estas experiências são altamente personalizadas e envolvem consciência para além da ilusão. 

Todos os meus contactos e programas estão disponíveis em www.inpassioncoaching.com.

Com Amor💞
T. C. Aeelah