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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Discernimento Sustentável

Após muitas chamadas perdidas de um número privado, eventualmente acabei por conseguir atender. Queriam apresentar-me, como diziam, vários seguros. Disse logo de início que era escusado iniciarem a apresentação pois não estava interessada em contratar novos seguros… aliás em matéria de seguros tenho os básicos obrigatórios e de resto vivo de um modo algo peculiar para o senso comum: rejo-me pela Escolha Consciente, logo, há um monte de seguros desnecessários uma vez que escolho conscientemente viver de uma forma que anula a sua necessidade pois anula as ocorrências que cobrem.

Bem, mas estranhezas à parte, diz-me a senhora em jeito de argumento convincente “A informação nunca é demais” ao que reitero “Discordo inteiramente. Na era da informação em que vivemos a informação não só é demais como em geral supérflua”. A senhora voltou a tentar e depois de um trabalho bem executado no que diz respeito a tentar que eu realmente escutasse o que tinha para apresentar, acabou por sucumbir, desejando-me um bom dia.

Sim, a informação não só é demais como é ruidosamente poluente de tão excessiva que é. Ainda assim, cada um de nós pode escolher que informação escolhe saber ou não, mesmo que seja bastante difícil evitar aceder a alguma de que não se necessita. Tornou-se difícil discernir, e não só no que diz respeito à informação, o que é excessivo e desnecessário. Fruto do tecido socio-económico em que vivemos, é certo. Nesta era de abundância a escassez impera, criando sempre a ilusão de que falta algo, falta saber algo, falta comprar algo, falta ir a algum lugar, falta fazer algo…

A meu ver o que falta é discernimento sustentável. Perceber o que se tem e o que é de facto necessário. E é na poluição deste discernimento que entra o excesso de informação, criando tal ruído que não se consegue ouvir o que se sente nem sentir o que se ouve!

Tendo como base os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU para os próximos 15 anos, proponho pois o Discernimento Sustentável, eliminando assim boa parte da informação viciosamente negativa que circula em abundância, dando sempre a impressão catastrófica de que tudo vai mal com o mundo, quando de facto há também muito que vai bem e se recomenda. Este Discernimento Sustentável trará também aos que se comparam com os países ditos ricos devido à informação deturpada que lhes chega de que de alguma forma estes países são melhores, a perceção de que afinal de contas se calhar são os países ricos que são pobres em muitas mais áreas do que sustentam à primeira vista.

Enfim… a informação tem muito que se lhe diga. E viva o Discernimento Sustentável.





2 comentários:

  1. Assim É Amiguinha!!!
    O discernimento sustentável É a própria Escolha Consciente de Se Ser, em cada "sopro" de Vida, transformando os "ruidos poluentes", em suaves e expandidas "linhas energéticas" De Sabedoria!!!
    Um XI_Coração pleno de Gratitude e de Ternura Expandida

    Artemis

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