Translate

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Manual O Fluxo da Abundância 11

Atarefado ou “Gnost”?

Nota: “busyness”(atarefado) em inglês, é curiosamente similar a “business” que é negócio!!

Ora “atarefado” é em si “cheio de tarefas”.

Já paraste para perceber porque insistes em andar sempre atarefado/a? Ou melhor, repara o que se está a passar na tua vida quando andas mais atarefado/a.

Estar ocupado é como que uma nova forma de competitividade entre nós, para sermos mais importantes. Afinal quem disse que tinhas que esgotar-te constantemente?

À medida que o tempo vai acelerando, a energia - a Nova Energia – vai acelerando e também nós pensamos que temos que acelerar. E o facto é que toda essa energia, a maioria dela, é totalmente ineficiente, desperdiçada, não serve para absolutamente nada a não ser exaurir-nos completamente.

Já viste que de tão ocupado/a que andas não te dás muitas vezes a oportunidade de contemplar a beleza de tudo o que te rodeia – sendo que provavelmente nem te sentes merecedor/a dessa beleza?

Além disso, quando andas demasiado ocupado/a, a energia não tem forma de encontrar-te e trazer-te simplesmente o que queres, e tu também não és capaz de criar – não tens tempo nem espaço na tua vida para isso.
·         Será que usas esse estado atarefado/a para provares que fazes parte do “rebanho”?
·         Ou seja, se não estás ocupado, pensas que não estás a fazer o que supões que deverias e sentes-te culpado/a?
·         É automático – nunca pensaste no assunto.
·         Para mostrar que és melhor, porque andas mais atarefado/a?
·         Para ter algum tipo de Poder?
·         Para que te deem atenção – a vítima que está sempre cheia de trabalho e ninguém ajuda?
·         Para receber apreço, admiração, afeto, gratidão?
·         Para fugir de olhar para outras partes da tua vida que não queres reconhecer?
·         Tens que ter sempre atividade mais que suficiente na tua vida para justificar a tua existência?
·         Se tirares o estado de estar ocupado, será que tens medo de não saber com que te entreter?

Trata então de usar a “Gnost”. “Gnost” é um nome que designa a solução criativa, mas que provém do Espírito, do teu Espírito. Não é dual, nem mental e não dá para controlar ou conter. É muito simples, fluida, fácil e se chamares a “Gnost” para participar da tua vida todos os dias, tudo se pode tornar muito muito mais simples. “Gnost” é o solucionador, o simplificador dos problemas, mas ao convidares a “Gnost” a estar na tua vida há que respirar e confiar, entregar e não limitar, não criar expetativas nem resultados fixos. Não há forma de “errar” com a “Gnost”, não é positivo nem negativo, é a solução, é tua e está disponível se a convidares. É muitas vezes chamada de 4ª perna da cadeira da realidade humana – corpo, mente e alma. É como que a massa que liga tudo entre si, que traz sentido à existência e que faz de ti um Corpo de Consciência, para além de apenas corpo, mente e espírito. É a massa da fusão, da unidade e o que te permite realmente usufruir do que achavas ser Livre Arbítrio, mas que eram apenas as agendas pessoais de cada um dos teus Aspetos. A totalidade de ti nem sequer precisa de provar nada, por isso nem sequer precisa de ter Livre Arbítrio, porque É, para além de toda a dúvida e de toda a ilusão.

Então afinal que dizes à Vida: Não... ou SIM?.

Para usares a “Gnost” (ou solução criativa) na prática basta respirares profundamente calando a mente, como se explica na página 26 e convidares essa parte de ti a participar do teu dia contigo. Dar-te-ás conta de que tudo se torna simples, sem requerer esforço da tua parte. É um fluxo contínuo e harmonioso. Não podes analisar como funciona para ver como usá-la. Ela simplesmente é o que é e integra-se no teu dia-a-dia conforme te permites largar a necessidade de análise, de busca e esforço. É tão simples como por exemplo “eu entrego o meu dia à minha solução criativa”. Ou quando surge um desafio para o qual te escapa a solução, respira e convida a “Gnost” a mostrar-te a solução. Depois larga o “problema” e segue o teu dia. Quando menos esperares, a solução aparecer-te-á. Não, não é magia, mas parece. É que a solução para todos os “problemas” que aparecem na tua realidade está no teu campo de consciência, porque o “problema” tem sempre em si o seu reverso, ou seja, a solução. O que se passa é que essa solução está muitas vezes num ponto da tua consciência expandida ao qual a mente analítica não consegue aceder. Está no que se chama de Mente Superior. É tua, essa Mente Superior, mas não funciona da mesma forma que a Mente Inferior, que é a que utilizamos nos processos diários de análise. Não é possível aceder à Mente Superior pensando, mas sim calando e ela não “fala” como e quando queremos, mas quando permitimos que ela fale e nos permitimos sentir a sua linguagem. Olha, sabes, melhor do que estar a tentar explicar como funciona a “Gnost” e respetiva Mente Superior é mesmo experimentares usá-la como sugeri neste capítulo e veres por ti mesmo/a.

E não te sintas frustrado/a se não conseguires à primeira. A mente analítica faz muito barulho e tem desempenhado a função de solucionadora de “problemas” há muito tempo. Não é de repente que se desliga esse mecanismo e se utiliza uma forma nova de criar, solucionar, VIVER. Vai com calma. Tem paciência contigo, mas uma coisa te garanto, quando conseguires fluir com a tua “Gnost” não vais querer outra coisa!


Exercícios de Reflexão

Já paraste para perceber porque insistes em andar sempre atarefado/a? Ou melhor, repara o que se está a passar na tua vida quando andas mais atarefado.


Afinal quem disse que tinhas que esgotar-te constantemente? Ouves alguma voz em particular? Toma simplesmente consciência.

·         Será que usas esse estado de andar atarefado/a para provares que fazes parte do “rebanho”?


·         Ou seja, se não estás ocupado/a, pensas que não estás a fazer o que supões que deverias e sentes-te culpado/a?


·         É automático – nunca pensaste no assunto.


·         Para mostrar que és melhor, porque andas mais atarefado/a?


·         Para ter algum tipo de Poder?


·         Para que te deem atenção – a vítima que está sempre cheia de trabalho e ninguém ajuda?


·         Para receber apreço, admiração, afeto, gratidão?


·         Para fugir de olhar para outras partes da tua vida que não queres reconhecer?


·         Tens que ter sempre atividade mais que suficiente na tua vida para justificar a tua existência?


·         Se tirares o estado de estar ocupado/a, será que tens medo de não saber com que te entreter?


·         Então afinal que dizes à Vida: Não... ou SIM?.


A SEGUIR:

Sem comentários:

Enviar um comentário