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sábado, 23 de junho de 2012

Coisas do AMOR


Coisas do AMOR


Vinha a refletir, ou melhor a sentir o meu estado agora permanente de amor e gratidão e tive um insight interessante que passo a partilhar.
Há momentos em que gostaríamos de receber mas em que nos fechamos a isso por acharmos que não temos nada para dar em troca. Facto interessante é que temos sempre muito para dar quando nos abrimos para receber, porque destapamos o que já lá estava mas parecia não estar!
É que entre dar e receber não há fronteira. É como a dualidade - apenas parece existir mas a realidade de quem nós somos é UNA
E se te permitires receber o que há para receberes? Será que não te darás depois conta do quanto tens para dar? Afinal de contas não deixas de inspirar por teres medo de expirar ou vice versa. É o fluxo natural da vida, dar e receber são um só nesse fluxo e ainda que não queiramos ver o quão abundantes somos, quando nos permitimos receber o que a vida tem para nós, percebemos que afinal não somos escassos – somos infinitamente abundantes!!!
Certo é que quando nos fechamos para Amar o mesmo ocorre com a Vida. Não há fronteira ente Amar e Viver – são a mesma coisa – SER.
Houve tempos em que eu sabia onde era o botão “delete” ou “escape” e em que tinha exímia perícia na construção de muros bem fortes e altos, sabia como se faziam portas sólidas para fechar o meu sentir e até sabia como fingir não sentir e ser o que sinto e sou. Tenho procurado esses botões e habilidades para testar se ainda servem algum propósito, mas por muito que procure não os consigo mais encontrar – felizmente!
Então dei-me conta de que quando nos abrimos totalmente para sentir a Vida por completo, e quando nos rendemos à absoluta transparência de Ser quem somos, não há meio de tapar, ocultar, esquecer, rejeitar o que está lá para ver e permitir. Dei-me conta que se conseguisse tapar uma parte do meu sentir (o que não consigo), taparia toda a minha autenticidade – ou seja, deixaria de ser eu – e, logo, deixaria de VIVER. Poderia dizer, “deixaria de ser inteiramente eu”, mas ou sou eu ou não sou, ou vivo ou sobrevivo, não há aqui meios termos. E acima de tudo, como VIVER é AMAR e vice versa, sou AMOR como sou VIDA – não há forma de ser um sem ser o outro e é esse o principal motivo porque os botões que erguem os muros desapareceram.
Escolho nunca mais dizer que não à Vida, nem erguer muros e fechar portas. Escolho fluir com o meu sentir e deixá-lo livre e solto. E nisto amo, simplesmente, sem motivo ou propósito senão  simplesmente amar. E sei que ao permitir-me amar sem barreiras em mim, recebo esse mesmo amor de volta, pois quando se fecha o amor seja de que forma for e para quem for, fecha-se o próprio fluxo de retorno da vida.
Amar não é uma emoção. É um estado de ser. Esse estado de ser pode ser experienciado de muitas formas distintas em nós mesmos e/ou com diferentes pessoas e obriga à transparência e… à vulnerabilidade… expõe-nos. Sim. E nisto liberta-nos, pois quando nos permitimos deixar o amor fluir, tudo em nós flui de forma natural e encontramo-nos em nós mesmos por nos permitirmos.

Se amar alguém é uma condição para a felicidade? Não. Amar é uma condição para a felicidade. (ponto) Aliás, não há condições para a felicidade para além de ser-se total em cada AGORA. Amar, a alguém em particular ou a tudo, faz parte do fluxo natural em ti.
Terá algum propósito deixar de viver o amor hoje por medo de o perder amanhã? Fará sentido deixar de sentir plenamente agora por se temer não saber gerir depois? Abre-te e vive AGORA tudo o que ÉS contigo e com a própria Vida. E se porventura amas alguém que parece distante de aceitar o teu amor, ama na mesma, o ganho é todo teu!!! O que importa mesmo aqui é como tu Amas, é quanto tu te permites Amar, seja o que for, seja quem for – mas acima de tudo e primeiro que tudo a ti mesmo/a. Ama, Ama, Ama e a Liberdade plena de Ser encontrarás, e a Paixão da Vida te preencherá de verdadeira completude :)




2 comentários:

  1. O meu coração transborda de Felicidade, Amiga!!!
    Amar é, para mim, a escrita vivida de Ser, onde neste "estado de ser" (Aeelah), a plenitude da sua fluidez nos enleva, de facto, de sublime "completude".
    Amar é sentir na Alma de outrém, a sua própria Essência de Ser. Não há, de facto, no AMOR, fronteiras, nem tão pouco finitudes de dar e receber - há simplesmente Amor/Paixão da Vida, vivendo "de verdadeira completude" (Aeelah).

    Bem Hajas pela completude do teu AMOR

    Artemis

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