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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Voa


Voa


Aromas entrelaçados dançam esquivando-se por entre os espaços entreabertos das cores que os pintam. Param. Ficam. Em silêncio sorvendo. Nutrindo-se. Absorvendo. E logo seguem bailando por entre os grãos de areia que o chão banham.
Aromas que o paladar alcança com um toque cândido de delícia, reverberando pelo corpo em ondas lânguidas de paixão.
Os sons preenchem. Preenchem os espaços com o ar de tons intensos. Tocam cada célula qual piano desnudado, exposto, recebendo, aceitando, cantando o hino dos sentidos.
Fulgor. Fulgor intenso escala pelos meandros do sentir e tudo ganha infinitas dimensões por onde a criatividade se esquiva, brincando qual criança transbordante de riso.
O ar fresco entra pelos poros despertando as asas que delicadas se abrem, prontas para loucos voos pelos campos de água e céus de leve amar.
Voa. Voa. Nada te pode parar, doce anjo alado. Recorda-te. Sim. És tu.


2 comentários:

  1. Que Maravilhosa viagem pela Mãe-Natureza!!!Qual Asa-Delta!!!Qual Vôo-Picado!!!
    Aí vão uns breves “acordes” desta Águia-Voadora...

    AH!!! Voando nas cálidas águas do Amor;
    AH!!! Voando no espectro sensual da Paixão;
    AH!!! Voando em Danças de etéreas paisagens;
    AH!!! Voando na plástica sedutora da Mãe-Natura;
    AH!!! Voando na expressão gestual da dança corporal;
    AH!!! Voando por infindos “mundos” de VIDA;

    [Voar não basta – mas Saber Voar dá Prazer em VIVER]

    Artemis

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